Israel na Copa 2026: EUA prometem barrar possível banimento

Israel na Copa 2026: EUA prometem barrar possível banimento

Israel na Copa 2026 voltou ao centro do debate internacional após o governo dos Estados Unidos declarar que bloqueará qualquer esforço para afastar a seleção israelense do torneio.

Em nota enviada à imprensa, um porta-voz do Departamento de Estado afirmou que Washington “trabalhará plenamente para impedir qualquer tentativa de banir a equipe nacional de Israel da Copa do Mundo de 2026”, que será disputada nos EUA, México e Canadá.

Israel na Copa 2026: EUA prometem barrar possível banimento

A declaração surge depois de uma comissão de inquérito da ONU apontar, no início do mês, que Israel cometeu genocídio contra palestinos em Gaza. O relatório motivou um grupo de especialistas da ONU e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, a solicitar sanções esportivas contra o país.

Sánchez defendeu que Israel receba tratamento semelhante ao aplicado à Rússia, banida de competições internacionais desde 2022. Segundo o premiê, Israel “não pode continuar a usar plataformas esportivas para lavar sua imagem”.

Paralelamente, fontes de federações europeias informaram que a Uefa pode discutir, já na próxima semana, uma suspensão de Israel nas Eliminatórias. A entidade, porém, afirmou não haver reunião agendada até o momento. Atualmente, Israel ocupa a terceira posição do Grupo A das Eliminatórias europeias, com nove pontos, seis a menos que a líder Noruega. O próximo compromisso é contra os noruegueses, em Oslo, em 11 de outubro.

A presidente da federação norueguesa, Lise Klaveness, reconheceu que não pode impedir a participação israelense, mas “não será indiferente ao sofrimento humanitário na região”. A Federação Italiana também mencionou “desafios” para receber o duelo contra Israel em 14 de outubro, em Udine.

De acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, citado pelas Nações Unidas, ao menos 65.419 pessoas morreram no território desde o início da ofensiva israelense em resposta ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1.200 mortos em Israel e 251 reféns.

Protestos ganharam força em arenas europeias. Torcedores do PAOK, da Grécia, exibiram faixas com a inscrição “Stop genocide” durante jogo contra o Maccabi Tel Aviv pela Liga Europa. A mobilização incluiu a entrega de mais de 1.900 assinaturas à Uefa pedindo que “não haja fair play com representantes de genocídio”, segundo relato da BBC Sport.

Fifa e Associação Israelense de Futebol não comentaram as pressões recentes. Já o governo israelense nega as acusações de genocídio e sustenta que suas ações visam à autodefesa.

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Crédito da imagem: Getty Images

zairasilva

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