Tiroteio em escola católica de Minneapolis é crime de ódio
Tiroteio em escola católica de Minneapolis é crime de ódio
Tiroteio em escola católica de Minneapolis é crime de ódio deixou duas crianças mortas e 17 feridas na manhã de quarta-feira (06), quando um atirador abriu fogo contra fiéis que participavam de uma missa de início de ano letivo na Igreja da Anunciação, no sul da cidade.
Tiroteio em escola católica de Minneapolis é crime de ódio
O FBI classificou o ataque como terrorismo doméstico e crime de ódio voltado contra católicos. Em publicação na rede X, o diretor Kash Patel confirmou que a agência lidera a investigação, em cooperação com autoridades locais.
Segundo a polícia, o agressor — identificado como Robin Westman, 23 anos — disparou dezenas de vezes do lado de fora, utilizando um fuzil, uma espingarda e uma pistola. Westman, que morreu por ferimento autoinfligido, também lançou uma bomba de fumaça no local. Não há indício de tiros dentro do templo, já que nenhuma cápsula foi recolhida no interior do prédio.
As vítimas fatais tinham oito e dez anos. Outras 17 pessoas, quase todas crianças, receberam atendimento hospitalar. Um aluno de dez anos contou à emissora local WCCO que sobreviveu porque um colega se deitou sobre ele e acabou baleado nas costas. “Achei que ele fosse morrer, mas agora está melhor”, afirmou.
Robin Westman, cujo nome foi legalmente alterado de Robert em 2020, era filho de Mary Grace Westman, ex-funcionária da escola, aposentada em 2021. Um texto que o suspeito programara para ser publicado on-line no momento do ataque foi retirado do ar pelos investigadores.
O prefeito Jacob Frey classificou o episódio como “ato deliberado de violência contra crianças inocentes”. Já o papa Leo XIV declarou estar “profundamente entristecido” pela tragédia. O presidente Donald Trump determinou luto oficial, com a bandeira a meio mastro na Casa Branca.
Casos de violência armada em locais religiosos não são raros nos Estados Unidos. Dados compilados pelo BBC News mostram aumento de ataques motivados por intolerância religiosa no país.
Em meio à dor, vizinhos levaram flores à igreja, expressando choque e revolta. O governador Tim Walz lamentou que “nenhuma comunidade devesse enfrentar um dia como este”, enquanto a polícia reforçou a segurança em templos católicos da região.
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Crédito da imagem: BBC News
Imagem: Internet
