Oito jogos ambientados na Primeira Guerra Mundial que exploram horror, estratégia e ação em múltiplas plataformas

Oito jogos ambientados na Primeira Guerra Mundial que exploram horror, estratégia e ação em múltiplas plataformas

A Primeira Guerra Mundial continua a servir de pano de fundo para narrativas interativas que combinam fatos históricos e recursos de ficção. PC e consoles abrigam experiências que vão do horror psicológico à estratégia em tempo real, todas conectadas ao mesmo conflito. A seguir, veja como oito produções transformam trincheiras, bunkers e frentes de batalha em ambientes de jogo, cada uma com enfoque próprio, estilos distintos e suporte a diferentes plataformas.

Índice

Visão geral: quem recria a guerra, o que entregam os jogos e onde jogá-los

Desenvolvedores de vários países exploram o tema para atrair jogadores interessados no período. Os títulos listados abrangem PlayStation, Xbox, Nintendo Switch e computadores, cobrindo tanto gerações recentes quanto sistemas anteriores. Os gêneros variam de survival horror a puzzle sidescrolling, fazendo com que o conflito de 1914–1918 seja revisitado sob múltiplas lentes.

Embora cada estúdio use mecânicas próprias, todos retomam elementos centrais da guerra: trincheiras, tecnologia bélica da época, traumas psicológicos e disputas territoriais. Alguns optam por realismo histórico, enquanto outros acrescentam criaturas sobrenaturais ou linhas narrativas alternativas. O resultado é um conjunto de obras que examina o “como” e o “porquê” dos horrores vividos na época, cada qual propondo formas distintas de interação.

Ad Infinitum: horror psicológico entre trincheiras e mansões

Disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S, Ad Infinitum adota a perspectiva em primeira pessoa para colocar o jogador na mente de um soldado alemão que sobreviveu ao conflito. O protagonista retorna à vida civil carregando traumas profundos, e o enredo alterna cenários internos de uma mansão familiar com as trincheiras que ele percorreu em combate.

O andamento reflete um ciclo de memórias: monstros que simbolizam o terror da guerra surgem a todo momento, exigindo que o jogador evite contato e, simultaneamente, resolva quebra-cabeças que desbloqueiam novas áreas da lembrança. Essa dinâmica reforça o impacto psicológico da experiência e mostra as cicatrizes invisíveis deixadas pelo confronto.

Battlefield 1: ação em múltiplas frentes de batalha

Battlefield 1, disponível em PlayStation 4 e Xbox One, tornou-se referência quando o assunto é Primeira Guerra Mundial dentro do gênero de tiro em primeira pessoa. A campanha coloca o usuário no controle de diferentes soldados, cada qual vivenciando uma faceta distinta do conflito. Armas autênticas do período, veículos terrestres e aéreos e classes de combate definidas compõem a jogabilidade.

A progressão depende do domínio de objetivos como captura de posições e defesa de setores. A cooperação entre classes se torna essencial, pois cada função possui habilidades específicas que ampliam ou limitam a capacidade de avançar no mapa. Dessa forma, o jogo recria a complexidade tática de batalhas que exigiam coordenação entre infantaria, artilharia e aviação.

Valiant Hearts: The Great War combina puzzle e narrativa em 2D

Em Valiant Hearts: The Great War, jogadores de PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One e Nintendo Switch comandam quatro personagens distintos dentro de um ambiente de arte que lembra revistas em quadrinhos. A escolha estética cartunesca contrasta com o tema pesado, mas facilita a compreensão de eventos históricos por meio de puzzles e exploração lateral em 2D.

Um cachorro acompanha o elenco e auxilia na resolução de desafios, resultando em interações que misturam afeição e sobrevivência. Itens coletáveis espalhados pelo cenário desbloqueiam fatos adicionais sobre a guerra, transformando cada sessão de jogo em uma oportunidade de aprendizado contextual.

11-11: Memories Retold foca na jornada de dois soldados

O estúdio Aardman, conhecido por animações cinematográficas, colabora no desenvolvimento de 11-11: Memories Retold, título disponível para PC, PlayStation 4 e Xbox One. A aparência impressionista sustenta uma narrativa interativa centrada em dois protagonistas: um fotógrafo canadense e um engenheiro alemão.

O fotógrafo utiliza a câmera para registrar o front, enquanto o engenheiro manipula dispositivos elétricos ao longo de quebra-cabeças. A alternância de papéis permite ao jogador testemunhar o mesmo cenário sob perspectivas antagônicas, evidenciando a complexidade humana de cada lado envolvido no conflito.

NecroVisioN mistura tiro, vampiros e demônios em trincheiras

Exclusivo para PC, NecroVisioN acrescenta elementos sobrenaturais ao ambiente já hostil da Primeira Guerra Mundial. O protagonista descobre uma conspiração que inclui vampiros, demônios e zumbis, transformando campos de batalha em locais de horror além do humano. A arma em cada mão reforça a ação intensa, enquanto golpes corpo a corpo completam o arsenal.

Ao mesclar soldados inimigos e criaturas fantásticas, o título cria um contraste entre o mal gerado pelo próprio conflito e horrores ainda mais extremos. Essa fusão de gêneros amplia o alcance temático, oferecendo tanto combate convencional quanto confrontos com entidades que extrapolam a realidade histórica.

Iron Storm apresenta uma guerra que nunca terminou

Iron Storm leva a premissa de história alternativa ao extremo em PC e PlayStation 2. Ambientado em 1964, o jogo retrata um cenário onde a Primeira Guerra Mundial não encontrou desfecho. Nesse contexto, tecnologias mais avançadas aparecem em trincheiras que permanecem ativas, modificando estratégias de batalha.

O jogador assume o papel de um tenente do exército americano incumbido de conter o avanço do Império Russo-Mongol. Ao utilizar armamentos evoluídos em uma guerra estagnada, o enredo questiona o impacto de um conflito prolongado sobre o progresso tecnológico e sobre a própria sociedade.

The Great War: Western Front foca em decisões estratégicas

Para quem prefere a posição de comandante, The Great War: Western Front chega ao PC com a proposta de estratégia em tempo real. O usuário ergue trincheiras, posiciona unidades e aloca recursos, assumindo a responsabilidade de atacar ou defender linhas na Frente Ocidental.

O fluxo de jogo enfatiza planejamento e adaptação, já que cada decisão influencia o curso das operações militares. A necessidade de balancear orçamento, posicionamento e timing coloca o jogador diante dos mesmos dilemas táticos enfrentados por generais do período, ainda que por meio de abstrações de interface.

Amnesia: The Bunker amplia o terror em corredores claustrofóbicos

Fechando a lista, Amnesia: The Bunker está disponível para PC, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X/S e Nintendo Switch. O jogo retoma o estilo survival horror em primeira pessoa para mostrar um soldado aprisionado em um bunker. Uma criatura misteriosa persegue o protagonista, gerando tensão constante à medida que o jogador gerencia combustível, munição e itens de defesa.

A necessidade de economizar recursos apresenta um dilema permanente entre enfrentar o perigo ou tentar evitá-lo. Cada passo dado em corredores estreitos reforça a sensação de isolamento, enquanto a presença do inimigo desconhecido ecoa os medos profundos que a guerra desperta.

Síntese das abordagens e da diversidade de gêneros

Os oito jogos listados demonstram que o mesmo conflito pode ser interpretado por lentes variadas: horror psicológico, ação tática, história alternativa, puzzle educativo ou estratégia militar clássica. Ao explorar trincheiras, bunkers, mansões e linhas de frente, cada título destaca um aspecto diferente do período, mostrando como a Primeira Guerra Mundial permanece fértil para criação de experiências interativas.

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