Oito motos usadas de até R$ 11 mil que permanecem boas escolhas para 2025

Encontrar uma motocicleta acessível que continue confiável em 2025 é um objetivo de muitos consumidores que dependem do veículo para deslocamentos diários. A Tabela Fipe, referência de preços médios no mercado nacional, indica que ainda existem modelos na faixa de até R$ 11 mil capazes de entregar desempenho adequado, baixo consumo de combustível e manutenção simples. O levantamento a seguir apresenta oito motos usadas que se enquadram nesse teto de valor, descrevendo potência, torque, tipo de transmissão e demais características que o comprador precisa avaliar antes de fechar negócio.
- Como a Tabela Fipe orienta o valor de revenda
- Critérios de escolha das motocicletas
- Honda Biz 110i 2016
- Yamaha YBR 150 Factor 2016 E
- Haojue DK 150 2020
- Shineray Free 150 EFI 2025
- Dafra Next 2015
- Honda Pop 110i 2020
- Honda Biz 125 2012 ES
- Dafra Citycom 300i
- Panorama de potência, torque e cilindrada
- Aspectos a verificar antes da compra
- Conclusão da análise
Como a Tabela Fipe orienta o valor de revenda
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas atualiza mensalmente a Fipe, contemplando carros, motos e veículos comerciais. O índice parte de anúncios e transações efetivadas em todo o território brasileiro, oferecendo ao consumidor um parâmetro confiável para negociar. Para esta seleção, considerou-se a cotação mais recente disponível no site da Mobiauto, parceiro que reproduz os valores da tabela em tempo real. Todos os modelos listados permanecem abaixo ou muito próximos de R$ 11 mil, condição que pode variar de acordo com estado de conservação, quilometragem e região de venda.
Critérios de escolha das motocicletas
Os oito modelos reunidos compartilham alguns fatores determinantes: preço de referência até R$ 11 mil, motores entre 110 cm³ e 300 cm³, adequação a uso urbano e disponibilidade no mercado de seminovos. A lista contempla opções de diferentes marcas e cilindradas para atender perfis variados, de quem busca economia extrema de combustível a quem necessita de um pouco mais de potência sem extrapolar o orçamento.
Honda Biz 110i 2016
Lançada para substituir a Biz 100, a versão 110i chegou às concessionárias em 2016 com injeção eletrônica e um propulsor de 109 cm³. O motor gera 8,3 cv a 7.250 rpm e 0,89 kgfm a 5.500 rpm, números modestos, porém suficientes para deslocamentos urbanos curtos. O sistema semiautomático de quatro marchas elimina o manete de embreagem, facilitando o aprendizado de novos condutores. Freios a tambor em ambas as rodas, tanque para gasolina e opções de cor vermelha ou preta completam o pacote. Na Tabela Fipe, o preço médio permanece dentro da casa dos R$ 10 mil.
Yamaha YBR 150 Factor 2016 E
A YBR 150 Factor é equipada com refrigeração a ar e injeção eletrônica bicombustível, autorizando o uso de etanol ou gasolina. O motor alcança 12,4 cv a 7.500 rpm e 1,3 kgfm a 5.500 rpm, cifras que a posicionam como uma das mais potentes entre as pequenas de 150 cm³. A transmissão manual de cinco velocidades mantém a entrega de força linear, e a partida é elétrica. A simplicidade mecânica pesa a favor do custo de manutenção, enquanto o consumo contido faz da YBR uma alternativa atrativa para o asfalto da cidade.
Haojue DK 150 2020
O modelo 2020 da DK 150 vale-se do motor denominado TSR, que equilibra economia de combustível com desempenho básico. A ficha aponta 11,27 cv oriundos de 149 cm³ e 1,16 kgfm de torque a 6.000 rpm. O assento longo privilegia o conforto e a suspensão foi dimensionada para absorver as irregularidades típicas do pavimento urbano. Pelo valor estimado na Fipe, ela disputa compradores que pretendem migrar de uma 125 cm³ para algo ligeiramente mais forte sem ultrapassar o limite dos R$ 11 mil.
Shineray Free 150 EFI 2025
A Free 150 EFI, mesmo sendo um lançamento recente, já aparece em anúncios de seminovos com baixa quilometragem. O monocilíndrico de 149 cm³ entrega 12 cv. A base de liga leve nas rodas contribui para a redução de peso não suspenso, enquanto itens como alças laterais de apoio e suporte para baú ampliam a praticidade no uso diário. Há ainda freio a disco dianteiro, solução que melhora a eficiência de frenagem em comparação ao tambor tradicional nas faixas iniciais de preço.
Dafra Next 2015
A Next 2015 é a única da lista a ultrapassar os 200 cm³, atingindo 249,4 cm³. O propulsor de um cilindro, quatro tempos, opera com sistema de injeção EFI e oferece 25 cv a 7.500 rpm, com torque de 2,8 kgfm a 6.500 rpm. A transmissão de seis marchas permite melhor aproveitamento do giro do motor, fator que a torna ágil em retomadas. Movida a gasolina, a moto atende quem precisa de desempenho mais vigoroso sem migrar para faixas de preço superiores.
Honda Pop 110i 2020
Concebida como cub de entrada, a Pop 110i possui design compacto e rodas maiores, facilitando a transposição de buracos. O motor de 110 cm³ gera 8,4 cv e torque de 1 kgfm, administrados por câmbio de quatro marchas com embreagem manual. A injeção eletrônica tende a otimizar o consumo de gasolina, enquanto os freios traseiros a tambor mantém o custo de manutenção baixo. Por ser leve e de altura reduzida, é opção frequente entre iniciantes e entregadores que circulam em vias estreitas.
Honda Biz 125 2012 ES
A Biz 125 ES introduz motor OHC monocilíndrico, quatro tempos, também refrigerado a ar. O conjunto flex admite etanol ou gasolina, entregando 9,1 cv de potência e 1,1 kgfm de torque. O disco na roda dianteira e o tambor na traseira formam um sistema de frenagem equilibrado para a categoria. Fiel à proposta “coringa” da linha Biz, o assoalho plano continua servindo de apoio para bagagens de pequeno volume, enquanto o porta-capacete sob o banco mantém a praticidade que tornou o modelo popular.
Dafra Citycom 300i
Entre as opções listadas, o scooter Citycom 300i figura como alternativa para quem busca câmbio automático CVT e desempenho robusto. O motor OHC de 300 cm³ entrega 23 cv e 2,35 kgfm de torque a 5.500 rpm, operando exclusivamente com gasolina e refrigeração líquida. O painel combina velocímetro e conta-giros analógicos, complementados por indicadores de temperatura. A ergonomia típica de scooters — piso plano e escudo frontal — favorece a proteção contra respingos e confere postura de pilotagem relaxada.
Panorama de potência, torque e cilindrada
Considerando apenas as especificações fornecidas, a lista inicia com motores de 8 cv e 110 cm³, caso da Pop 110i, e atinge o pico de 25 cv e quase 250 cm³ na Dafra Next. Entre os extremos, há intermediárias como a YBR 150 Factor, que combina 12 cv a um peso contido, e a Citycom 300i, que privilegia torque elevado graças ao maior deslocamento volumétrico. Tal diversidade comprova que, mesmo com teto de R$ 11 mil, o consumidor pode priorizar economia, desempenho ou comodidade de acordo com a sua necessidade.
Aspectos a verificar antes da compra
Embora a Fipe forneça referência de preço, fatores como manutenção preventiva, estado dos pneus, integridade da estrutura e histórico de revisões influenciam diretamente o custo-benefício de cada unidade disponível. Sistemas de injeção eletrônica, comuns a quase todos os modelos listados, requerem atenção ao sensor de oxigênio e limpeza de bicos, enquanto motos com freios a tambor podem demandar substituição das lonas. No caso de scooters com transmissão CVT, recomenda-se conferir a condição da correia e polias.
Conclusão da análise
As oito motocicletas citadas demonstram que o mercado brasileiro ainda permite encontrar opções versáteis por até R$ 11 mil em 2025. O espectro de escolha vai de modelos essencialmente utilitários, como Honda Pop e Biz 110i, até propostas mais potentes, caso da Dafra Next e do scooter Citycom. Todas elas partilham o propósito de oferecer deslocamento econômico sem comprometer a confiabilidade, comprovando que planejamento e consulta sistemática à Tabela Fipe seguem sendo as principais ferramentas do comprador de veículos usados.
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