De Freeza a Muzan Kibutsuji: 10 personagens de anime mais cruéis que Sukuna em Jujutsu Kaisen

Sukuna, reconhecido como o "Rei das Maldições" em Jujutsu Kaisen, simboliza o ápice da ameaça dentro de sua própria narrativa. Cruel, extremamente poderoso e indiferente à vida humana, ele é tratado por aliados e adversários como um fenômeno de destruição inevitável. Ainda assim, o vasto universo dos animes apresenta antagonistas que alcançam patamares de maldade que ultrapassam até mesmo a fúria de Sukuna. A seguir, estão dez personagens cujas ações revelam escalas de dor, devastação e frieza ainda mais amplas.
- Freeza – O terror interplanetário
- Donquixote Doflamingo – Crueldade em Dressrosa e além
- Esdeath – A estética da dor
- Shou Tucker – A ambição que devorou a própria família
- Griffith – A perda de humanidade no Eclipse
- Father – A alquimia do sacrifício em massa
- Yhwach – Tirania com pretensões cósmicas
- Makima – Manipulação silenciosa e devastadora
- Madara Uchiha – Paz através da ilusão eterna
- Muzan Kibutsuji – Imortalidade a qualquer preço
Freeza – O terror interplanetário
Quem: Freeza, um conquistador galáctico.
O que faz: Destrói planetas inteiros para demonstrar poder e espalhar medo.
Como age: Calcula cada ataque; não atira por impulso, mas por prazer premeditado.
Porquê: A motivação é a dominação absoluta, guiada unicamente por ego.
Freeza figura entre os vilões mais icônicos justamente porque combina força avassaladora com deleite pelo sofrimento alheio. A explosão do Planeta Vegeta, conduzida sem hesitação, comprova seu desprezo total pelas vidas que aniquila. Diferentemente de uma força caótica como Sukuna, que muitas vezes age por pura espontaneidade, Freeza trabalha com planejamento frio, articulando atos de genocídio em larga escala para manter seu reinado de terror.
Donquixote Doflamingo – Crueldade em Dressrosa e além
Quem: Donquixote Doflamingo, ex-Shichibukai e soberano do submundo.
O que faz: Manipula indivíduos, reinos e mercados ilegais como um titereiro.
Como age: Controla pessoas como marionetes e destrói famílias inteiras para diversão.
Porquê: Busca influência contínua e entretenimento à custa do sofrimento alheio.
Doflamingo dança entre a crueldade psicológica e a violência física com naturalidade assustadora. O caos instalado em Dressrosa expõe seu alcance: da manipulação de destinos pessoais ao colapso de estruturas sociais inteiras. Se Sukuna personifica destruição instintiva, Doflamingo apresenta uma tirania sustentada por estratégia, onde o horror é meticulosamente arquitetado e mantido.
Esdeath – A estética da dor
Quem: Esdeath, general que idolatra a guerra.
O que faz: Enaltece tortura, genocídio e massacres como parte de sua ideologia.
Como age: Planeja batalhas e punições com rigor quase artístico.
Porquê: Acredita que "apenas os fortes sobrevivem" e encontra beleza no sofrimento.
Esdeath representa a maldade consciente, pois transforma o campo de batalha em palco e a dor alheia em espetáculo. Em vez de reagir a ameaças, ela procura conflitos e amplia o alcance da violência, comprovando uma disposição para o extermínio muito além do impulso. Essa postura, baseada em prazer pessoal aliado à doutrina da força, supera a destruição impulsiva de Sukuna ao adicionar um componente ideológico perverso.
Shou Tucker – A ambição que devorou a própria família
Quem: Shou Tucker, alquimista federal.
O que faz: Sacrifica filha e cachorro para criar uma quimera falante.
Como age: Age dentro de casa, longe de batalhas, motivado por vaidade.
Porquê: Deseja preservar reconhecimento profissional.
Tucker demonstra que a maldade pode florescer em ambientes cotidianos. Seu crime, cometido em busca de status, não se ampara em poderes cósmicos nem em guerras grandiosas; deriva, sim, de egoísmo puro e da ausência de qualquer limite moral. Esse ato, íntimo e chocante, mostra que a crueldade humana pode superar a devastação sobrenatural, pois brota de escolha consciente e deliberada.
Griffith – A perda de humanidade no Eclipse
Quem: Griffith, líder que sacrifica seu próprio exército.
O que faz: Entrega o Bando do Falcão em ritual para ascender como demônio.
Como age: Substitui amizades por ambição e destrói laços à beira da morte.
Porquê: Busca poder ilimitado e realização de sonhos pessoais.
A traição de Griffith rompe as fronteiras entre camaradagem e perversidade. O Eclipse, evento que ceifou vidas e sonhos de seus seguidores, evidencia uma frieza absoluta: homens e mulheres que lutaram ao lado dele tornam-se mero degrau. Sua transformação em Femto implica elevação de poder, mas também a completa anulação de empatia, caracterizando um nível de maldade que eclipsa o caos de Sukuna em profundidade emocional.
Father – A alquimia do sacrifício em massa
Quem: Father, artífice de conspiração nacional.
O que faz: Planeja sacrificar centenas de milhares para chegar à divindade.
Como age: Manipula governos e eventos históricos, usando humanos como peças descartáveis.
Porquê: Almeja unificação completa e poder absoluto.
Father não se contenta com carnificina pontual; ele concebe um projeto que exige mortes em proporção de catástrofe. Sua ausência de humanidade converte cidades inteiras em simples combustível alquímico. Enquanto Sukuna destrói por satisfação própria, Father elabora um tabuleiro complexo em que vidas humanas perdem qualquer valor intrínseco, tornando-o ainda mais perigoso pela escala planejada de seu objetivo.
Yhwach – Tirania com pretensões cósmicas
Quem: Yhwach, rei dos Quincies.
O que faz: Massacra exércitos, destrói mundos espirituais e absorve vida.
Como age: Elimina até subordinados considerados inúteis, guiado por visão messiânica.
Porquê: Pretende remodelar o mundo de acordo com sua própria lógica.
O poder de Yhwach vai além do plano físico, alcançando dimensões espirituais. Sua frieza em extinguir aliados demonstra que nenhuma relação o detém. A missão de reescrever a ordem universal legitima, para ele, genocídios repetidos. Esse senso de destino divino posiciona sua crueldade acima da ferocidade de Sukuna, pois mistura fé distorcida e autoridade absoluta.
Makima – Manipulação silenciosa e devastadora
Quem: Makima, autoridade na Public Safety.
O que faz: Controla pessoas emocionalmente vulneráveis e extermina alvos à distância.
Como age: Oculta intenções sob aparência gentil e abusa de laços pessoais.
Porquê: Utiliza vidas alheias como instrumentos para alcançar objetivos estratégicos.
A crueldade de Makima manifesta-se mais na mente do que no campo de batalha. Ela mina autoestima, manipula afeição e converte confiança em arma. O sacrifício de terceiros ocorre sem hesitação, encoberto por um verniz de cordialidade. Tal abuso psicológico gera danos duradouros, mostrando uma maldade que supera o confronto físico descontrolado de Sukuna por ser meticulosa, constante e invisível à primeira vista.
Madara Uchiha – Paz através da ilusão eterna
Quem: Madara Uchiha, revolucionário do mundo ninja.
O que faz: Tenta lançar toda a humanidade em um genjutsu infinito.
Como age: Destrói territórios e elimina opositores para viabilizar o plano.
Porquê: Acredita que seu método extremo é o único caminho para a paz.
Madara justifica devastação global com a promessa de um “sonho” coletivo. Ao submeter todas as pessoas a uma ilusão eterna, retira delas livre-arbítrio e individualidade. Essa abordagem transforma a busca pela paz em instrumento de tirania. Nesse ponto, o impacto supera a brutalidade direta de Sukuna, pois Madara almeja sufocar a consciência coletiva da humanidade inteira.
Muzan Kibutsuji – Imortalidade a qualquer preço
Quem: Muzan Kibutsuji, fonte original dos Onis.
O que faz: Converte humanos em demônios e extermina quem falha em servi-lo.
Como age: Opera há séculos, manipulando famílias e despachando subordinados sem remorso.
Porquê: Busca imortalidade absoluta e proteção própria.
Muzan enxerga cada ser humano como possível recurso, e cada Oni como peça descartável. Seu desprezo estende-se inclusive à própria criação, destruída com a mesma frieza com que foi moldada. Essa relação utilitarista, mantida durante séculos, implica um rastro de dor mais longo e sistemático que a selvageria de Sukuna. A certeza de que vidas inteiras são sacrificadas apenas para prolongar a existência de um único indivíduo revela uma maldade calculada e duradoura.

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