Relatório de IA da a16z aponta corrida por copilotos

Relatório de IA da a16z aponta corrida por copilotos

Relatório de IA divulgado pela Andreessen Horowitz (a16z) em parceria com a fintech Mercury mostra que as startups estão mantendo um apetite amplo por ferramentas de inteligência artificial, com destaque para os chamados “copilotos” de produtividade.

O AI Spending Report analisou transações de centenas de jovens empresas e ranqueou as 50 aplicações de IA que mais recebem investimentos. O levantamento confirma a liderança absoluta da OpenAI, seguida de perto pela Anthropic, enquanto soluções de vibe-coding — como Replit e Cursor — ganham espaço.

Relatório de IA da a16z aponta corrida por copilotos

Segundo as sócias da a16z Olivia Moore e Seema Amble, entrevistadas pelo TechCrunch, os dados revelam “proliferação de ferramentas” e pouca consolidação em cada categoria. Hoje, 60% das aplicações listadas são horizontais, atendendo a vários setores, enquanto 40% são verticais, voltadas a vendas, recrutamento ou atendimento ao cliente.

Embora o mercado celebre agentes autônomos, o dinheiro continua fluindo para sistemas que ampliam o trabalho humano. “Ainda não estamos prontos para fluxos totalmente autônomos”, afirmou Amble. Entre os exemplos citados estão o Devin e o Windsurf, da Cognition, que surgem na 34ª posição graças ao foco em grandes corporações.

O relatório evidencia diferenças entre consumo e uso corporativo. O Lovable, popular entre desenvolvedores individuais, gera menos receita que o Replit devido à falta de recursos empresariais. Mesmo aplicativos voltados ao consumidor, como CapCut, Midjourney e Canva, já conquistam equipes inteiras, acelerando sua entrada no segmento B2B.

Anotações também viraram campo de disputa: Otter.ai, Read AI e HappyScribe aparecem, mas nenhuma domina. De acordo com Amble, startups escolhem a ferramenta que melhor se adapta ao fluxo interno, em vez de adotar um padrão imposto pela diretoria.

Para Moore, a tendência é clara: funções tradicionalmente prestadas por consultorias migram para software. Um exemplo é a Crosby Legal, capaz de revisar contratos em minutos, eliminando reuniões com advogados internos. “O que antes era serviço agora é software na era da IA”, resumiu.

À medida que fornecedores legados adicionam IA e novos players surgem, a16z prevê mudanças rápidas no ranking. “Se repetirmos o estudo em 12 meses, talvez vejamos uma lista completamente diferente”, concluiu Amble.

Em síntese, o Relatório de IA revela que investimentos concentram-se em copilotos, mas sinalizam avanço rumo a agentes autônomos à medida que a tecnologia amadurece.

Para acompanhar outras análises sobre inteligência artificial, visite nossa editoria Inteligência Artificial e continue por dentro das próximas tendências.

Crédito da imagem: Ascannio/Shutterstock

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