Golpe Polícia Federal: criminosos exigem transferências

Golpe Polícia Federal: criminosos exigem transferências

Golpe Polícia Federal: criminosos exigem transferências mobiliza apps de mensagem e ligações em vídeo para convencer vítimas a enviar grandes somas a contas que se passam por “vigilância” do Banco Central.

Quadrilha simula depoimentos e usa documentos falsos

De acordo com reportagem da TV Globo, golpistas contatam as vítimas dizendo investigar lavagem de dinheiro ou tráfico de drogas. Munidos de nome completo, CPF e endereço, eles exibem documentos falsos com o brasão da República e solicitam sigilo absoluto, alegando tratar-se de procedimento confidencial.

Em um dos casos, uma aposentada de 58 anos permaneceu mais de cinco horas em chamada de vídeo para “prestar depoimento”. Inicialmente, transferiu R$ 10 mil, valor devolvido minutos depois para gerar confiança. Na sequência, enviou R$ 580 mil e nunca mais recebeu resposta.

Prejuízos passam de R$ 1,5 milhão

Outro boletim de ocorrência, registrado em Jundiaí (SP), relata a perda de R$ 1,5 milhão. Em Iperó, também no interior paulista, uma mulher de 63 anos transferiu R$ 40 mil. As três vítimas enviaram o dinheiro para a mesma conta ligada à empresa WFG One Financeira, cujo endereço comercial não consta na junta comercial.

PF reforça: não há solicitação de depósitos

A Polícia Federal esclarece que intimações podem ocorrer por telefone, mas apenas para agendar comparecimento presencial ou virtual. “Não pedimos valores nem documentos via aplicativos”, reforçou o corregedor Alberto Neto. A Polícia Civil paulista já identificou pelo menos 20 vítimas e mantém inquéritos abertos para localizar os responsáveis.

Para evitar esse tipo de golpe, especialistas recomendam desconfiar de qualquer pedido de dinheiro, confirmar números oficiais da PF e jamais compartilhar dados bancários em chamadas não solicitadas.

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Crédito da imagem: Rmcarvalho/iStock

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