Filme de Bolsonaro ganha trailer, enfrenta denúncias de agressões e pode ser alvo de sindicatos

Filme de Bolsonaro ganha trailer, enfrenta denúncias de agressões e pode ser alvo de sindicatos

Filme de Bolsonaro, produção de ficção que promete dramatizar a campanha presidencial de 2018, divulgou seu primeiro trailer em 8 de dezembro de 2025 e, simultaneamente, tornou-se centro de acusações sobre agressões, atrasos de pagamento e outras irregularidades relatadas por trabalhadores brasileiros.

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Filme de Bolsonaro exibe primeiras cenas e confirma existência do projeto

Até a circulação das imagens, questionava-se nos bastidores se o longa-metragem realmente estava em desenvolvimento. Fotografias obtidas em 6 de dezembro por um portal de entretenimento, seguidas do trailer publicado dois dias depois, encerraram as dúvidas ao mostrar cenários, figurinos e parte do elenco. As filmagens ocorrem sob o título provisório Dark Horse e permanecem, segundo a própria equipe, cercadas de sigilo para reduzir vazamentos.

Elenco internacional liderado por Jim Caviezel interpreta o protagonista

O ator norte-americano Jim Caviezel, conhecido por papéis em produções de temática religiosa, foi escolhido para interpretar Jair Bolsonaro. Em uma das fotos, ele veste camiseta verde-amarela com a frase “Meu Partido é o Brasil”. O material audiovisual mostra ainda o performer caracterizado durante uma cena de cirurgia, remetendo ao episódio da facada de 2018 que se tornou decisivo na corrida eleitoral. A produção é filmada inteiramente em inglês e conta, de acordo com relatos de bastidores, com forte participação criativa do próprio Caviezel, que teria passado três meses no Brasil para conceber e dirigir trechos específicos.

Segurança reforçada: revistas e proibição de celulares marcam o set do filme de Bolsonaro

Fontes ligadas ao set apontam que Filme de Bolsonaro impõe protocolos rigorosos para manter o conteúdo sob controle. Entre cada tomada, integrantes da equipe são submetidos a revistas que procuram impedir a entrada ou a permanência de aparelhos eletrônicos. A alegação, conforme divulgado, é preservar a estratégia de marketing baseada em divulgar o mínimo possível antes do lançamento. Funcionários afirmam não haver armários seguros para guardar celulares, o que resulta em abordagens mais severas de seguranças privados.

Denúncias de agressões, comida estragada e pagamentos fora do prazo

As gravações, concentradas entre outubro e novembro de 2025, atraíram profissionais brasileiros para funções de apoio e figuração. Alguns desses trabalhadores relataram, à imprensa especializada, condições adversas. Um figurante identificado como Bruno Henrique alega ter sido agredido ao tentar entrar no set portando celular, reforçando o clima de tensão no local. Ele também critica a inexistência de compartimentos confiáveis para objetos pessoais.

Outros relatos mencionam distribuição de refeições impróprias para consumo, atrasos no pagamento de cachês e contratos com cláusulas consideradas abaixo do padrão nacional. Segundo depoimentos, os valores são liberados além do prazo de 30 dias inicialmente informado, comprometendo o planejamento financeiro dos contratados.

Sindicatos avaliam processar produtores do filme de Bolsonaro

Duas entidades que representam trabalhadores do audiovisual — o Sated e o Sindcine — avaliaram formalmente a possibilidade de ação coletiva. As principais queixas concentram-se no custeio do transporte até locações distantes, no nível salarial inferior às tabelas de referência e na falta de condições adequadas de segurança alimentar. Caso avancem, os processos podem envolver tanto os produtores estrangeiros quanto a empresa brasileira GoUp Entertainment, identificada como responsável pela logística local.

GoUp Entertainment mantém silêncio público sobre as acusações

Até o momento, a GoUp Entertainment não emitiu notas oficiais nem concedeu entrevistas para responder aos relatos de violência e às reclamações sobre direitos trabalhistas. O posicionamento da companhia é aguardado, sobretudo porque ela figura como ponte entre as decisões da equipe internacional e a legislação brasileira que regulamenta contratos de prestação de serviços culturais.

Roteiro escrito por Mário Frias enfoca campanha de 2018 e episódio da facada

O argumento do longa-metragem foi elaborado pelo deputado federal Mário Frias, ex-secretário de Cultura. Segundo as informações divulgadas, o enredo acompanha Jair Bolsonaro do período anterior à candidatura até a posse, dedicando atenção especial ao atentado à faca que ocorreu em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante ato de campanha em setembro de 2018. Esse acontecimento é tratado no filme como evento de virada dramática, refletindo sua influência no cenário político daquele ano.

Além do recorte temporal centrado na eleição, o roteiro propõe uma narrativa ficcional sobre o passado militar do protagonista, retratando-o em ação contra traficantes na Amazônia. Essa abordagem — sem compromisso documental — incorpora elementos de cinema de ação para ampliar o alcance comercial do projeto.

Processo de filmagem conta com sigilo deliberado e liderança criativa do protagonista

Relatos de bastidores indicam que Jim Caviezel acumulou, além da atuação, a coordenação de cenas específicas. A prática é incomum em produções de grande porte, mas, segundo fontes, teria sido autorizada para adequar o tom dramático às expectativas do ator. A presença dele no Brasil se estendeu por três meses, período em que participou de oficinas com dublês e ensaios de sotaque para ajustar a pronúncia do português nos momentos em que a língua surge no roteiro.

Próximos passos e expectativas em torno do lançamento

Com o trailer já circulando e as filmagens em fase de conclusão, resta acompanhar a resposta das entidades sindicais sobre eventual ação judicial. Até que a produção se manifeste sobre as denúncias, o cenário permanece indefinido quanto a repercussões trabalhistas. A data de estreia comercial ainda não foi divulgada, e novas informações devem surgir à medida que o Filme de Bolsonaro avança para a etapa de pós-produção.

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