Fase da Lua hoje: Lua Cheia domina o céu nesta sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Fase da Lua é o termo que descreve a porção iluminada do satélite natural visível da Terra em determinado momento. Nesta sexta-feira, 5 de dezembro de 2025, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que a Lua está na fase Cheia, com 100 % de iluminação aparente, já iniciando o movimento de diminuição de brilho que antecede a próxima mudança do ciclo.

Panorama da fase da Lua em 5 de dezembro de 2025

O momento presente marca a continuidade da Lua Cheia que começou às 20h14 de ontem, 4 de dezembro. Embora ainda completamente visível, o satélite encontra-se em estágio decrescente, característica típica dos dias que se seguem imediatamente ao ápice de iluminação. Faltam seis dias para que o disco celeste alcance a condição Minguante, programada para 11 de dezembro às 17h51. Até lá, as madrugadas seguirão iluminadas, mas a cada noite ocorrerá uma ligeira redução na área brilhante.

Calendário detalhado das fases da Lua em dezembro de 2025

Os horários oficiais divulgados pelo Inmet resumem o comportamento lunar ao longo do mês:

• Lua Cheia: 4 de dezembro, 20h14
• Lua Minguante: 11 de dezembro, 17h51
• Lua Nova: 19 de dezembro, 22h43
• Lua Crescente: 27 de dezembro, 16h09

Esse conjunto de datas descreve a sequência completa de eventos até a conclusão da lunação. Cada intervalo entre mudanças dura, em média, sete dias, obedecendo ao padrão tradicional de quatro fases principais. A contagem reinicia quando a Lua retornar à condição Nova no fim do mês, dando origem a um novo ciclo de 29,5 dias.

Entenda o ciclo lunar de 29,5 dias

Chamado de lunação, o período compreendido entre duas Luas Novas consecutivas possui duração média de 29,5 dias. Esse valor é ligeiramente variável, mas serve como referência para astrônomos e meteorologistas. Durante esse ciclo, o satélite trafega pelas quatro fases principais — Nova, Crescente, Cheia e Minguante — e por etapas intermediárias conhecidas como interfases.

A progressão se deve à geometria relativa entre Sol, Terra e Lua. À medida que o satélite orbita o planeta, diferentes frações de sua superfície iluminada tornam-se visíveis para observadores terrestres, produzindo o espetáculo das fases. O conhecimento desse mecanismo auxilia na elaboração de calendários agrícolas, programações de observação astronômica e até marés, já que a atração gravitacional lunar influencia o nível dos oceanos.

Características de cada fase da Lua

Lua Nova – 19/12, 22h43: Nesta configuração, a Lua posiciona-se entre a Terra e o Sol. O lado iluminado volta-se para a estrela e o lado escuro para nós, tornando o satélite invisível no céu noturno. Essa condição marca o início da lunação.

Lua Crescente – 27/12, 16h09: Após a Lua Nova, surge um arco luminoso que se amplia gradualmente. Quando exatamente metade do disco está iluminada, o evento recebe o nome de Quarto Crescente. Toda essa fase simboliza expansão e desenvolvimento, sendo apreciada por fotógrafos que buscam capturar o contraste entre luz e sombra lunar.

Lua Cheia – 04/12, 20h14: No ápice de luminosidade, a Terra encontra-se entre o Sol e a Lua. A face do satélite voltada para nós recebe luz por completo, proporcionando o máximo de claridade noturna. Esta é a fase observada ainda hoje, 5 de dezembro, embora já no início do declínio de brilho.

Lua Minguante – 11/12, 17h51: Depois da Lua Cheia, ocorre redução diária na área iluminada. Quando metade do disco volta a escurecer, instala-se o Quarto Minguante. A transição completa prossegue até que a Lua desapareça novamente na fase Nova.

Interfases e transições entre as fases principais

Além das quatro etapas mais conhecidas, existem posições intermediárias que compõem o ciclo com maior precisão:

Crescente Gibosa: localiza-se entre o Quarto Crescente e a Lua Cheia, quando mais da metade do disco já reflete a luz solar.
Minguante Gibosa: situa-se entre a Lua Cheia e o Quarto Minguante, etapa pela qual a Lua passará nas próximas noites.
Quarto Crescente e Quarto Minguante: representam os pontos de exatos 50 % de iluminação, correspondendo, respectivamente, ao crescimento e ao declínio de claridade.

Essas denominações servem para detalhar o processo de variação luminosa, permitindo análises mais rigorosas para fins científicos, educacionais ou fotográficos.

Como a variação da fase da Lua afeta a observação noturna

No momento da Lua Cheia, observadores contam com o máximo de luz natural disponível durante a noite, condição favorável a caminhadas, registros fotográficos de paisagem e identificação de constelações menos brilhantes próximas ao horizonte. Entretanto, a intensidade luminosa também pode ofuscar estrelas de menor magnitude, reduzindo a visibilidade de objetos celestes tênues.

À medida que o ciclo avança para o estágio Minguante, o céu progressivamente recupera sua escuridão, equilibrando as possibilidades de estudo astronômico. A sucessão de fases, portanto, oferece diferentes cenários a cada semana, o que explica o interesse recorrente de entusiastas por calendários lunares.

Próximo evento: chegada da Lua Minguante

De acordo com o cronograma do Inmet, a próxima mudança significativa ocorrerá na quinta-feira, 11 de dezembro de 2025, às 17h51, quando a Lua alcançará a fase Minguante.