Reféns israelenses: famílias confiam em plano de Trump

Reféns israelenses voltaram a alimentar expectativas de liberdade neste sábado ( …), após o Hamas apresentar sua resposta ao plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prevê a libertação de todos os cativos em Gaza.
Entre os familiares, Vicky Cohen — mãe do soldado Nimrod, hoje com 21 anos, sequestrado em 7 de outubro de 2023 — disse ter acordado “com esperança e expectativa, mas também com medo de nova frustração”. Nimrod é um dos 20 reféns que Israel ainda acredita estarem vivos.
Reféns israelenses: famílias confiam em plano de Trump
O documento americano, com 20 pontos, foi bem-recebido pelo grupo palestino, embora a organização exija ajustes antes de confirmar o acordo. Trump escreveu na rede Truth Social que o Hamas “está pronto para uma PAZ duradoura” e pediu que Israel “cesse imediatamente os bombardeios para retirarmos os reféns em segurança”. Horas depois, o premiê Benjamin Netanyahu declarou que Israel “se prepara para implementar imediatamente a primeira fase” do plano.
No ataque de 7 de outubro, 251 pessoas foram sequestradas e cerca de 1.200 israelenses morreram. Udi Goren, primo de Tal Haimi — morto no dia da ofensiva e cujo corpo permanece em Gaza — avalia que, desta vez, um consenso é possível: “Trump está unindo países árabes e o premiê israelense. Precisamos de ação, não de palavras”.
Em nota, a família de Eitan Horn afirmou “ousar acreditar, pela primeira vez em meses de dor, que a libertação de Eitan e dos demais 47 reféns — vivos ou mortos — pode estar próxima”, mas alertou que eles continuam “famintos, torturados e sob risco constante”.
Já Gil Dickman, primo de Carmel Gat — encontrada morta em um túnel quase um ano após o sequestro — ressaltou que outras oportunidades fracassaram: “O anúncio do Hamas mostra disposição; é uma fase crucial para encerrarmos a guerra”.
As negociações devem ser retomadas nos próximos dias no Egito, segundo apurou reportagem da BBC. Israel promete priorizar a liberação imediata dos capturados antes de discutir pontos políticos, enquanto mediadores regionais pressionam por um cessar-fogo sustentado.
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Crédito da imagem: Thierry Monasse/Getty Images
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