ChatGPT: 5 prompts revelam o que a IA sabe sobre você

ChatGPT: 5 prompts revelam o que a IA sabe sobre você abre caminho para que usuários entendam, de forma prática, como o modelo de linguagem registra, interpreta e devolve informações pessoais a partir do histórico de diálogo.

ChatGPT: 5 prompts revelam o que a IA sabe sobre você

O primeiro prompt, “De tudo que conversamos, quais são minhas maiores lacunas ou áreas de melhoria?”, convida a inteligência artificial a revisar todo o histórico de mensagens, reconhecer padrões e indicar pontos em que o interlocutor pode evoluir. A resposta tende a destacar hábitos de escrita, organização de ideias ou domínio de determinados assuntos.

Já o segundo comando pergunta: “Qual é a coisa mais constrangedora que você sabe sobre mim?”. A proposta é avaliar quanto o sistema consegue reter de detalhes pessoais e até onde vai a memória contextual, assunto que reacende o debate sobre privacidade em modelos generativos.

No terceiro prompt, “Conte algumas coisas inesperadas que você lembra sobre mim”, o usuário verifica a capacidade da IA de conectar fatos aparentemente dispersos. O ChatGPT relaciona fragmentos de dados e entrega achados que, muitas vezes, surpreendem o próprio interlocutor.

O quarto pedido foca em linguagem: “Quais palavras ou frases eu uso com mais frequência e o que isso pode dizer sobre mim?”. A partir de contagens de termos repetidos, o modelo descreve traços de personalidade, preferências temáticas e estilo de comunicação.

Por fim, o quinto comando resume: “Como você resumiria minha personalidade com base no nosso histórico de conversa?”. A síntese reúne todos os indícios captados nas interações anteriores, oferecendo um retrato conciso do jeito de pensar e agir do usuário.

Cada um desses prompts foi sugerido pela própria OpenAI em publicações no Instagram. O objetivo central é mostrar que a IA não apenas gera texto, mas cria um perfil adaptado às características de quem interage com ela, reforçando o potencial da tecnologia em análise de comportamento e personalização de respostas.

Para quem deseja aplicar os comandos, basta copiar um de cada vez na caixa de diálogo do ChatGPT. O sistema acessará apenas as conversas mantidas na mesma sessão ou salvas na conta, respeitando as políticas de uso divulgadas pela desenvolvedora.

Mesmo com respostas instigantes, especialistas recomendam cautela ao compartilhar dados sensíveis. A transparência sobre a forma como grandes modelos lidam com informações pessoais ainda está em evolução, e compreender esses limites é essencial para interações mais seguras.

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Crédito da imagem: Kelvin Leão (Olhar Digital)

Imagem: Kelvin Leão Olhar Digital