Eclipse solar de setembro: duração, visibilidade e diferenças marcará o segundo eclipse solar parcial de 2025, repetindo o intervalo de duas semanas após um eclipse lunar total. O fenômeno, previsto para este domingo (21), terá início às 14h29 e término às 18h53, pelo horário de Brasília, totalizando 4 horas e 24 minutos.
Apesar de ambos os eclipses solares do ano serem parciais, o de março ocorreu pela manhã, entre 5h50 e 9h43, enquanto o de setembro será à tarde. A nova observação, portanto, será 31 minutos mais longa que a anterior.
Eclipse solar de setembro: duração, visibilidade e diferenças
Outra divergência relevante diz respeito à porcentagem de ocultação. Em março, a Lua encobriu mais de 90% do disco solar em localidades do Canadá, chegando a 92,21% em Iqaluit. Neste domingo, a cobertura máxima prevista é de 80% e se concentrará em uma área remota do Pacífico Sul, entre a Nova Zelândia e a Antártida; regiões habitadas alcançarão no máximo 73% de escurecimento, sobretudo na Ilha Sul neozelandesa.
O posicionamento da penumbra lunar também muda. O eclipse de março privilegiou áreas próximas ao Polo Norte, enquanto o evento de setembro se deslocará para os arredores do Polo Sul. Por isso, apenas 0,20% da população mundial – cerca de 16,6 milhões de pessoas – terá a chance de observá-lo presencialmente, contra 9,94% (814 milhões) em março.
Segundo a plataforma Time and Date, eclipses solares parciais ocorrem quando somente a penumbra da Lua atinge a Terra. A sombra mais clara costuma tangenciar os polos, tornando esses fenômenos menos acessíveis às regiões centrais do planeta. Ainda assim, transmissões ao vivo permitirão que interessados em qualquer parte do mundo acompanhem o espetáculo astronômico via internet.
Como referência, em abril de 2023 houve um eclipse híbrido, raro padrão que reúne características dos tipos total, parcial e anular. Em 2025, porém, ambos os eclipses solares previstos são parciais, com a principal diferença na duração, na zona de visibilidade e na intensidade do escurecimento.
Em síntese, o eclipse solar de setembro será mais longo, menos escuro e visível para um público presencial muito menor do que o registrado em março. Mesmo assim, o evento representa oportunidade valiosa para pesquisadores e entusiastas analisarem variações na interação Sol-Lua-Terra.
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Crédito da imagem: Gifs.Eco.BR