Jogos de terror que chegam em 2026: oito lançamentos para PS5, Xbox Series X e PC prometem experiências intensas

O calendário de lançamentos de 2026 já provoca expectativa entre os fãs de suspense interativo. O ano reúne oito projetos que, mesmo distintos em proposta, convergem em um ponto comum: explorar o medo por caminhos tecnológicos de última geração, narrativas ambiciosas e direção artística refinada. A seguir, cada título é detalhado sob os ângulos do quem, o quê, quando, onde, como e porquê, compondo um panorama completo para quem quer acompanhar o gênero.
1. Cthulhu: The Cosmic Abyss
Quem desenvolve e para quem chega: o estúdio responsável ainda não divulgou nome, mas confirmou versões para PlayStation 5 e Xbox Series X, mirando jogadores que apreciam horror cósmico inspirado em mitos antigos.
O que o jogo propõe: a premissa gira em torno de investigações que flertam com o desconhecido. O enredo reúne cultos ocultos, ambientes densos e entidades que desafiam a lógica humana, buscando oferecer fascinação e pavor na mesma medida.
Quando e onde a ação acontece: 2026 é o ano de estreia, ambientado em locais não especificados, mas descritos como afastados de grandes centros, favorecendo atmosfera de isolamento.
Como a experiência se constrói: pelo foco em exploração, mistério e encontros imprevisíveis, o título pretende reduzir combates diretos, incentivando observação, resolução de enigmas e administração do próprio medo.
Por que se destaca: a combinação de culto secreto, temática lovecraftiana e hardware de última geração sugere cenários detalhados, iluminação volumétrica e áudio 3D, recursos ideais para potencializar o sentimento de insignificância diante de forças incompreensíveis.
2. Novo projeto da Supermassive Games
Quem está por trás: a Supermassive Games, reconhecida pela série The Dark Pictures Anthology e por seu domínio em narrativas de escolha e consequência. O nome oficial do projeto ainda não foi revelado.
O que o título entrega: ficção científica misturada a horror tradicional. Uma tripulação espacial investiga um planeta hostil enquanto lida com uma entidade mutante capaz de se adaptar às vítimas.
Quando e onde o suspense ocorre: lançamento também previsto para 2026, em versões para PlayStation 5 e Xbox Series X. A trama se desenrola em ambiente extraterrestre, longe de qualquer socorro humano.
Como a mecânica funciona: a produtora indica menor ênfase em tiroteios e maior investimento em tensão psicológica. Decisões do jogador podem alterar a sobrevivência de cada personagem, reforçando a assinatura narrativa do estúdio.
Por que chama atenção: a reputação da desenvolvedora em storytelling e o ambiente espacial — tradicionalmente eficiente para provocar sensação de claustrofobia — posicionam o projeto entre os lançamentos mais comentados do calendário.
3. The Occultist
Quem traz o jogo ao mercado: detalhes sobre o estúdio permanecem escassos, mas a produção foi confirmada para PlayStation 5 e Xbox Series X.
O que motiva a jornada: rituais de magia negra, simbologia esotérica e uma narrativa centrada em forças sobrenaturais puras. O objetivo é confrontar o jogador com o desconhecido sem recorrer a inimigos tradicionais, como zumbis.
Quando e onde se desenrola: a data de chegada está fixada em 2026; os locais explorados incluem casarões degradados, bosques enevoados e criptas subterrâneas.
Como a atmosfera se estabelece: luz limitada, trilha sonora minimalista e pistas ambientais indicam caminhos ou armadilhas. O protagonista investiga ritos que ameaçam as fronteiras entre mundo físico e espiritual.
Por que merece atenção: ao priorizar ocultismo e opressão psicológica, o jogo tenta ocupar espaço atualmente menos explorado pelo gênero, diversificando a oferta para quem busca terror além de ameaças biológicas.
4. The Blood of Dawnwalker
Quem conduz o projeto: equipe ainda não divulgada ao público, com plataformas confirmadas para PlayStation 5 e Xbox Series X.
O que coloca o jogador em perigo: comandar um Dawnwalker, ser híbrido que não é mais humano, mas tampouco pertence completamente ao reino das criaturas da noite. Essa condição desencadeia perseguição de ambos os lados de um conflito velado.
Quando e onde a guerra secreta acontece: a história se passa em um cenário medieval repleto de castelos, aldeias fortificadas e florestas sombrias. Lançamento programado para 2026.
Como o jogo mescla gêneros: elementos de RPG, como evolução de habilidades, convivem com terror atmosférico. A gestão das próprias fraquezas do protagonista, somada à hostilidade de humanos e monstros, cria tensão constante.
Por que o conceito intriga: a posição ambígua do personagem principal oferece interpretação moral complexa e mecânicas de dupla lealdade, fundamento pouco comum em jogos de horror focados em fantasia medieval.
5. Carnival Hunt
Quem disponibiliza a experiência: estúdio não identificado, com distribuição exclusiva para Windows.
O que define a partida: formato multiplayer assimétrico. Parte do grupo assume o papel de vítimas que tentam escapar; a outra controla o monstro carnavalesco responsável pela perseguição.
Quando e onde o evento se passa: estreia prevista para 2026; cenários fazem referência a parques itinerantes, tendas abandonadas e bastidores de espetáculos decadentes.
Como a dinâmica favorece estratégia: trabalho em equipe, furtividade e uso do ambiente determinam o sucesso das vítimas. Já o caçador precisa prever rotas e aproveitar brechas para surpreender.
Por que se diferencia: a temática de carnaval macabro adiciona identidade visual marcante, enquanto a interação online fortalece a longevidade, característica essencial para títulos focados em comunidade.
6. Fatal Frame II Remake
Quem ressuscita o clássico: a série Fatal Frame retorna em versão reconstruída, anunciada para PlayStation 5 e Xbox Series X.
O que se mantém e o que evolui: o enredo original de 2003, no qual duas irmãs exploram vila abandonada armadas apenas com a Câmera Obscura, permanece intacto. Visual, áudio e controles são atualizados para a geração atual.
Quando e onde o terror se amplifica: lançamento confirmado para 2026; a vila amaldiçoada permanece cenário central, agora com texturas de alta definição e efeitos de iluminação dinâmicos.
Como as mecânicas foram modernizadas: controles de movimento refinados e integração de feedback tátil em gatilhos adaptativos prometem intensificar o confronto com aparições.
Por que o remake é relevante: alia nostalgia de veteranos a atrativos técnicos capazes de conquistar novos jogadores, fortalecendo o subgênero de horror japonês no mercado global.
7. State of Decay 3
Quem assina: a franquia permanece sob o guarda-chuva de seus criadores, com distribuição exclusiva para Xbox Series X.
O que diferencia o título: foco em sobrevivência coletiva em ambiente pós-apocalíptico infestado de mortos-vivos. Mais que sustos rápidos, o jogo valoriza administração de recursos, construção de bases e decisões comunitárias.
Quando e onde o enredo se expande: chegada estipulada para 2026, em mapas que combinam áreas rurais, cidades arruinadas e zonas florestais.
Como o horror se manifesta: ameaças não surgem apenas de zumbis; escassez de mantimentos, conflitos entre sobreviventes e clima imprevisível formam camadas de tensão progressiva.
Por que integra esta lista: embora não seja terror puro, o escopo amplo e a ênfase em decisões estratégicas conferem peso singular dentro dos lançamentos do ano, oferecendo abordagem diferente sobre o medo da extinção humana.
8. Resident Evil Requiem
Quem retorna ao palco: a franquia Resident Evil, referência global em horror de sobrevivência, prepara nova entrada para PlayStation 5 e Xbox Series X.
O que o episódio apresenta: história inédita protagonizada por nova personagem, com promessas de mecânicas expandidas e uso pleno de recursos gráficos da geração atual.
Quando e onde os eventos se desdobram: o lançamento está agendado para fevereiro de 2026. O cenário específico não foi revelado, mantendo expectativa entre veteranos e curiosos.
Como a jogabilidade evolui: detalhes sobre controles ou estrutura de fases ainda não foram divulgados, mas a franquia costuma equilibrar exploração, combate e resolução de quebra-cabeças, fórmula que alcançou milhões de jogadores ao longo de décadas.
Por que é um dos mais aguardados: cada novo capítulo de Resident Evil redefine padrões técnicos e narrativos do gênero. A troca de protagonista adiciona frescor e oportunidade para linhas narrativas inéditas.
Cenário consolidado para 2026
Os oito projetos confirmados demonstram amplitude de subgêneros: do horror cósmico de Cthulhu: The Cosmic Abyss ao suspense espacial da Supermassive Games; do terror sobrenatural de The Occultist ao medieval sombrio de The Blood of Dawnwalker; do multiplayer assimétrico de Carnival Hunt à revitalização de um clássico oriental em Fatal Frame II Remake; e, complementando, o foco estratégico de State of Decay 3 mais a tradição consolidada de Resident Evil Requiem. Essas abordagens, distribuídas entre PlayStation 5, Xbox Series X e PC, sugerem que 2026 será um ano de amplo espectro para quem busca sentir medo por meio do controle nas mãos.

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