Sobrevivência ao ser sugado por um tornado é possível, mas extremamente rara

Ser arrastado por um tornado continua entre os cenários naturais mais temidos. Com ventos que podem ultrapassar 300 km/h, esses vórtices destroem construções, arrancam árvores e transformam objetos comuns em projéteis letais. Especialistas explicam que sobreviver após ser engolido por essa coluna de ar é possível, porém depende de combinações muito específicas de fatores.

O que acontece dentro de um tornado

O interior do funil concentra pressão atmosférica baixa, queda de temperatura e grande volume de detritos, como madeira, metal e vidro. Quem é capturado enfrenta forças de aceleração capazes de provocar fraturas múltiplas, ferimentos internos e perda de consciência em segundos. Além disso, a rotação desorienta completamente a vítima, dificultando qualquer chance de reação ou proteção.

Casos raros de sobrevivência

Relatos de pessoas que escaparam com vida mostram um padrão: elas estavam próximas à borda do vórtice, foram arremessadas antes de chegar ao núcleo e caíram sobre superfícies relativamente macias, como plantações ou gramados. Mesmo nesses cenários, os sobreviventes registraram ossos quebrados, lacerações profundas e recuperação prolongada.

Riscos no núcleo do fenômeno

Ficar preso por mais tempo dentro do centro do tornado praticamente elimina a chance de sobreviver. O corpo é atingido repetidas vezes por objetos que podem viajar a centenas de quilômetros por hora, enquanto a força centrífuga lança a pessoa em diferentes direções. Estudos apontam que a combinação de impactos, aceleração e queda subsequente resulta em traumas normalmente incompatíveis com a vida.

Orientação dos meteorologistas

Para especialistas, contar com a sorte de ser expelido rapidamente não é uma estratégia aceitável. A recomendação oficial permanece a busca imediata por abrigo subterrâneo, como porões ou abrigos de tempestade, antes que o tornado atinja a área. Caso não haja estrutura adequada, a orientação é deitar-se em depressões do terreno, protegendo a cabeça e o pescoço.

Com potenciais velocidades equivalentes às de um avião comercial, tornados de categoria F5 — o grau máximo na escala Fujita — transformam qualquer exposição direta em situação crítica. Mesmo equipamentos de proteção oferecem pouco resultado diante da intensidade dos impactos.

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Com informações de Olhar Digital

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Imagem: Justin via olhardigital.com.br

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