Elon Musk é cobrado por abuso infantil no X

Elon Musk é cobrado por abuso infantil no X

Elon Musk é cobrado por abuso infantil no X depois que “Zora”, vítima de exploração sexual infantil nos Estados Unidos, pediu que a rede social exclua links que negociam imagens de seu abuso há mais de 20 anos.

Elon Musk é cobrado por abuso infantil no X

A denúncia veio à tona em investigação da BBC que expôs contas do X oferecendo milhares de fotos e vídeos de crianças para pedófilos. Entre o material, estavam registros do crime contra Zora, compartilhados por um suposto comerciante sediado em Jacarta, Indonésia, que mantinha mais de 100 perfis quase idênticos para driblar suspensões.

Segundo a reportagem, a negociação era promovida abertamente: o perfil usava imagem de uma criança como avatar, emojis sugestivos e redirecionava compradores ao aplicativo Telegram, onde eram oferecidos “pacotes VIP” com conteúdo que incluía estupro infantil. A equipe se passou por cliente, recebeu dados bancários indonésios e rastreou o titular da conta, que negou envolvimento.

Zora, abusada por um parente e cujo agressor já foi condenado, afirma que “cada revenda reativa o trauma”. Ela relata perseguição on-line por colecionadores de pornografia infantil e culpa as plataformas pela circulação contínua dos arquivos. “Meu corpo não é mercadoria”, declarou.

A dimensão do problema é confirmada por estatísticas: em 2023 o National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC) recebeu mais de 20 milhões de alertas de conteúdo ilegal enviados por empresas de tecnologia.

Procurada, a X reiterou “tolerância zero” à exploração infantil, garantindo investimento em ferramentas de detecção e colaboração com o NCMEC e autoridades. Ainda assim, especialistas do Canadian Centre for Child Protection dizem que suspender contas é “o mínimo”, pois criminosos retornam rapidamente com novos perfis.

O Telegram, citado na investigação, sustenta ter banido 565 mil canais relacionados a CSAM em 2025 e conta com mais de mil moderadores dedicados ao tema, além de monitoramento proativo de conteúdo público.

Ao apelar diretamente ao proprietário do X, Zora foi enfática: “Se você protegeria seus filhos sem hesitar, faça o mesmo por nós. A hora de agir é agora”.

Casos como este revelam as lacunas na moderação das redes sociais e reforçam a urgência de políticas mais rígidas para impedir que abusadores explorem crianças e revivam o trauma das vítimas.

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Crédito da imagem: BBC

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Imagem: Internet

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