IA e machine learning reforçam defesa cibernética global

IA e machine learning estão no centro de uma transformação urgente nas operações de segurança, à medida que ataques cibernéticos evoluem em velocidade recorde. Em 2024, um ataque de eCrime levou apenas 51 segundos para ser concretizado, evidenciando a necessidade de soluções mais ágeis do que os Sistemas de Gerenciamento de Informações e Eventos de Segurança (SIEM) legados.
Esses SIEMs tradicionais, concebidos para cenários de dados menores, tornaram-se “depósitos” incapazes de processar a massa de telemetria atual. Analistas perdem tempo alternando entre consoles, enquanto criminosos já circulam lateralmente pelas redes corporativas.
IA e machine learning reforçam defesa cibernética global
Para recuperar a vantagem, organizações adotam SIEMs de nova geração integrados a IA e ML. Segundo pesquisa citada no setor, 64% dos profissionais de cibersegurança já compraram ou testaram ferramentas de IA generativa para acelerar detecção e investigação de incidentes.
Ao correlacionar eventos díspares e apontar anomalias, a IA reduz falsos positivos e destaca alertas de alta prioridade. Isso se mostra essencial diante de grupos avançados como o SCATTERED SPIDER, especializado em ataques entre domínios, e o FAMOUS CHOLLIMA, financiado por Estado-nação.
Além do ganho técnico, a automação alivia o “burnout” dos analistas. Tarefas repetitivas passam a ser executadas por modelos treinados continuamente com inteligência de ameaças atualizada, permitindo que profissionais se concentrem no entendimento de táticas de adversários e no fortalecimento das defesas.
Especialistas ressaltam que a jornada rumo a uma defesa apoiada por IA exige fases bem definidas: integração com fluxos existentes, treinamento constante dos modelos e capacitação das equipes. O objetivo não é substituir humanos, e sim potencializar seu desempenho.
Relatório do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) reforça que a combinação de IA e supervisão humana reduz o tempo médio de resposta e aumenta a resiliência organizacional frente a ameaças sofisticadas.
Com os atacantes cada vez mais velozes, quem investir em SIEMs inteligentes ganhará agilidade, visão contextual e confiança para enfrentar um ambiente digital hostil. A parceria entre pessoas e algoritmos torna-se, assim, o novo pilar da ciberdefesa.
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