Inteligência artificial reduz contratações nos bancos dos EUA

Inteligência artificial reduz contratações nos bancos dos EUA

Inteligência artificial reduz contratações nos bancos dos EUA é o cenário que começa a se consolidar no mercado financeiro norte-americano. Dados divulgados em 15/10/2025 pela CNBC mostram que JPMorgan Chase e Goldman Sachs, dois dos maiores bancos do país, estão restringindo novas vagas, sobretudo nas áreas de operações e suporte, enquanto investem pesado em tecnologias de IA generativa.

No terceiro trimestre de 2025, o JPMorgan Chase registrou lucro de US$ 14,4 bilhões (R$ 78,1 bilhões), 12% acima do mesmo período de 2024, mas aumentou seu quadro de pessoal em apenas 1%. A ordem interna, segundo o CFO Jeremy Barnum, é conter admissões durante a implantação de sistemas de IA que automatizam tarefas administrativas.

Inteligência artificial reduz contratações nos bancos dos EUA

O CEO Jamie Dimon confirmou que alguns postos de trabalho serão extintos, embora o banco pretenda oferecer programas de requalificação aos empregados afetados. Mesmo assim, executivos admitem que áreas de operações e suporte podem encolher ao menos 10% nos próximos cinco anos, apesar da expectativa de crescimento nos negócios.

No Goldman Sachs, o lucro trimestral avançou 37%, alcançando US$ 4,1 bilhões (R$ 22,2 bilhões). Em memorando enviado esta semana, o CEO David Solomon destacou a busca por “mais velocidade e agilidade” como justificativa para a adoção ampla da IA e alertou para “um número limitado de demissões” ainda em 2025. A modernização, segundo ele, levará alguns anos para ser concluída.

Analistas apontam que a maior pressão recairá sobre profissionais de back-office, como recursos humanos, finanças e TI. Já funcionários que atuam diretamente com o público nas agências tendem a ser menos impactados no curto prazo, pois a interação humana continua estratégica para retenção de clientes.

Os bancos norte-americanos não estão sozinhos. De acordo com estudo da CNBC, instituições financeiras globais planejam acelerar a automação de processos, mirando ganhos de eficiência e redução de custos operacionais. A tendência reforça o debate sobre requalificação da força de trabalho e adaptação dos modelos de negócio.

No JPMorgan, o quadro atual é de 318.153 funcionários. A administração avalia que, mesmo com cortes pontuais, o número total de colaboradores pode voltar a crescer quando novas funções ligadas à tecnologia forem criadas, reforçando a necessidade de capacitação em IA e análise de dados.

A adoção da inteligência artificial nos bancos dos EUA ilustra como inovações tecnológicas transformam estruturas de emprego e exigem planejamento estratégico para mitigar impactos sociais.

Para acompanhar outras transformações impulsionadas pela tecnologia, leia mais na editoria de Ciência e Tecnologia e mantenha-se informado sobre as tendências que moldam o futuro dos negócios.

Imagem: subman/Getty Images

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