Sucesso do iPhone 17 coloca Apple prestes a ultrapassar Samsung como maior fabricante global

Sucesso do iPhone 17 coloca Apple prestes a ultrapassar Samsung como maior fabricante global

O desempenho comercial da linha iPhone 17 reposicionou a Apple no topo das projeções para o mercado de smartphones. Levantamento da consultoria Counterpoint Research indica que, em 2025, o volume de aparelhos vendidos pela companhia deve ultrapassar o da Samsung, devolvendo à marca norte-americana o posto de maior fabricante global. A expectativa resulta de uma combinação de crescimento expressivo na China, aceleração das vendas em escala mundial e de sinais de que o ciclo de substituição de aparelhos atinge um momento decisivo.

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Reação imediata do mercado após o lançamento

Logo após a chegada dos novos modelos, a Apple registrou incremento significativo de demanda. De acordo com a Counterpoint, as vendas de iPhones aumentaram 22 % na China em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse avanço coloca a empresa em vantagem em um dos mercados mais competitivos do planeta, onde fabricantes locais exercem forte pressão de preço e variedade de catálogo. O resultado chinês funciona como termômetro, pois o país costuma ditar tendências de adoção e impacto em outras regiões asiáticas.

Crescimento global reforçado pela série iPhone 17

Além do desempenho asiático, a consultoria identificou expansão de 37 % no volume de iPhones vendidos em todo o mundo, comparando 2025 a 2024. Esse salto global consolida o ritmo de crescimento que a marca vinha tentando retomar após oscilações observadas no auge da pandemia. O acréscimo é essencial para mudar a ordem do ranking mundial, pois coloca a Apple em trajetória de alta mais acentuada que a dos concorrentes diretos.

Outro indicador apontado pela Counterpoint diz respeito às remessas (shipments) projetadas para o ano. Segundo a estimativa, os embarques de iPhones devem avançar cerca de 10 % em 2025, mais que o dobro dos 4,6 % previstos para a Samsung. Embora a diferença percentual pareça modesta, a elasticidade de crescimento da Apple, somada ao alto valor médio por aparelho, tende a gerar impacto proporcionalmente maior em receita e participação de mercado.

Ciclo de substituição chega ao ponto de inflexão

A análise da consultoria sugere que muitos consumidores que compraram iPhones no período de forte demanda ocasionada pela covid-19 agora entram na fase de atualização. Segundo o analista Yang Wang, esse fenômeno cria um pico de substituições que coincide com a disponibilidade de modelos mais recentes, dotados de melhorias em desempenho, fotografia e eficiência energética. Quando o usuário percebe que o software, as câmeras ou a bateria do aparelho adquirido há três ou quatro anos já não atendem plenamente às necessidades, a propensão a trocar de dispositivo se intensifica.

Esse momento é considerado estratégico para qualquer fabricante. A Apple, ao conseguir alinhar o lançamento de uma geração bem-recebida com a maturação do ciclo de troca, converte o interesse latente em vendas efetivas. A sincronização entre tecnologia oferecida e janela de renovação do consumidor explica parte da vantagem prevista sobre a Samsung, cuja base de usuários apresenta ritmo de atualização diferente.

Impacto do mercado de usados no fluxo de vendas

A Counterpoint chama atenção ainda para o volume de dispositivos de segunda mão em circulação. Entre 2023 e o segundo trimestre de 2025, aproximadamente 358 milhões de iPhones passaram pelo mercado de usados. Embora esse segmento possa parecer concorrente da venda de novos, ele também cria efeito de escada: usuários que compram aparelhos seminovos entram no ecossistema Apple e, no futuro, tendem a migrar para modelos atuais. Além disso, a revenda de um iPhone antigo costuma financiar parte da aquisição de um dispositivo recém-lançado, estimulando a compra de unidades zero quilômetro.

Na prática, o mercado secundário amplia a circulação da marca, estende a vida útil dos produtos e sustenta a percepção de valor de recompra, um componente decisivo no momento da troca. Para a Apple, esse ciclo fechado fortalece o ecossistema de serviços e cria incentivo adicional para atualizações periódicas.

Panorama do mercado global até 2029

No cenário amplo, a Counterpoint prevê expansão de 3,3 % para o mercado de smartphones em geral. Dentro desse crescimento modesto, a Apple desponta como candidata a manter a liderança global pelo menos até 2029. O prognóstico baseia-se não apenas na atual linha de produtos, mas também na capacidade da empresa de lançar categorias que renovem o interesse do público sem depender exclusivamente de especificações incrementais.

A consultoria destaca que, mesmo com a retomada gradual de economias pós-pandemia, o consumidor tornou-se mais racional na escolha de novos dispositivos. Por isso, marcas que conseguem oferecer valor percebido — seja por longevidade de software, seja por integração com serviços — tendem a reter e atrair usuários. A Apple se beneficia desse posicionamento ao combinar hardware, sistema operacional próprio e um portfólio crescente de assinaturas digitais.

Novas categorias podem alargar a vantagem competitiva

Entre os lançamentos especulados pela própria Counterpoint estão o primeiro iPhone dobrável e a possível versão iPhone 17e. Um modelo com tela flexível abriria espaço na faixa premium destinada a dispositivos com formato inovador, nicho no qual a Samsung hoje concentra boa parte da oferta. Já a variante “e”, caso confirmada, pode representar alternativa de preço intermediário, ampliando o alcance da Apple em mercados emergentes e em públicos sensíveis ao custo de entrada.

Essa diversificação de catálogo tende a criar camadas adicionais de defesa contra a concorrência. Com um aparelho dobrável, a marca alcança consumidores interessados em formato híbrido de smartphone e tablet. Com uma edição mais acessível, captura usuários cujo primeiro contato com a Apple ocorre via modelos anteriores ou recondicionados. As duas iniciativas reforçam o efeito de rede: quanto maior a base instalada, mais relevantes se tornam os serviços e acessórios que compõem a receita recorrente da companhia.

Projeções frente à concorrência direta

A Samsung, segundo a consultoria, terá crescimento previsto de 4,6 % em 2025. Esse ritmo, inferior ao estimado para a Apple, indica que a disputa pela liderança não depende apenas de quantidade de modelos ou de amplitude geográfica, mas do timing de renovação de portfólio. Embora a fabricante sul-coreana mantenha portfólio extenso — de aparelhos básicos a dobráveis sofisticados —, o dinamismo das vendas premium mostra-se decisivo para o ranking de receita e de remessas.

Por enquanto, a projeção sugere vantagem para a Apple, mas a liderança efetiva dependerá da continuidade do desempenho favorável durante todo o ano fiscal. Quaisquer atrasos em produção, mudanças cambiais ou flutuações de demanda regional podem alterar o cenário. Ainda assim, a conjunção de fatores analisados pela Counterpoint — ciclo de atualização, força de mercado secundário e apelo de novos formatos — configura um ambiente estatisticamente favorável à Apple.

Perspectiva para o consumidor e para o setor

Para o usuário final, o momento indica oferta ampliada de produtos e maior competitividade em preços, especialmente entre as gerações anteriores de iPhones. A presença de dispositivos seminovos mantém valores de revenda elevados, fator que reduz o custo efetivo de migração para modelos recém-lançados. Para o setor, a perspectiva de liderança da Apple sinaliza foco renovado em dispositivos premium e na experiência de ecossistema, aspectos que tendem a influenciar a estratégia de outras fabricantes nos próximos ciclos.

A evolução projetada até 2029 mostra que, mesmo em um mercado maduro, há espaço para rearranjos significativos de posição quando inovação de produto se alinha ao momento de troca do consumidor. No curto prazo, a Apple aparece em vantagem; no médio prazo, a manutenção dessa posição dependerá de como futuros lançamentos — incluindo um eventual iPhone dobrável e a versão 17e — serão recebidos pelo público global.

Com crescimento anual de dois dígitos nas remessas, reforço de vendas em mercados estratégicos como a China e perspectiva de expansão em segmentos de preço variados, a Apple se aproxima da liderança numérica que já detém em receita. A expectativa da consultoria é que esse movimento seja sustentado pela combinação de renovação de base, fortalecimento do mercado de usados e introdução de novas categorias de produto.

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