Fundador do Telegram acusa França de censura política

Fundador do Telegram acusa França de censura política

Fundador do Telegram, Pavel Durov, denunciou que serviços de inteligência da França tentaram forçá-lo a excluir canais moldavos da plataforma antes das eleições presidenciais na Moldávia, em 2024. Segundo o bilionário, a abordagem ocorreu enquanto ele enfrentava um processo judicial em Paris.

Em postagem no último domingo (28), publicada no próprio Telegram e replicada no X, Durov disse que a pressão foi feita por um intermediário que ofereceu ajuda no caso judicial em troca da remoção de “canais politicamente inconvenientes”.

Fundador do Telegram acusa França de censura política

O empresário relatou que recebeu uma lista de canais supostamente infratores. Alguns, que violavam as regras internas do aplicativo, foram eliminados. Outros, no entanto, apenas expressavam opiniões contrárias aos governos da França e da Moldávia, motivo pelo qual Durov se recusou a apagá-los. “Isso é inaceitável em vários níveis”, escreveu.

Durov afirmou ainda que, se agentes franceses realmente tentaram influenciar o magistrado responsável por sua detenção, a ação configura interferência indevida no Judiciário. Procuradas, as autoridades francesas não comentaram as alegações até a publicação desta reportagem, conforme registrou a agência Reuters.

Detido em 2024 em um aeroporto francês, o fundador do Telegram é investigado por suposta facilitação de crimes organizados na plataforma, acusações que ele classifica como “legal e logicamente absurdas”.

Embora esta seja a queixa mais recente, não é a primeira vez que Durov relata tentativas de censura. Em maio, ele afirmou que o chefe da inteligência externa da França teria pedido a exclusão de vozes conservadoras da Romênia durante o período eleitoral, algo negado oficialmente por Paris.

Fundado em 2014, o Telegram supera 1 bilhão de usuários ativos mensais e é popular em países do Leste Europeu, como Rússia, Ucrânia e antigas repúblicas soviéticas. Durov, que se apresenta como defensor do libertarianismo e diz ser inspirado por Steve Jobs, prometeu manter a independência da plataforma diante de pressões governamentais.

Para o empresário, a tentativa francesa de limitar conteúdos repete um padrão visto em outras nações do leste europeu e reforça a necessidade de “resistir a quaisquer formas de censura”.

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Crédito da imagem: Thrive Studios/Shutterstock

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