Próxima AirTag da Apple deve ampliar alcance e precisão do rastreamento em locais lotados

Próxima AirTag da Apple deve ampliar alcance e precisão do rastreamento em locais lotados

A próxima AirTag vem sendo apontada por fontes ligadas ao ecossistema da Apple como um dos lançamentos de maior impacto para a categoria de rastreadores pessoais. Informações obtidas em uma versão de testes do iOS 26 revelam que o acessório deve receber um novo chip Ultra Wideband (UWB) e uma série de aprimoramentos que têm o objetivo de reforçar a precisão na localização de objetos, especialmente em ambientes com grande concentração de pessoas.

Índice

Por que a próxima AirTag atrai expectativa elevada

O interesse sobre uma “AirTag 2”, denominação ainda não confirmada pela fabricante, começou a circular em 2024 e ganhou força em 2025. Naquele período, esperava-se que o rastreador evoluído fosse apresentado nos tradicionais eventos de produtos de outono da empresa, mas o anúncio não se concretizou. Agora, os indícios presentes na build vazada do iOS 26 sugerem que o desenvolvimento prossegue e incluem pelo menos cinco melhorias consideradas relevantes.

Esse contexto temporal reforça dois pontos. Primeiro, a Apple parece manter o projeto de rastreadores como parte vital de seu portfólio de dispositivos de localização, mesmo após o sucesso inicial do modelo lançado em 2021. Segundo, o intervalo prolongado entre as gerações indica um ciclo de engenharia focado em avanços técnicos, e não apenas em pequenas revisões de design.

Melhorias previstas para a AirTag: novo chip e cinco avanços de destaque

De acordo com o material em análise, a Apple trabalha em cinco frentes para diferenciar a próxima AirTag do modelo atual:

Novo chip Ultra Wideband – considerado o principal componente, ele deve expandir significativamente o alcance de comunicação. Rumores internos apontam para um aumento de até três vezes na distância máxima entre o rastreador e o dispositivo iOS utilizado para localizá-lo.

Pareamento mais veloz – a etapa inicial de configuração do acessório tende a se tornar mais simples, reduzindo o tempo necessário para que o usuário conecte a AirTag ao seu Apple ID e comece a utilizá-la.

Precision Finding aprimorado – esse recurso, que combina sinal UWB, Bluetooth e sensores de movimento para guiar o usuário em tempo real, deve ganhar algoritmos capazes de lidar melhor com interferências presentes em locais cheios.

Rastreamento contínuo em movimento – a nova geração promete detecção mais estável quando a pessoa está caminhando ou precisando se deslocar rapidamente enquanto procura o objeto perdido.

Proteções contra stalking – embora a empresa não detalhe a implementação, o código preliminar menciona ajustes nos alertas que avisam quando uma AirTag desconhecida se move com uma pessoa, reforçando medidas de segurança já existentes.

Aprimoramento de pareamento: como o processo deve mudar

O pareamento inicial de uma AirTag depende de identificação via NFC e troca de chaves criptográficas entre o acessório e o iPhone. Nos testes descritos, a nova versão demonstrou encurtar essa negociação, permitindo que o rastreador seja reconhecido quase instantaneamente após aproximar-se do telefone. A expectativa é de que o ajuste beneficie tanto usuários novos quanto quem possui múltiplas AirTags registradas em sua conta.

Do ponto de vista prático, um pareamento ágil reduz as barreiras para incorporar o rastreador ao cotidiano. Pessoas que costumam alternar a AirTag entre diferentes itens — como mochila durante a semana e bagagem em viagens — tendem a sentir ganho de conveniência, pois a reconfiguração torna-se menos trabalhosa.

Rastreamento em locais lotados: por que o novo chip UWB faz diferença

O Ultra Wideband opera em frequências de banda larga capazes de medir distâncias com precisão centimétrica. No modelo atual, a Apple já emprega esse padrão para gerar setas, vibrações e alertas sonoros que orientam o usuário até o objeto. Entretanto, interferências provocadas por grande quantidade de dispositivos podem degradar o sinal e atrasar a obtenção da posição correta.

Com a inclusão do novo chip, a futura AirTag amplia a margem de potência e sensibilidade. O resultado esperado é a manutenção da comunicação mesmo quando dezenas de smartphones, wearables e roteadores Wi-Fi disputam as mesmas faixas do espectro. Em cenários como aeroportos, shows ou terminais rodoviários, a funcionalidade minimiza a probabilidade de perda de pacotes UWB e melhora a estabilidade do Precision Finding.

Outro reflexo direto recai sobre a funcionalidade de busca em movimento. Usuários que precisem se locomover em corredores estreitos ou entre filas densas devem receber instruções visuais e feedback tátil com menor latência, algo fundamental quando segundos podem evitar a perda de um voo ou de um pertence valioso.

Integração com Vision Pro e reforço anti-stalking

Um segundo conjunto de detalhes contido na build do iOS 26 menciona compatibilidade estendida entre a AirTag e o headset Vision Pro. A interface de realidade mista ganhará ícones e setas flutuantes que se sobrepõem ao ambiente físico, guiando o usuário até o rastreador por meio de comandos espaciais. Embora a documentação interna não traga exemplos de uso, a sinalização sugere que a Apple pretende colocar seus diferentes dispositivos para colaborar na localização em 3D.

No campo de segurança, o tema stalking permanece em evidência. Relatos anteriores indicam que a empresa avalia tecnologias para emitir alertas mais proativos quando uma AirTag não autorizada acompanha o trajeto de alguém. O código reforça essa preocupação ao listar rotinas de verificação de proximidade cruzada, cujo propósito é reduzir períodos nos quais um rastreador indesejado possa atuar sem ser detectado.

Cronograma de lançamento e implicações para outros dispositivos

A ausência de um anúncio formal até o fim de 2025 coloca a chegada da próxima AirTag no radar para o ciclo de produtos do próximo ano. Historicamente, a fabricante costuma reservar o segundo semestre para revelar itens voltados a entusiastas. Se o padrão se repetir, o rastreador atualizado pode aparecer ao lado de novas versões de fones de ouvido ou relógios inteligentes.

Além do acessório, rumores paralelos citam um HomePod mini redesenhado com chip S10 e um eventual HomePod equipado com tela OLED, ambos em estágio não confirmado. Ainda que esses aparelhos não compartilhem diretamente o foco no rastreamento de objetos, a coexistência indica uma estratégia mais ampla de criar um ecossistema doméstico e móvel onde cada dispositivo atua como ponto de referência de localização, comunicação ou automação.

Por enquanto, o único componente cuja presença é tratada como praticamente certa é o chip UWB de nova geração. A partir dele, projetam-se os ganhos de alcance triplicado, as melhorias no pareamento e o fortalecimento do rastreamento em locais lotados. Outros incrementos, como suporte a recursos de inteligência artificial avançada, permanecem improváveis nesta edição, segundo os documentos analisados.

O que observar até o anúncio oficial da AirTag 2

Até que a fabricante defina data e evento para a apresentação da próxima AirTag, sinais técnicos presentes em futuras versões beta do iOS 26 devem servir como termômetro. A inclusão de ícones específicos, menus de configuração adicionais ou atualizações nas rotinas de segurança pode indicar que a engenharia do produto está avançando para etapas finais.

Caso a estratégia tradicional seja seguida, o período mais propenso a revelar novidades corresponde ao segundo semestre do próximo ano, janela em que a empresa costuma concentrar lançamentos de hardware destinados ao público geral e a entusiastas.

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