Fase Crescente domina o céu em 29 de novembro de 2025: veja o calendário lunar completo do mês

Fase Crescente domina o céu em 29 de novembro de 2025: veja o calendário lunar completo do mês

Na madrugada deste sábado, 29 de novembro de 2025, o satélite natural da Terra exibe-se na fase Crescente. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 59 % de sua superfície visível já recebe iluminação solar, porcentagem que continuará aumentando dia após dia até a próxima Lua Cheia, prevista para ocorrer dentro de mais cinco dias. O quadro atual indica que o astro se encontra em processo de ganho de luminosidade, etapa intermediária que sucede a Lua Nova e antecede o disco totalmente iluminado.

O estado de 59 % de visibilidade coloca a Lua no estágio conhecido como crescente gibosa, denominação técnica aplicada ao período em que a porção iluminada ultrapassa metade do disco mas ainda não chegou ao seu auge. A ocorrência marca um momento de transição relevante dentro do ciclo lunar, pois sinaliza que a metade exata — o Quarto Crescente — já ficou para trás, e o satélite caminha agora para a completa claridade da parte voltada à Terra.

Embora o aspecto visual seja a característica mais perceptível ao observador, o fator temporal também se destaca: faltam exatamente cinco dias para que se complete a fase Cheia. Esse intervalo favorece quem deseja acompanhar, noite a noite, o crescimento progressivo da iluminação até que o disco atinja 100 % de refletância, fenômeno que costuma atrair a atenção de astrônomos amadores, fotógrafos e curiosos.

Índice

Calendário de fases lunares em novembro de 2025

O mês de novembro apresenta um arranjo de fases que se iniciou ainda nos primeiros dias. Todas as ocorrências, registradas pelo Inmet, seguem o horário oficial de Brasília e evidenciam a regularidade do ciclo de aproximadamente 29,5 dias:

Lua Cheia – 5 de novembro, às 10h20. Nesse momento, a etapa Crescente encerrada em outubro de 2025 chegou ao seu ponto máximo de iluminação, abrindo o calendário lunar do mês.

Lua Minguante – 12 de novembro, às 02h29. Sete dias após a Cheia, o satélite iniciou a redução gradual de luminosidade, entrando no Quarto Minguante e caminhando para a Lua Nova.

Lua Nova – 20 de novembro, às 03h48. Com o lado iluminado voltado para o Sol, a Lua tornou-se praticamente invisível desde a superfície terrestre, inaugurando um novo ciclo.

Lua Crescente – 29 de novembro, às 03h59. Nove dias depois da Lua Nova, o disco alcançou 59 % de iluminação e ingressou novamente no segmento crescente gibosa, estágio que precede a próxima Cheia.

Dinâmica de um ciclo lunar (lunação)

A partir da Lua Nova de 20 de novembro, iniciou-se uma lunação — termo empregado para designar o período completo que vai de uma Lua Nova à seguinte. Esse intervalo não é fixo, mas apresenta uma média de 29,5 dias. No interior desse ciclo, as quatro fases principais — Nova, Crescente, Cheia e Minguante — distribuem-se em segmentos de aproximadamente sete dias cada.

Entre as fases principais há ainda as chamadas interfases. No trajeto de crescimento de luminosidade aparecem o Quarto Crescente e a Crescente Gibosa; já na trajetória de redução, surgem a Minguante Gibosa e o Quarto Minguante. Cada interposição indica transições graduais, reforçando que a variação de luz não ocorre em saltos, mas em mudanças contínuas perceptíveis a olho nu.

Configurações geométricas Terra-Lua-Sol em cada etapa

O formato com que o satélite se apresenta resulta diretamente da posição ocupada no espaço em relação à Terra e ao Sol. Na Lua Nova, a Lua situa-se entre os dois outros corpos, com seu hemisfério iluminado voltado para o Sol. Dessa forma, a face visível desde o nosso planeta permanece mergulhada na sombra, justificando a ausência de reflexo perceptível.

À medida que a Lua avança em sua órbita, parte da região iluminada começa a ser vista. Surge então a fase Crescente, momento em que um arco fino de luz evolui diariamente até atingir metade do disco — o Quarto Crescente. Seguida essa etapa, a iluminação continua aumentando e gera a Crescente Gibosa, fase vivenciada neste 29 de novembro.

Quando a Lua Cheia se estabelece, a posição se inverte: a Terra passa a localizar-se entre o Sol e a Lua. O lado lunar direcionado a nós recebe luz solar por completo, criando a imagem do disco perfeitamente iluminado. Característica adicional dessa fase é a coincidência aproximada entre o nascer da Lua e o pôr do Sol, o que prolonga o tempo de observação noturna.

Depois da Cheia, a quantidade de luz refletida começa a decrescer. O fenômeno primeiro conduz à Minguante Gibosa e, posteriormente, ao Quarto Minguante, etapa em que novamente apenas metade do disco permanece luminosa. O processo prossegue até que o satélite regresse à Lua Nova, encerrando a lunação corrente e iniciando outra.

Funções simbólicas integradas ao ciclo

Desde a antiguidade, cada estágio lunar tem recebido associações simbólicas, reflexo da relação humana com a alternância de luz e escuridão. Na notícia original, tais interpretações são mencionadas de forma sucinta e se restringem a quatro ideias-chave:

Recomeço – A Lua Nova representa o ponto de partida de um novo ciclo, momento interpretado como favorável à iniciação de projetos ou à abertura de novas possibilidades, graças ao caráter de “folha em branco” atribuído à ausência de luminosidade.

Crescimento – O segmento Crescente, que abrange tanto o Quarto Crescente quanto a Crescente Gibosa, é associado a processos de desenvolvimento. O fato de a parcela iluminada avançar noite após noite sugere progressão, construção e amadurecimento de objetivos.

Plenitude – Na Lua Cheia, a visão completa do disco simboliza o auge de energia e a culminação de esforços. O brilho máximo confere à fase o significado de plenitude e realização, ideia reforçada visualmente pela total iluminação.

Reflexão – A Minguante assinala momentos de encerramento. A redução contínua do brilho inspira reavaliação, balanço final de atividades e preparação para o novo reinício que virá com a Lua Nova subsequente.

Observação prática em 29 de novembro de 2025

Com 59 % de superfície iluminada, a Lua de hoje oferece boas condições para acompanhamento a olho nu ou por meio de equipamentos básicos. O estado crescente giboso faz com que a claridade seja suficiente para destacar relevo, crateras e mares lunares, elementos que ganham definição conforme o ângulo de incidência solar se modifica ao longo das noites. Como a Lua Cheia ocorrerá em cinco dias, a quantidade de luz refletida aumentará progressivamente, proporcionando um espetáculo gradual que pode ser observado de qualquer local com céu limpo. Para quem busca entender o ciclo em detalhes, cada intervalo noturno até a Cheia constituirá um registro prático da expansão da região iluminada e do funcionamento dinâmico das fases descritas.

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