YouTube paga Trump após banir conta em 2021; US$ 24,5 mi

YouTube paga Trump após banir conta em 2021; US$ 24,5 mi

YouTube paga Trump para pôr fim ao processo aberto após a remoção do perfil do então presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2021. Pelo acordo, a plataforma desembolsará US$ 24,5 milhões (R$ 130,4 milhões), encerrando a disputa judicial que se arrastava mesmo depois da reativação da conta, em 2023.

Segundo documentos do tribunal da Califórnia, US$ 22 milhões (R$ 117,1 milhões) serão destinados a um fundo de revitalização do National Mall, em Washington, e à construção de um salão de baile na Casa Branca. Outros US$ 2,5 milhões (R$ 13,3 milhões) contemplarão partes envolvidas, como a União Conservadora Americana.

YouTube paga Trump após banir conta em 2021; US$ 24,5 mi

O Google, controlador do YouTube, confirmou o acordo sem admitir responsabilidade. A audiência que analisaria o caso estava marcada para 6 de outubro, mas foi cancelada após o entendimento entre as partes. O montante não deve afetar significativamente a Alphabet, cuja capitalização de mercado supera US$ 3 trilhões, alta de 25% desde a posse de Trump em seu segundo mandato.

A suspensão do canal ocorreu após a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores do republicano contestaram, sem provas, a vitória do democrata Joe Biden. O episódio deixou cinco mortos e mais de 140 feridos, gerando a abertura de 1,5 mil processos criminais, com penas que chegam a 22 anos de prisão.

Essa é a terceira grande tecnologia a fechar acordo semelhante com Trump. A Meta pagou US$ 25 milhões pela suspensão do perfil no Facebook, enquanto o antigo Twitter acertou US$ 10 milhões. Veículos de mídia também negociaram indenizações, como a ABC News (US$ 15 milhões) e a Paramount (US$ 16 milhões).

Desde o banimento nas principais redes, Trump lançou a Truth Social, em 2022, onde mantém 10,6 milhões de seguidores. Dados da plataforma Similarweb indicam que 66% do público é masculino e a faixa etária predominante está entre 25 e 34 anos. O aplicativo reúne cerca de dois milhões de usuários ativos, segundo a Demand Sage.

De acordo com a Associated Press, o texto final do acordo reforça que não há confissão de culpa por parte do YouTube, mas reconhece o direito de Trump de buscar compensação pelos prejuízos supostamente causados pela suspensão.

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Crédito da imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock

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