Shutdown do governo dos EUA segue sem acordo no Congresso

Shutdown do governo dos EUA segue sem acordo no Congresso

Shutdown do governo dos EUA completará cinco dias nesta segunda-feira (15) sem perspectiva de consenso, após fim de semana marcado por acusações mútuas entre democratas e republicanos sobre os subsídios de saúde para famílias de baixa renda.

Em entrevistas separadas ao programa “Meet the Press”, o líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, e o republicano Mike Johnson culparam o partido adversário pelo impasse. O ponto central é a manutenção dos créditos tributários que subsidiam planos da Affordable Care Act e a reversão de cortes no Medicaid.

Shutdown do governo dos EUA segue sem acordo no Congresso

Um projeto de financiamento já aprovado na Câmara fracassou diversas vezes no Senado, onde os republicanos ocupam 53 das 100 cadeiras, mas precisam de 60 votos para qualquer medida avançar. Johnson sustenta que um orçamento provisório sem novas despesas bastaria, já que os créditos só expiram no fim do ano. Jeffries rebate, afirmando que, sem a prorrogação imediata, “milhões de trabalhadores verão prêmios, coparticipações e franquias dispararem”.

O Senado deve voltar a se reunir na tarde de hoje para votar dois continuing resolutions. Entretanto, a Câmara permanecerá em recesso estendido por Johnson, o que impede análise rápida de eventuais alterações. Enquanto isso, os democratas da Câmara farão uma reunião interna para definir estratégia.

Parte dos republicanos, como o vice-presidente JD Vance, acusa os democratas de tentar “oferecer benefícios de saúde a imigrantes ilegais”. Reportagem da BBC verificou que estrangeiros sem documentos não têm direito aos programas defendidos pela oposição.

Levantamento da CBS com quase 2.500 entrevistados mostrou que 80% temem impactos econômicos do fechamento parcial. Dos ouvidos, 39% responsabilizam o ex-presidente Donald Trump e republicanos no Congresso; 30% culpam democratas; e 31% veem culpa em ambos os lados. Apenas 23% consideram a posição republicana “válida” para o shutdown, contra 28% que dizem o mesmo dos democratas.

Os efeitos já aparecem: a National Gallery of Art fechou no sábado e serviços federais sofrem cortes. Trump ameaçou demitir em massa servidores para “eliminar desperdícios”, mas não detalhou quais áreas seriam afetadas.

Johnson pediu que o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, “faça a coisa certa” e aprove recursos temporários. Jeffries, por sua vez, cobra “liderança séria” e diálogo para “aprovar um orçamento que atenda ao povo americano”.

No momento, o relógio corre enquanto as duas Casas continuam divididas sobre como — ou se — incluir os subsídios de saúde em um acordo de sete semanas que mantenha o governo funcionando.

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Crédito: CQ-Roll Call, Inc via Getty Images

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