Ordem cronológica da franquia 007: guia completo para assistir aos 25 filmes de James Bond

Maratonar todos os longas do agente britânico mais famoso do cinema pode parecer tarefa complicada, mas entender a ordem cronológica da franquia 007 esclarece o caminho. Ao longo de mais de seis décadas, a série oficial da EON Productions acumulou 25 títulos, seis intérpretes principais e mudanças radicais de tom, refletindo as transformações históricas, tecnológicas e culturais de cada período.
- Ordem cronológica da franquia 007: fase Sean Connery (1962-1971)
- Continuidade com George Lazenby e a ordem cronológica da franquia 007 (1969)
- Humor e aventura na ordem cronológica da franquia 007 com Roger Moore (1973-1985)
- Transição realista: Timothy Dalton e Pierce Brosnan
- Reinvenção moderna e conclusão da ordem cronológica da franquia 007 com Daniel Craig (2006-2021)
- Onde assistir aos 25 filmes de James Bond em ordem cronológica
Ordem cronológica da franquia 007: fase Sean Connery (1962-1971)
A jornada começa com a fase que lançou os alicerces do universo Bond. Entre 1962 e 1971, Sean Connery protagonizou seis produções oficiais, estabelecendo elementos hoje indissociáveis do espião: a organização SPECTRE, o chefe M, o inventor Q, carros repletos de gadgets e o equilíbrio entre charme refinado e frieza letal. Situados em plena Guerra Fria, os enredos apresentavam vilões megalomaníacos, dispositivos nucleares e planos de dominação global que espelhavam o clima de tensão internacional da época.
Os filmes em sequência são: O Satânico Dr. No (1962), Moscou Contra 007 (1963), 007 Contra Goldfinger (1964), 007 Contra a Chantagem Atômica (1965), Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967) e 007 Os Diamantes São Eternos (1971). Esses capítulos apresentam ritmo mais contido se comparados a fases posteriores, mas definiram o padrão visual e narrativo que influenciaria a franquia até hoje.
Continuidade com George Lazenby e a ordem cronológica da franquia 007 (1969)
Entre as aparições de Connery, a EON apostou em George Lazenby para uma experiência única. Lançado em 1969, 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade ofereceu uma faceta raramente explorada: um James Bond vulnerável, emocionalmente exposto e capaz de se envolver em um relacionamento profundo. O enredo conduz o agente ao casamento e a perdas significativas, adicionando camadas dramáticas a um personagem habitualmente invencível. Embora Lazenby tenha permanecido apenas neste título, o filme se tornou peça essencial para compreender a batida emotiva que, décadas depois, ganharia força na era Daniel Craig.
Humor e aventura na ordem cronológica da franquia 007 com Roger Moore (1973-1985)
Com Roger Moore, o tom migrou para a aventura leve, repleta de humor e extravagância. Entre 1973 e 1985, sete obras apresentaram cenários exóticos, vilões caricatos e dispositivos quase cartunescos, acompanhando a estética vibrante dos anos 1970 e 1980. O agente trocou a sobriedade por ironia, sem abandonar as sequências de ação elaboradas.
Os capítulos são: Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973), 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974), 007 O Espião Que Me Amava (1977), 007 Contra o Foguete da Morte (1979), 007 Somente Para Seus Olhos (1981), 007 Contra Octopussy (1983) e 007 Na Mira dos Assassinos (1985). Essa etapa transformou Bond em fenômeno pop global, explorando trilhas sonoras icônicas, figurinos extravagantes e sequências que levavam gadgets a extremos criativos, como carros que planavam ou disfarces inspirados em ficção científica.
Transição realista: Timothy Dalton e Pierce Brosnan
Após a leveza de Moore, a produtora buscou reencontrar o realismo literário de Ian Fleming. Timothy Dalton liderou essa guinada com 007 Marcado para a Morte (1987) e 007 Permissão para Matar (1989). Nesse período, a narrativa ganhou tons mais sombrios, discutindo cartéis de drogas, corrupção governamental e dilemas éticos. Apesar de elogiados pela fidelidade ao material original, os filmes não obtiveram a mesma adesão de público dos predecessores.
Após um hiato de seis anos, Pierce Brosnan assumiu o smoking em 1995, revitalizando a marca com um equilíbrio entre charme clássico, humor pontual e cenas de ação grandiosas. A fase Brosnan inclui quatro longas: 007 Contra GoldenEye (1995), 007 O Amanhã Nunca Morre (1997), 007 O Mundo Não É o Bastante (1999) e 007 Um Novo Dia Para Morrer (2002). Os roteiros enfatizaram ameaças corporativas, terrorismo de alta tecnologia e cenários globais, acompanhando o avanço da informática e da Internet no final dos anos 1990.
Reinvenção moderna e conclusão da ordem cronológica da franquia 007 com Daniel Craig (2006-2021)
Em 2006, a série passou por reformulação integral. Daniel Craig estreou em 007 Cassino Royale, introduzindo um arco contínuo inédito. A abordagem privilegiou realismo visceral, lutas coreografadas sem artifícios futuristas excessivos e uma exploração do psicológico de Bond, agora retratado como agente em formação. Os capítulos seguintes—007 Quantum of Solace (2008), 007 Operação Skyfall (2012), 007 Contra Spectre (2015) e 007 Sem Tempo Para Morrer (2021)—acompanhariam o espião do início da carreira até sua versão mais madura, sempre ressaltando consequências emocionais, lealdade institucional e perdas pessoais.
A era Craig também se notabilizou pela fotografia sombria, pelas locações urbanas contemporâneas e por antagonistas com motivações centradas em controle informacional e chantagem digital, refletindo desafios de segurança próprios do século XXI.
Onde assistir aos 25 filmes de James Bond em ordem cronológica
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