Tamanho real da África exige correção de mapas escolares

Tamanho real da África exige correção de mapas escolares

Tamanho real da África exige correção de mapas escolares

Tamanho real da África exige correção de mapas escolares é o foco de uma campanha que pressiona escolas, organizações e meios de comunicação a substituir a projeção de Mercator pelo modelo Equal Earth, considerado mais fiel às proporções do planeta.

Índice

Tamanho real da África exige correção de mapas escolares

Na projeção de Mercator, Groenlândia e África parecem ter dimensões semelhantes, mas na Equal Earth caberiam 14 Groenlândias dentro do continente africano. Criado no século XVI para navegação, o mapa de Mercator aumenta áreas próximas aos polos e reduz a escala de regiões equatoriais, como África e América do Sul.

Campanha ganha apoio da União Africana

Os grupos de defesa Africa No Filter e Speak Up Africa lançaram em abril a iniciativa “Correct The Map”, conclamando escolas, organismos internacionais e veículos de imprensa a adotar a Equal Earth. Em 14 de agosto, a União Africana, que reúne 55 países, endossou oficialmente o movimento, considerado pelos organizadores um avanço decisivo.

“Corrigir o mapa não é apenas uma questão africana, mas de verdade e precisão que afeta o mundo inteiro”, afirmou Fara Ndiaye, vice-diretora do Speak Up Africa. Segundo ela, a representação reduzida “minimiza a importância demográfica, econômica e estratégica” de um continente com mais de 1,4 bilhão de habitantes.

Críticas acadêmicas ao uso de Mercator

Para o geógrafo Mark Monmonier, da Universidade de Syracuse, a projeção de Mercator “é obsoleta” fora da navegação. Ele lembra que gráficos de barras ainda são a forma mais exata de comparar áreas, mas destaca que mapas que seguem a curvatura terrestre, como a Equal Earth, oferecem escala muito mais próxima da realidade.

Embora o National Geographic e outras instituições já prefiram projeções equivalentes, a Mercator continua presente em salas de aula e plataformas digitais. O Google Maps adotou um globo 3D na versão desktop em 2018, mas o aplicativo móvel ainda inicia na projeção tradicional, permitindo ao usuário alternar entre os formatos.

Quer entender mais sobre a evolução dos mapas e outras inovações geoespaciais? Visite nossa editoria de Ciência e Tecnologia e acompanhe as tendências.

Crédito da imagem: Global News

zairasilva

Olá! Eu sou a Zaira Silva — apaixonada por marketing digital, criação de conteúdo e tudo que envolve compartilhar conhecimento de forma simples e acessível. Gosto de transformar temas complexos em conteúdos claros, úteis e bem organizados. Se você também acredita no poder da informação bem feita, estamos no mesmo caminho. ✨📚No tempo livre, Zaira gosta de viajar e fotografar paisagens urbanas e naturais, combinando sua curiosidade tecnológica com um olhar artístico. Acompanhe suas publicações para se manter atualizado com insights práticos e interessantes sobre o mundo da tecnologia.

Postagens Relacionadas

Go up

Usamos cookies para garantir que oferecemos a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. OK