Succession: ranking detalhado dos finais de 25 personagens e o que cada desfecho revela

Succession: ranking detalhado dos finais de 25 personagens e o que cada desfecho revela

O episódio derradeiro de Succession, exibido na primavera de 2023, consolidou a obra como um dos dramas televisivos mais comentados dos últimos anos. Passados mais de dois anos do fim da série da HBO, o debate sobre o fechamento dos arcos permanece intenso. A pauta vai além do controle da Waystar Royco e do impacto de uma repentina tragédia que abalou a família Roy: envolve o destino individual de cada personagem, medido aqui pelo grau de coerência dramática, surpresa e satisfação narrativa. A lista a seguir ranqueia 25 despedidas, da menos à mais impactante, conforme os acontecimentos mostrados nas quatro temporadas.

Índice

Metodologia do ranking

Para ordenar os desfechos, considerou-se exclusivamente o que a série exibiu: participação em tela, coerência com a trajetória pessoal e função no clímax. Personagens com resoluções fora de cena ou com papel limitado na fase final aparecem nas posições mais baixas; já aqueles cujas conclusões dialogam diretamente com os temas centrais – poder, legado e autodestruição – ocupam o topo.

Posições 25 a 21: presenças breves e despedidas discretas

25.º – Grace Roy e Tabitha Hayes
Grace surgiu no episódio piloto como esposa (depois reescrita para namorada) de Roman. Sua história termina ainda na primeira temporada, após uma discussão em “Thanksgiving”. Trajetória semelhante teve Tabitha, que namorou Roman até a segunda temporada; a relação desaparece entre um ano e outro, sufocada pela desinteressada sexualidade dele e pela atenção crescente dedicada a Gerri.

24.º – Sandy e Sandi Furness
Introduzido como adversário estratégico da Waystar, Sandy Furness perde espaço quando sua saúde declina; a filha Sandi assume como procuradora. Já na reta final, vota pela venda da empresa à GoJo e se retira, satisfeita em abandonar a disputa corporativa.

23.º – Rava Roy
Ex-esposa de Kendall, Rava recusa a ideia de reconciliação, em parte pelos abusos de substâncias dele e, depois, pelo apoio de ATN a um candidato de extrema-direita. Ao fim, decide afastar-se ainda mais, sublinhando o colapso moral de Kendall.

22.º – Nate Sofrelli e Gil Eavis
O ex-gestor de campanha Nate retorna como emissário do senador Gil na chapa presidencial de Daniel Jiménez. O reencontro com Shiv reacende a tensão política, mas, como Gil não aparece em cena na quarta temporada, a conclusão perde força.

21.º – Família Pierce
Nan Pierce e seus parentes, donos de um conglomerado progressista, entram novamente em negociação na quarta temporada. Mesmo após o caos da tentativa anterior, aceitam a proposta absurda dos irmãos Roy, um fim plausível, porém quase inverossímil dado o histórico de conflito.

Posições 20 a 16: antagonistas outrora centrais, agora laterais

20.º – Lawrence Yee
Apresentado como rival direto de Kendall na venda da Vaulter, Lawrence perde relevância quando a série foca na guerra intestina dos Roy. Seu adeus acontece quando Kendall, obedecendo Logan, desmonta a startup que havia prometido “comer o galinheiro”.

19.º – Stewy Hosseini
Amigo dúbio de Kendall, Stewy oscila entre traição e aliança. No voto final, tenta barrar a venda à GoJo, gesto que se desfaz quando ele, prontamente, celebra com o novo CEO após a derrota do sócio.

18.º – Kerry Castellabate
Secretária de Logan e, depois, amante, Kerry enfrenta humilhações públicas e é expulsa do velório pelo veto de Marcia. O momento mais notável ocorre no funeral, ao se ver cercada pelas mulheres que dividiram a vida de Logan.

17.º – Hugo Baker e Karolina Novotney
A rivalidade no departamento de comunicação chega ao fim quando Hugo, acuado por possível insider trading, apoia o golpe de Kendall e fica sem lugar na nova gestão. Tom pergunta apenas por Karolina e dispensa Hugo com um gesto, validando a superioridade profissional dela.

16.º – Jamie Laird
Consultor financeiro de Logan na segunda temporada, Jamie tenta evitar um voto de acionistas propondo aquisições e capital externo. Quando seus planos ruem, abandona o campo citando Shakespeare, encerrando de modo teatral, porém coerente, sua breve passagem.

Posições 15 a 11: peças importantes no tabuleiro interno

15.º – Rhea Jarrell
A executiva que intermediou as negociações com a Pierce Global Media aproxima-se de Logan pessoal e profissionalmente, mas recua ao testemunhar o peso dos escândalos nos depoimentos do Congresso. Sua saída, ainda na segunda temporada, evidencia a toxicidade do círculo Roy.

14.º – Caroline Collingwood
Mãe dos Roy, Caroline troca o apoio aos filhos por vantagens pessoais no final da terceira temporada. De volta no quarto ano, promove encontros constrangedores no funeral e sugere que vender a empresa é a melhor cura emocional, antes de oferecer ao trio um negócio “cremoso”.

13.º – Frank Vernon e Karl Müller
Veteranos da Waystar, Frank e Karl vislumbram aposentadoria dourada com a venda à GoJo. A discussão sobre seguir com Tom dura pouco: o novo chefe planeja demiti-los, detalhe que demonstra a impiedade do ambiente corporativo.

12.º – Ewan Roy
No funeral do irmão, Ewan descreve a “mesquinhez” de Logan e reconhece falhas semelhantes em si. Mais tarde, quebra a tradição de oposição e vota com Kendall contra a venda, sinalizando que vê em Matsson um perigo ainda maior.

11.º – Jeryd Mencken
Candidato ultraconservador, Mencken ascende com apoio de Roman e cobertura precipitada da ATN. Mesmo sob suspeita de fraude, discursa como vencedor, mostrando que o dano à democracia já está consumado, ainda que a apuração possa reverter o resultado.

Posições 10 a 6: vencedores estratégicos e sobreviventes astutos

10.º – Lukas Matsson
O fundador da GoJo simboliza a inevitável vitória da tecnologia sobre os impérios de mídia tradicionais. Apesar de balanços questionáveis e vida pessoal polêmica, conquista o controle da Waystar, transformando a luta dos Roy em prelúdio de obsolescência.

9.º – Gerri Kellman
Advogada-geral, Gerri sofre demissão repentina após o escândalo com Roman, mas retoma espaço: apoia o acordo com a GoJo, mantém distância prudente do poder e acaba absorvida pela administração de Tom, garantia de continuidade para quem sempre jogou com cálculo.

8.º – Connor Roy e Willa Ferreyra
Connor investe fortuna numa campanha presidencial fadada ao fracasso; Willa permanece ao lado dele em troca de status. Com a compra do apartamento de Logan, o casal sela uma união mais transacional que afetiva e, mesmo cogitando um cargo diplomático, enfrenta um futuro possivelmente vazio, caso a eleição seja anulada.

7.º – Greg Hirsch
O “primo” decide trair Tom na hora decisiva e informa Shiv sobre a intenção de Matsson de descartá-la. Mesmo esbofeteado, não é dispensado: Tom o segura na empresa, presumivelmente para mantê-lo subalterno e útil. Greg conquista a permanência, mas ao custo de mergulhar ainda mais na degradação moral.

6.º – Marcia Roy
Distante desde a segunda temporada, Marcia reaparece para o velório e demonstra controle: vende o imóvel de Logan por US$ 63 milhões a Connor e até consola Kerry. Sua postura indica independência financeira e emocional, escapando ilesa da espiral de poder que consumiu o ex-marido.

Top 5: o núcleo dramático dos Roy

5.º – Roman Roy
Roman admite que Kendall é o candidato natural ao comando, mas pede para apanhar, exibindo feridas que materializam sua autoimagem de impostor. Mais tarde, conclui que todos são igualmente inadequados e termina sozinho num bar, com um ar de liberdade niilista temperado por pressentimento de vazio.

4.º – Tom Wambsgans
Desde o piloto, Tom cortejou cargos altos e se conectou ao clã pelo matrimônio com Shiv. O posto de CEO cai em seu colo graças à conveniência para Matsson: perfil obediente, leal, ambicioso sem ameaçar o dono. Seu triunfo, tragicamente, o encarrega de manter a mesma cultura tóxica que sempre o feriu.

3.º – Kendall Roy
Protagonista trágico, Kendall vê o sonho escapar quando Shiv retira o apoio. Ao ser lembrado do acidente fatal que provocou, rejeita a culpa num ato final de negação. A cena em que encara o horizonte aquático, escoltado pelo guarda-costas Colin, sugere condenação à introspecção eterna sobre os escombros da própria identidade.

2.º – Logan Roy
O patriarca morre fora de quadro, sozinho num avião, tentando resgatar o celular caído no toalete. A partida súbita desmonta a crença de invencibilidade que ele cultivava e precipita a corrida sucessória. A morte sem solenidade reforça o tema da finitude: nem o império de mídia nem a brutalidade pessoal impediram o fim banal.

1.º – Shiv Roy
Shiv rompe o pacto com os irmãos ao perceber a disposição de Kendall para mentir sobre o próprio passado e perpetuar valores que ela já não suporta. Opta pelo acordo com Matsson, aceita o controle indireto através do marido e termina no banco traseiro de um carro, segurando a mão de Tom de maneira fria. O gesto sintetiza a contradição entre o repúdio moral e o apego inabalável ao poder, coroando-a como a personagem com a conclusão mais complexa e emblemática da série.

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