Putin aceita garantias de segurança à Ucrânia, diz EUA
Putin aceita garantias de segurança à Ucrânia, diz EUA
Putin aceita garantias de segurança à Ucrânia, diz EUA. O enviado especial norte-americano Steve Witkoff afirmou que o presidente russo concordou, durante a cúpula realizada na sexta-feira no Alasca com Donald Trump, em permitir que Estados Unidos e aliados europeus ofereçam à Ucrânia proteções de defesa semelhantes ao Artigo 5 da OTAN.
Putin aceita garantias de segurança à Ucrânia, diz EUA
Em entrevista ao programa “State of the Union”, da CNN, Witkoff detalhou que “foi a primeira vez” que ouviu Vladimir Putin admitir a possibilidade de tais salvaguardas. Segundo ele, o acerto representa “uma mudança de jogo” para encerrar a guerra que já dura três anos e meio.
Witkoff acrescentou que Moscou se comprometeria, por via legislativa, a não buscar território adicional em solo ucraniano. “Cobrimos quase todos os demais pontos necessários para um acordo de paz”, declarou, sem citar quais.
Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou a “disposição do presidente Trump em contribuir com garantias tipo Artigo 5 para a Ucrânia” e confirmou que a União Europeia integrará a chamada “coalizão dos dispostos”.
O presidente Volodymyr Zelenskyy agradeceu os “sinais recentes” de Washington, mas cobrou clareza: “Precisamos que a segurança funcione, na prática, como o Artigo 5 da OTAN”. Para ele, a adesão ucraniana à UE faz parte desse pacote de garantias.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reforçou que, caso não haja acordo de paz, “haverá consequências”. Ele reconheceu “avanços” na identificação de pontos de convergência, mas alertou que ainda existem “grandes áreas de discordância”.
Apesar do progresso, não foi fechado cessar-fogo imediato. Witkoff defendeu a mudança de estratégia de Trump, que teria trocado a exigência de trégua pela busca de um acordo mais abrangente, diante do que chamou de “moderação” russa.
Além de Zelenskyy, líderes do Reino Unido, França, Alemanha e Itália, bem como o secretário-geral da OTAN, participarão das próximas rodadas de diálogo.
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Crédito da imagem: Global News

Imagem: Staff The Associated Pres