Protestos em Barcelona contestam bloqueio de Israel em Gaza

Protestos em Barcelona contestam bloqueio de Israel em Gaza

Protestos em Barcelona contestam bloqueio de Israel em Gaza abriram o sábado com cerca de 70 mil pessoas ocupando a Passeig de Gràcia, segundo a prefeitura local. A manifestação integra uma série de atos na Espanha, Itália e Portugal contra a restrição de ajuda humanitária ao território palestino.

Convocados há semanas por organizações pró-Palestina, os protestos cresceram após a interceptação, por Israel, de uma flotilha que partira de Barcelona com 450 ativistas — 40 deles espanhóis e até um ex-prefeito da cidade — na tentativa de furar o bloqueio.

Protestos em Barcelona contestam bloqueio de Israel em Gaza

Entre bandeiras palestinas, camisetas de apoio e cartazes com frases como “Gaza dói” e “Parem o genocídio”, famílias inteiras e manifestantes de todas as idades exigiram que a União Europeia pressione o governo de Benjamin Netanyahu. “Como podemos assistir a um genocídio ao vivo depois do que a Europa viveu nos anos 1940?”, questionou María Jesús Parra, 63 anos, que viajou uma hora até Barcelona para participar.

Os atos não se limitaram à capital catalã. Em Madrid, Roma, Lisboa e Atenas estão previstas marchas semelhantes ainda neste fim de semana. A Itália já registrou mais de dois milhões de manifestantes na sexta-feira durante uma greve geral em solidariedade a Gaza. De acordo com a BBC, sindicatos e organizações estudantis italianas reforçam a mobilização.

Na Espanha, a simpatia pela causa palestina ganhou força após o premiê Pedro Sánchez classificar a devastação em Gaza como “genocídio” e defender a exclusão de equipes israelenses de competições esportivas. Durante a Volta da Espanha, protestos interromperam diversas etapas por conta da presença de um time de ciclismo de propriedade israelense.

Os protestos ocorrem enquanto o Hamas sinaliza aceitar partes de um plano dos Estados Unidos para encerrar o conflito iniciado em outubro de 2023, quando o ataque do grupo deixou 1.200 mortos e 251 reféns. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 67 mil pessoas foram mortas e quase 170 mil ficaram feridas na ofensiva israelense subsequente, números considerados os mais confiáveis por agências da ONU.

Embora seja improvável que as marchas mudem a política israelense, organizadores esperam incentivar novas mobilizações e pressionar líderes europeus a adotar postura mais firme contra o bloqueio.

Para acompanhar outras atualizações sobre cenário internacional e tecnologia que impactam o mundo, visite nossa editoria de Notícias e tendências e continue informado.

Crédito da imagem: Global News

zairasilva

Olá! Eu sou a Zaira Silva — apaixonada por marketing digital, criação de conteúdo e tudo que envolve compartilhar conhecimento de forma simples e acessível. Gosto de transformar temas complexos em conteúdos claros, úteis e bem organizados. Se você também acredita no poder da informação bem feita, estamos no mesmo caminho. ✨📚No tempo livre, Zaira gosta de viajar e fotografar paisagens urbanas e naturais, combinando sua curiosidade tecnológica com um olhar artístico. Acompanhe suas publicações para se manter atualizado com insights práticos e interessantes sobre o mundo da tecnologia.

Postagens Relacionadas

Go up

Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. OK