Golpe do boleto falso: MP prende quadrilha Fake Bank Slip
Golpe do boleto falso: MP prende quadrilha Fake Bank Slip
Golpe do boleto falso: MP prende quadrilha Fake Bank Slip motivou a detenção de oito pessoas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nesta segunda-feira, 18 de agosto. A ação marca o desdobramento da Operação Fake Bank Slip, que investiga a emissão de boletos adulterados entre maio de 2022 e julho de 2025.
Golpe do boleto falso: MP prende quadrilha Fake Bank Slip
De acordo com o MPDFT, o grupo montava sites clones de bancos e financeiras para induzir usuários a gerar boletos supostamente legítimos para quitar prestações, financiamentos ou serviços. Após o pagamento, o valor era desviado para contas de laranjas controladas pela quadrilha.
Outra vertente do esquema envolvia abordagens via WhatsApp. Fingindo atuar em negociações de dívidas, os criminosos enviavam boletos já manipulados, reforçando a aparência de legalidade com logotipos e dados bancários falsificados. Ao menos 140 títulos irregulares foram identificados, movimentando cerca de R$ 23,9 mil. Investigadores apontam que o prejuízo real pode ser maior, pois a prática permanecia ativa havia mais de três anos.
Na fase ostensiva da operação, realizada em 29 de julho, foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão. Policiais civis recolheram R$ 20 mil em espécie, smartphones com indícios de fraude e dezenas de cartões bancários em nome de terceiros.
Os suspeitos responderão por organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. Caso condenados, podem pegar até 26 anos de prisão somadas as penas. O MPDFT destacou que as investigações continuam para rastrear outros possíveis envolvidos e recuperar valores desviados.
Especialistas em cibersegurança recomendam verificar sempre o beneficiário do boleto e acessar canais oficiais digitando o endereço no navegador, prática também reforçada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Mensagens inesperadas em aplicativos ou e-mail merecem suspeita, sobretudo quando solicitam pagamentos urgentes.
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Crédito da imagem: Getty Images
Imagem: Internet
