Meta reduz investimento no metaverso em 30% e prevê cortes em 2026

Meta reduz investimento no metaverso em 30% e prevê cortes em 2026

Meta reduz investimento no metaverso em 30% a partir do orçamento de 2026, segundo informações apuradas por fontes próximas aos planos internos da companhia. A decisão sinaliza uma mudança de ritmo na estratégia que, em 2021, levou ao rebatismo do antigo Facebook e impulsionou fortes aportes na construção de mundos virtuais, dispositivos de realidade extendida e serviços associados.

Índice

Entenda por que a Meta reduz investimento no metaverso a partir de 2026

O corte no orçamento direcionado ao metaverso é estimado em aproximadamente um terço dos recursos inicialmente previstos para 2026. Pessoas com conhecimento direto da pauta indicam que a companhia identifica dois fatores principais: 1) o arrefecimento do interesse de mercado pelo conceito de ambientes imersivos persistentes e 2) os prejuízos bilionários acumulados pela iniciativa desde sua formalização em 2021. Ao longo desse período, a Meta permaneceu no vermelho com a divisão responsável pelos projetos de realidade virtual e aumentada, ao mesmo tempo em que viu crescer a demanda interna por investimentos em inteligência artificial (IA).

De acordo com fontes, a rede social passou a priorizar tecnologias de IA generativa e ferramentas de machine learning voltadas à personalização de conteúdo, moderação automática e publicidade. Esse redirecionamento torna necessário realocar orçamento, resultando na diminuição planejada para a área de metaverso em 2026.

Como a Meta reduz investimento no metaverso afeta a Reality Labs

A maior parte dos projetos vinculados ao metaverso está concentrada na divisão Meta Reality Labs. É esse braço que desenvolve os óculos de realidade virtual Quest e os smartglasses Ray-Ban, além de software e plataformas de interação social imersiva. O corte de 30% atinge diretamente esse departamento, que passará a operar com menos recursos para pesquisa, prototipagem e marketing.

Durante o ápice do entusiasmo pelo tema, a Reality Labs recebeu aportes volumosos para expandir suas equipes globais, instalar laboratórios especializados e firmar parcerias com fabricantes de componentes. A retração orçamentária significa, portanto, uma revisão do ritmo de desenvolvimento dos hardwares e das experiências de software que sustentariam o ecossistema do metaverso.

Embora o cronograma de lançamentos oficiais não tenha sido alterado publicamente, analistas internos avaliam que a nova situação financeira pode exigir o escalonamento de features planejadas ou a priorização de modelos mais rentáveis no curto prazo.

Demissões: outra face de quando a Meta reduz investimento no metaverso

O ajuste financeiro previsto para 2026 inclui cortes de pessoal. As primeiras demissões podem ocorrer já em janeiro do mesmo ano, afetando principalmente equipes ligadas a realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR). As fontes indicam que os desligamentos estão sendo estudados como forma de equilibrar despesas operacionais frente à nova meta de orçamento.

A companhia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o número de postos de trabalho que serão encerrados, mas a expectativa é de que profissionais de engenharia de hardware, design de experiência imersiva e gestão de produto sintam o impacto inicial. Funcionários que permanecem na estrutura poderão ser remanejados para iniciativas de IA ou para projetos considerados essenciais na manutenção do ecossistema existente, como atualizações de software para o Meta Quest 3.

Além do efeito imediato no quadro de empregados, especialistas observam que a diminuição da capacidade de engenharia pode prolongar ciclos de desenvolvimento ou reduzir a frequência de updates, interferindo na competitividade frente a outros fabricantes de dispositivos de XR.

Possíveis reflexos nos produtos enquanto a Meta reduz investimento no metaverso

A empresa não divulgou revisões formais no roadmap de hardware, mas a redução de capital levanta dúvidas sobre a chegada da linha Meta Quest 4, comentada nos bastidores desde 2024. Rumores indicavam que o headset seria lançado em múltiplas versões, possivelmente voltadas a segmentos de preço diferentes. Com menos recursos disponíveis, a Meta pode adiar variantes, limitar especificações ou concentrar esforços em um modelo principal, otimizando custos de produção e marketing.

Os smartglasses Ray-Ban, fruto de parceria com a EssilorLuxottica, também integram o portfólio do metaverso. Sua evolução depende de sensores miniaturizados, novas lentes e sistemas de processamento embarcado. A injeção menor de capital pode significar ciclos de iteração mais longos, impactando o ritmo de introdução de recursos como assistentes virtuais por voz em tempo real ou câmeras de maior resolução.

Do lado do software, plataformas como Horizon Worlds, universo virtual que permite a criação de ambientes colaborativos, provavelmente seguirão operando, mas com equipes menores. A manutenção de servidores, a moderação de conteúdo e o lançamento de ferramentas de desenvolvimento para criadores independentes poderão sofrer ajustes na cadência de atualização.

Reação de investidores e próximos marcos

A notícia do corte de 30% foi bem recebida por investidores. Após a divulgação da possível mudança, as ações da Meta subiram cerca de 4% no mercado, indicando confiança de que a contenção de gastos pode melhorar margens operacionais e elevar a lucratividade futura. O movimento ocorre em um contexto de pressão por resultados, especialmente depois dos significativos desembolsos nos últimos anos que não se converteram em receita proporcional.

O próximo marco concreto relacionado à decisão acontece em janeiro de 2026, quando está previsto o início das demissões nas equipes de VR e AR. A implementação dessas medidas deverá oferecer um indicativo do ritmo e da profundidade do recuo da Meta na construção de seu ecossistema virtual.

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