Moldávia recebe apoio europeu para adesão à UE
Moldávia recebe apoio europeu para adesão à UE
Moldávia recebe apoio europeu para adesão à UE marcou as celebrações dos 34 anos de independência com a chegada dos líderes da França, Alemanha e Polônia, que reforçaram o compromisso de Bruxelas e alertaram para a “pressão implacável” da Rússia.
Moldávia recebe apoio europeu para adesão à UE
O presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz e o primeiro-ministro polonês Donald Tusk desembarcaram em Chisinau nesta quinta-feira (24) para expressar solidariedade à agenda europeia da nação vizinha da Ucrânia. O trio foi recebido pela presidente Maia Sandu com honras militares, em meio a bandeiras moldavas e da União Europeia.
Em pronunciamento conjunto, Macron definiu a entrada na UE como “escolha clara e soberana” da Moldávia. Merz acusou Moscou de trabalhar “incansavelmente” para minar a liberdade e a prosperidade do país, enquanto Tusk lembrou o caminho polonês rumo à integração europeia e declarou: “Vocês escolheram a paz, não a guerra, e nós apoiamos essa decisão”.
A visita antecede eleições parlamentares cruciais, marcadas para o próximo mês. Pesquisas indicam que o Partido Ação e Solidariedade (PAS), de Sandu, pode perder cadeiras e a maioria, cenário que preocupa Bruxelas diante da possibilidade de avanço de forças pró-Russas.
A presidente, graduada em Harvard e ex-funcionária do Banco Mundial, argumenta que a adesão plena ao bloco é garantia de segurança, sobretudo após a invasão russa da Ucrânia em 2022. “A guerra cruel de Putin mostra diariamente que a Europa significa liberdade e paz, enquanto a Rússia de Putin representa guerra e morte”, afirmou.
Em 2023, Sandu convocou um referendo para incluir o objetivo europeu na Constituição; o “sim” venceu por margem estreita. Meses depois, ela foi reeleita em segundo turno, apesar de denúncias de interferência russa que envolveriam campanhas de desinformação e compra de votos, segundo a BBC.
Para Merz, um eventual recuo ucraniano abriria espaço para novo conflito: “Uma capitulação só daria tempo a Putin para planejar a próxima guerra”. O chanceler reiterou que Europa e Estados Unidos “estão fazendo tudo” para encerrar os combates sem sacrificar a soberania de Kiev.
Enquanto isso, Sandu continua articulando reformas exigidas pelo processo de adesão, iniciado formalmente no ano passado. A estratégia inclui aproximar-se dos pares europeus e tornar “irreversível”, como ela descreve, o caminho rumo ao bloco.
No encerramento da visita, os três chefes de governo prometeram manter apoio financeiro, político e técnico para que a Moldávia acelere as mudanças e se proteja de tentativas de desestabilização.
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Crédito da imagem: Global Images Ukraine via Getty Images
Imagem: Internet
