The Game Awards 2025: indicados ao Jogo do Ano, destaques e todas as plataformas disponíveis

O The Game Awards 2025 chega em 11 de dezembro, às 21h30 (horário de Brasília), reafirmando-se como a maior celebração anual da indústria de jogos eletrônicos. A premiação cobre todo o espectro do mercado — de superproduções orçamentárias a projetos independentes — e concentra a maior expectativa na categoria Game of the Year (GOTY). São seis concorrentes cuja seleção reconhece criatividade, impacto cultural e excelência técnica.
O público poderá acompanhar a cerimônia em três frentes. Os canais oficiais no YouTube e na Twitch continuam disponíveis, enquanto o Prime Video assume pela primeira vez a transmissão simultânea, ampliando o alcance para quem prefere serviços sob demanda. O palco principal dos anúncios e reconhecimentos estará nos Estados Unidos, mas a veiculação digital garante um evento global em tempo real.
- Clair Obscur: Expedition 33
- Death Stranding 2: On the Beach
- Donkey Kong Bananza
- Hades II
- Hollow Knight: Silksong
- Kingdom Come: Deliverance II
- Por dentro da premiação: categorias adicionais em evidência
- Quando, onde e como assistir
- Panorama dos indicados ao Jogo do Ano
- Impacto cultural e expectativas
Clair Obscur: Expedition 33
Plataformas: PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC
Produzido pela Sandfall Interactive, o título introduz uma atmosfera que mistura Belle Époque sombria e surrealismo pictórico. A narrativa acompanha voluntários empenhados em derrotar a Paintress, antagonista responsável pelo ritual anual conhecido como Gommage, que apaga a existência de pessoas acima de determinada idade. O jogo combina batalhas em turnos com elementos em tempo real, criando estratégias dinâmicas que se integram ao visual marcante. A indicação ao GOTY coloca a produtora em um novo patamar de reconhecimento e evidencia a recepção positiva à sua direção artística autoral.
Death Stranding 2: On the Beach
Plataforma: PlayStation 5
Sequência do universo concebido por Hideo Kojima, o novo capítulo desloca a ação para uma Austrália pós-apocalíptica. Sam Porter Bridges regressa com a missão de conectar comunidades sobreviventes por meio da rede quiral, evitando outra ameaça de extinção. O projeto sustenta a assinatura cinematográfica do estúdio, reforçando temas de fragilidade humana e interdependência. A presença entre os finalistas sublinha o peso cultural que as produções de Kojima exercem dentro e fora do meio de entretenimento interativo.
Donkey Kong Bananza
Plataforma: Nintendo Switch 2
Primeira aventura 3D de Donkey Kong desde 1999, o jogo inaugura o catálogo principal da nova geração de consoles da Nintendo. O gorila mais famoso dos videogames parte em busca de um artefato capaz de realizar desejos, ao lado da personagem Pauline. Estruturas sandbox, cenários totalmente destrutíveis e evolução baseada em diamantes em forma de banana oferecem exploração aprofundada e combate variado. O sucesso comercial já posiciona a obra como um dos pilares do ano para a fabricante japonesa.
Hades II
Plataformas: PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2
A Supergiant Games apresenta sua primeira continuação direta. A protagonista é Melinoë, princesa do Submundo, determinada a enfrentar Chronos com ajuda dos deuses do Olimpo. Novas áreas, sistemas expandidos e ação mais ritmada mantêm o DNA de roguelike elogiado no título original. Ao equilibrar narrativa mitológica, arte estilizada e mecânicas refinadas, o estúdio reforça seu prestígio e garante uma vaga entre os projetos mais completos de 2025.
Hollow Knight: Silksong
Plataformas: PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S
Desenvolvido pela Team Cherry, o aguardado sucessor de Hollow Knight transformou-se de expansão em novo jogo autônomo ao longo de seis anos de produção. O enredo acompanha Hornet, ex-princesa-protetora de Hallownest, capturada e levada ao reino de Pharloom. A agilidade ampliada da personagem, biomas diversos e escala de mundo aumentada resultaram em forte repercussão entre jogadores. A distribuição multiplataforma assegura um alcance considerável e reforça a candidatura ao troféu principal.
Kingdom Come: Deliverance II
Plataformas: PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S
A Warhorse Studios expande o conceito de realismo histórico. O protagonista recebe opções de personalização mais profundas, enquanto as duas regiões exploráveis oferecem um cotidiano influenciado por escolhas narrativas complexas. Combate aperfeiçoado, introdução de bestas e armas de fogo rudimentares — inclusive para uso a cavalo — e sistema de diálogos revisto compõem um pacote que alinha autenticidade medieval e liberdade de abordagem. O espaço entre os seis finalistas demonstra a valorização de projetos focados em verossimilhança.
Por dentro da premiação: categorias adicionais em evidência
Embora o prêmio de Jogo do Ano concentre as atenções, outras distinções atraem público e crítica. Três produções despontam em segmentos específicos, refletindo diversidade temática e tecnológica.
Ghost of Yōtei — Indicado a Melhor Direção de Jogo e Melhor Narrativa, o título funciona como sequência independente de Ghost of Tsushima. Ambientado em um Japão fictício, acompanha a mercenária Atsu na busca por vingança contra o grupo Yōtei Six, responsável pelo massacre de sua família. Paisagens amplas e abordagem espiritual compõem o pano de fundo para combates ágeis.
Split Fiction — Nome que surge entre os finalistas de Melhor Direção, a experiência cooperativa da Hazelight Studios mantém o enfoque em dupla. As escritoras Mio e Zoe, presas dentro das próprias obras, alternam entre mundos de ficção científica e fantasia, cada qual com habilidades e desafios específicos.
Silent Hill f — Indicado a Melhor Narrativa, o jogo retoma a franquia de terror psicológico. Situado na cidade fictícia de Ebisugaoka nos anos 1960, coloca a estudante Hinako Shimizu contra uma névoa que engole a região. Quebra-cabeças, criaturas grotescas e sensação constante de vulnerabilidade restabelecem os elementos clássicos da série.
Quando, onde e como assistir
A solenidade ocorre em 11 de dezembro, com início às 21h30 no fuso de Brasília. Os espectadores dispõem de três opções oficiais de transmissão:
• YouTube — canal dedicado ao evento, gratuito e de fácil acesso.
• Twitch — alternativa para o público já integrado à plataforma de lives.
• Prime Video — estreia na cobertura, oferecendo o show dentro do catálogo do serviço de assinatura.
Ao optar por qualquer uma das rotas, o espectador acompanha anúncios, trailers, performances musicais e a revelação de vencedores em tempo real. Para quem se interessa por bastidores da indústria, a premiação também serve de termômetro das tendências criativas e tecnológicas que devem pautar o ano seguinte.
Panorama dos indicados ao Jogo do Ano
O quadro a seguir sintetiza as informações essenciais sobre cada concorrente, destacando seus pontos de notoriedade e os sistemas em que podem ser jogados:
Clair Obscur: Expedition 33 — Combate em turnos com execução em tempo real; ambientação surrealista; disponível em PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.
Death Stranding 2: On the Beach — Continuação de narrativa existencial; cenários australianos; exclusivo de PlayStation 5.
Donkey Kong Bananza — Retorno em 3D do mascote; fases sandbox destrutíveis; exclusivo de Nintendo Switch 2.
Hades II — Roguelike mitológico com protagonista Melinoë; ação refinada; disponível em PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2.
Hollow Knight: Silksong — Continuação aguardada; mundo ampliado; múltiplas plataformas incluindo gerações anteriores.
Kingdom Come: Deliverance II — Realismo histórico avançado; escolhas que mudam comunidades; disponível em PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.
Impacto cultural e expectativas
A composição do grupo finalista evidencia tendências distintas. Há espaço para obras autorais como Clair Obscur, expansões de universos consolidados, exemplificadas por Death Stranding 2, e ícones da cultura pop representados por Donkey Kong Bananza. Jogos independentes de orçamento menor, caso de Hades II e Silksong, competem em pé de igualdade com projetos de estúdios maiores, reforçando a premissa do The Game Awards de valorizar criatividade acima de escala financeira. O realismo histórico de Deliverance II completa o retrato, mostrando que rigor de pesquisa também conquista espaço.
A combinação de gêneros — RPG por turnos, aventura de ação cinematográfica, plataforma 3D, roguelike, metroidvania e RPG histórico — revela um ano diversificado. Cada título chega ao palco carregando comunidades apaixonadas, expectativas de vendas e possíveis repercussões para futuras sequências ou franquias derivadas. A escolha final do vencedor, entretanto, ficará nas mãos da banca especializada aliada ao voto popular, fórmula que equilibra análise crítica e recepção dos jogadores.
Independentemente do resultado, as indicações funcionam como selo de qualidade, influenciando listas de melhores do ano e impulsionando catálogos digitais e físicos. Para quem busca novas experiências ou pretende adquirir um console específico, conhecer as plataformas de cada concorrente é o primeiro passo para entrar em contato com o que a indústria ofereceu de mais notável em 2025.

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