Novos recursos do ChatGPT chegam caros e exclusivos

Novos recursos do ChatGPT vão exigir que usuários coloquem a mão no bolso. Sam Altman, CEO da OpenAI, anunciou no X/Twitter que, “nas próximas semanas”, o chatbot receberá ferramentas que demandam “muito poder computacional”, o que se refletirá em tarifas mais altas.

Segundo o executivo, parte das novidades ficará restrita ao ChatGPT Pro, enquanto outros produtos terão cobrança adicional. No caso do plano mais caro da companhia, a assinatura mensal é de US$ 200, pouco acima de R$ 1 mil na conversão direta.

Novos recursos do ChatGPT chegam caros e exclusivos

Altman explicou que o objetivo é testar “o que é possível quando aplicamos grande capacidade de computação aos modelos atuais”. Para quem deseja experimentar primeiro, o caminho será pagar mais: quem permanecer na modalidade gratuita ou em planos intermediários não terá acesso imediato às funções avançadas.

O anúncio ocorre logo após a divulgação de um estudo inédito elaborado pela OpenAI em parceria com o economista David Deming, de Harvard. A pesquisa, que avaliou 1,5 milhão de diálogos, mostrou que 70% das interações com o ChatGPT têm caráter pessoal, como pedir conselhos e buscar informações, enquanto apenas 30% se relacionam diretamente a atividades profissionais.

Além do recorte sobre finalidade de uso, o levantamento identificou três categorias principais de diálogo: perguntar (49%), fazer (40%) e expressar (11%). Outro dado relevante é a mudança no perfil de público: a participação feminina saltou de 37% para 52% em 18 meses, e a adoção avançou quatro vezes mais rápido em países de baixa e média renda.

Mesmo com o reajuste para funções premium, Altman reforçou que a meta de longo prazo é “reduzir agressivamente os custos” e tornar a inteligência artificial amplamente acessível. Relatos de mercado sugerem que a companhia busca parcerias estratégicas para ampliar sua infraestrutura, conforme publicou a agência Reuters.

Em síntese, quem quiser aproveitar os recursos mais potentes do ChatGPT no lançamento precisará de orçamento extra, enquanto a base gratuita seguirá com as funcionalidades existentes até segunda ordem.

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Imagem: M-Production/Shutterstock

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