O Diabo Veste Prada 2 revela primeiro teaser e confirma estreia global em maio de 2026

O primeiro sinal concreto de que O Diabo Veste Prada 2 está a caminho foi dado nesta quarta-feira (12) com a divulgação de um teaser que resgata o universo editorial, as disputas de ego e o glamour característicos da franquia. A peça de menos de um minuto exibe Miranda Priestly em saltos vermelhos percorrendo o corredor da revista antes de dividir o elevador com Andy Sachs, agora muito mais segura de si. Ao som de “Vogue”, de Madonna, a cena encerra-se com a curtíssima e marcante observação da editora-chefe: “Já estava na hora”. A partir dessa combinação de imagem, música e frase, o estúdio sinaliza a volta de dinâmicas conhecidas sem entregar toda a trama.
- Data de lançamento e planejamento de produção
- Equipe criativa: direção, roteiro e continuidade tonal
- Elenco confirmado e distribuição de papéis
- Desdobramentos narrativos: quase vinte anos depois
- Indicações fornecidas pelo teaser
- Conexões com o longa original
- Locações e valor simbólico dos cenários
- Perspectivas de distribuição e recepção
Data de lançamento e planejamento de produção
A sequência tem lançamento internacional programado para 1º de maio de 2026, com distribuição da 20th Century Studios. A escolha do calendário não é acidental: maio costuma concentrar algumas das maiores semanas de moda do mundo e também o Met Gala, evento que traduz o cruzamento entre mídia, celebridades e alta-costura que o filme retrata. Com a estreia fixada para o próximo ano, os responsáveis pela campanha de marketing dispõem de uma janela confortável para alimentar a expectativa e, paralelamente, reaquecer a audiência do primeiro longa, disponível no catálogo do Disney+.
As filmagens iniciaram-se em 2025 e têm duas cidades como eixos principais. Nova Iorque volta a funcionar como cenário natural para a redação da Runway, enquanto Milão surge como palco de locações externas relacionadas ao universo da moda. Essa dupla ambientação reforça a perspectiva global do setor de luxo abordado na narrativa e mantém o vínculo estético construído em 2006, quando o longa original chegou às telas.
Equipe criativa: direção, roteiro e continuidade tonal
Para assegurar coesão entre o clássico de 2006 e a nova produção, o estúdio confirmou o retorno de David Frankel à direção. A permanência do cineasta serve de ponte direta com a linguagem visual que aproximou a comédia dramática do grande público. No texto, a responsabilidade novamente recai sobre Aline Brosh McKenna, roteirista do primeiro filme. A dupla sinaliza, assim, a intenção de preservar tanto o humor satírico quanto a crítica ao funcionamento interno de publicações de moda, elementos que definiram a identidade da franquia.
Além da dupla principal, profissionais que já acompanharam a saga de Miranda e Andy permanecem nos bastidores, reforçando a consistência dramática e estilística. O objetivo declarado é equilibrar a sátira ao universo fashion com reflexões sobre transformações tecnológicas que afetam a mídia impressa, um dos temas centrais apontados pela sinopse da continuação.
Elenco confirmado e distribuição de papéis
A produção reuniu nomes clássicos e novos rostos para estabelecer relações de poder atualizadas quase duas décadas depois dos acontecimentos originais. Veja a lista oficial revelada:
Meryl Streep – Miranda Priestly
Anne Hathaway – Andy Sachs
Emily Blunt – Emily Charlton
Stanley Tucci – Nigel
Kenneth Branagh – marido de Miranda (personagem inédito)
Simone Ashley – papel não divulgado
Lucy Liu – participação confirmada
B.J. Novak – participação confirmada
Justin Theroux – participação confirmada
Pauline Chalamet – participação confirmada
Patrick Brammall – apontado como interesse romântico de Andy
Rachel Bloom – papel não divulgado
Tracie Thoms – retorna ao elenco
Tibor Feldman – retorna ao elenco
Um dado que chama atenção é a ausência de Adrian Grenier, intérprete de Nate no longa original. Atualmente afastado de Hollywood, o ator não participa da nova trama, o que sugere que a trajetória afetiva de Andy seguirá outro caminho, reforçado pela escalação de Patrick Brammall como possível par romântico.
Desdobramentos narrativos: quase vinte anos depois
O filme situa os personagens em um ecossistema profundamente alterado. A Runway, referência máxima da mídia impressa de moda, enfrenta um contexto de declínio do papel e crescente dependência de anúncios digitais. Essa mudança altera a correlação de forças dentro da revista, colocando Miranda Priestly diante de novos desafios corporativos. O argumento destaca, ainda, como o mercado de luxo recorre cada vez mais à exposição online para manter relevância, o que adiciona uma camada de pressão sobre decisões editoriais.
Nesse ambiente, Andy Sachs retorna longe da figura de assistente inexperiente apresentada em 2006. O teaser já antecipa que ela exibe autoconfiança visível, sugerindo avanço profissional significativo. Embora não haja detalhes completos de seu cargo atual, a simples postura no elevador indica que a personagem ganhou autonomia e status, o que potencializa conflitos com a antiga mentora. Paralelamente, Emily Charlton emerge como executiva de alto escalão, reforçando a ideia de uma pirâmide de poder mais disputada entre mulheres que outrora ocuparam degraus distintos.
O material promocional utiliza diversos símbolos para comunicar temas centrais. O clique dos stilettos de Miranda estabelece imediatamente a noção de autoridade. O corredor da redação surge emoldurado por iluminação minimalista, remetendo à estética de controle e perfeccionismo que acompanha a personagem. A trilha com “Vogue” cumpre dupla função: remete ao universo fashion e ao legado pop que conecta gerações de espectadores.
Um detalhe captado pelos fãs foi o design do salto vermelho, cujas linhas lembram um tridente. O elemento visual ecoa o “Diabo” do título original e atua como easter-egg que reforça o tom irônico da história. Ao optar por mostrar atitude e figurino em vez de diálogos expositivos, o teaser mantém suspense sobre a trama principal e convida o público a especular sobre alianças e rivalidades.
Conexões com o longa original
Baseado no livro de Lauren Weisberger lançado em 2003, o primeiro filme abordou o choque cultural vivido por Andy ao ingressar no círculo restrito da moda. Na sequência, o foco desloca-se para a fase em que antigos pupilos disputam espaço com a figura que dominava incontestavelmente aquele ambiente. Ao mesmo tempo, o roteiro aponta como a relevância de revistas físicas diminuiu diante de métricas digitais e de influenciadores, reforçando o tema da transformação do poder. Esses contrastes entre passado e presente são centrais para o desenvolvimento dramático, mantendo intacta a espinha dorsal de crítica social que marcou o original.
Locações e valor simbólico dos cenários
Novo capítulo do enredo não se limita a espaços fechados de redação. As gravações em Milão prometem ampliar o espectro visual, oferecendo passarelas, feiras e bastidores de grifes europeias como contraponto à rotina novaiorquina. Essa dilatação geográfica reforça a noção de que a indústria fashion opera em escala planetária e amplia a matéria-prima para cenas que combinem paisagens urbanas icônicas, figurinos elaborados e comentários sobre consumo de luxo.
Em Nova Iorque, a tradição se mantém. A cidade continua a fornecer a estética de arranha-céus, táxis amarelos e escritórios envidraçados que sustentam a atmosfera frenética da Runway. Esse cenário consolida o elo visual que o público reconhece de imediato, garantindo familiaridade enquanto a narrativa apresenta dilemas inéditos.
Perspectivas de distribuição e recepção
Com a estreia marcada para maio de 2026, O Diabo Veste Prada 2 entra no circuito cinematográfico em período estratégico para blockbusters de temática fashion. A antecedência do teaser permite um cronograma extenso de divulgação, que deverá incluir novas prévias, imagens de bastidores e entrevistas com o elenco. A participação de nomes como Meryl Streep, Anne Hathaway e Emily Blunt eleva a expectativa comercial, pois cada uma delas carrega histórico vencedor de bilheteria e reconhecimento crítico.
Enquanto o enredo completo permanece em sigilo, os elementos já confirmados — retorno de personagens, críticas à transição do impresso para o digital e ambientação nos dois principais polos da moda ocidental — compõem a espinha de uma narrativa que pretende dialogar com fãs antigos sem ignorar mudanças profundas no mercado de comunicação. Até o lançamento, outras peças de marketing deverão consolidar pistas sobre como o trio Miranda, Andy e Emily negociará espaço e influência num cenário onde métricas de engajamento dividem a cena com capas de revista.

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