Impacto ambiental da IA: Sora 2 intensifica debate

Impacto ambiental da IA: Sora 2 intensifica debate

Impacto ambiental da IA: Sora 2 intensifica debate ganhou destaque após o lançamento da nova geração do aplicativo de vídeos curtos da OpenAI. O avanço promete revolucionar a criação de conteúdos em alta definição, mas amplia a preocupação de pesquisadores sobre o consumo crescente de energia e água para sustentar sistemas de inteligência artificial.

Robert Diab, professor da Thompson Rivers University, alerta que a demanda por recursos naturais deve se acelerar com o Sora 2. Segundo a Agência Internacional de Energia, data centers já responderam por até 1,5% da eletricidade global em 2023, patamar que pode atingir 1.400 terawatts-hora em 2030, com a IA responsável por um quarto desse salto.

Impacto ambiental da IA: Sora 2 intensifica debate

Além da energia, o resfriamento dos servidores requer volumes expressivos de água. Estimativas indicam que o treinamento do modelo GPT-3 consumiu cerca de 700 mil litros. Projeções apontam que a infraestrutura de IA poderá utilizar até seis bilhões de metros cúbicos anuais de água até 2027, pressionando ainda mais um recurso já escasso em várias regiões.

Diab observa que o custo ambiental não se limita ao funcionamento de data centers. A fabricação de novos chips, indispensáveis para melhorar o desempenho dos algoritmos, envolve minerais raros, processos industriais intensivos e linhas de produção que demandam energia adicional. Mesmo com ganhos de eficiência, o volume total de processamento previsto para sistemas como o Sora 2 tende a manter a curva de emissões em alta.

A discussão ganha urgência porque, de acordo com a Agência Internacional de Energia, uma única interação do usuário consome pouca eletricidade, mas a soma de bilhões de prompts e a operação contínua de servidores promovem um efeito cascata sobre a matriz energética global. Especialistas defendem transparência das empresas quanto ao gasto real de recursos e a adoção de políticas públicas que viabilizem a expansão digital de forma sustentável.

Em síntese, o consenso acadêmico é de que o progresso da inteligência artificial não deve ser interrompido, mas precisa ocorrer sob parâmetros claros de responsabilidade ambiental, contemplando limites de consumo e investimentos em energia renovável.

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Crédito da imagem: JarTee/Shutterstock

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