Mercado Livre reforça combate a produtos falsificados

Mercado Livre reforça combate a produtos falsificados ao registrar, no primeiro semestre de 2025, a detecção proativa de 99% das infrações às regras de venda em sua plataforma, segundo relatório de transparência recém-divulgado.

A companhia informa que mais de 3,7 milhões de tentativas de comercializar itens piratas foram bloqueadas antes mesmo de denúncias de usuários. Esse índice representa 89% de todo o conteúdo retirado do ar por violar direitos de propriedade intelectual.

Mercado Livre reforça combate a produtos falsificados

A ofensiva é coordenada pela Aliança Anti-Pirataria do Mercado Livre (MACA) e pelo Brand Protection Program (BPP), que já reúnem mais de 87 mil direitos de propriedade intelectual cadastrados. O ecossistema combina equipes especializadas, inteligência artificial e modelos de machine learning que vasculham o catálogo em busca de irregularidades.

No período, os sistemas analisaram 647 milhões de publicações; 1,06% acabaram removidas após verificação humana. No Brasil, 1,33 milhão de anúncios foram identificados por oferecer produtos proibidos ou sem autorização, índice superado apenas pela Colômbia, com 3,11 milhões.

O reforço das barreiras ocorre em meio a pressões regulatórias. Em junho, fiscais da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apreenderam eletrônicos irregulares em depósitos da empresa e de concorrentes, fato que impulsionou medidas internas e ações judiciais para comprovar a eficácia do controle.

Além de combater falsificações, o Mercado Livre atendeu 1,4 milhão de solicitações de usuários sobre privacidade, resolvendo 98,3% dos casos de acesso, retificação, cancelamento ou oposição de dados. Autoridades judiciais e administrativas enviaram 384.201 pedidos de informação, respondidos em média em cinco dias.

O relatório completo está disponível no site corporativo da companhia e detalha todas as ações de moderação, segurança e transparência adotadas no semestre.

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Imagem: Divulgação/Mercado Livre