Segurança em carteiras digitais exige atenção redobrada dos usuários de Google Wallet, Apple Pay e Samsung Wallet, cujos serviços já empregam criptografia e tokenização para blindar dados de pagamento.
Embora os aplicativos sejam considerados confiáveis, especialistas alertam que descuidos rotineiros — como senhas fracas, celular desbloqueado ou uso de Wi-Fi público — abrem brechas para golpes sofisticados que exploram QR Codes falsos e links maliciosos.
Segurança em carteiras digitais: 6 dicas essenciais
1. Proteja o aparelho com biometria e senha forte
Ative impressão digital ou reconhecimento facial, crie um PIN robusto e configure o bloqueio automático em poucos segundos. Funções de rastreamento remoto, como Encontrar Meu Dispositivo, permitem apagar dados à distância em caso de furto.
2. Use autenticação em dois fatores
Habilite o 2FA dentro da carteira digital e dos aplicativos bancários. A exigência de uma segunda confirmação dificulta fraudes mesmo que o aparelho seja comprometido.
3. Atualize apps e cartões com frequência
Manter a carteira digital na versão mais recente corrige falhas de segurança. Revise cartões cadastrados, remova os inativos e utilize cartões virtuais em compras online para reduzir exposição.
4. Desligue o NFC quando não estiver pagando
Deixar o NFC ativo o tempo todo facilita ataques de relay em áreas movimentadas. Desative o recurso e evite modos de pagamento rápido sem desbloqueio, liberando-os apenas quando necessário.
5. Evite redes Wi-Fi públicas sem VPN
Hotspots abertos permitem interceptação de dados. Se precisar se conectar, use uma VPN confiável para criar um túnel criptografado. O Banco Central recomenda priorizar dados móveis ao realizar transações financeiras.
6. Verifique QR Codes antes de escanear
Golpistas colam códigos adulterados que redirecionam a páginas fraudulentas. Cheque a procedência, prefira digitar URLs manualmente e use apenas aplicativos oficiais para leitura.
Seguindo essas seis práticas, os usuários reduzem drasticamente o risco de fraudes, mesmo diante de técnicas de phishing cada vez mais avançadas e ataques que visam celulares perdidos ou roubados.
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Imagem: T. Schneider/Shutterstock