Charlie Sheen além da polêmica: oito filmes essenciais disponíveis nos serviços de streaming

Charlie Sheen além da polêmica: oito filmes essenciais disponíveis nos serviços de streaming

O nome de Charlie Sheen voltou ao centro das atenções em 2025, impulsionado pela minissérie documental da Netflix “AKA Charlie Sheen”, dedicada a revisitar os excessos e as controvérsias que marcaram a trajetória pessoal do ator. Esse movimento de redescoberta coloca em evidência não apenas o percurso conturbado do artista, mas também uma filmografia que vai além da sitcom “Dois Homens e Meio” e que atravessa diferentes gêneros, estilos e épocas. A seguir, estão destacados oito longas-metragens estrelados por Sheen que se encontram disponíveis em serviços de streaming e que ajudam a mapear a diversidade de sua carreira.

Índice

Wall Street – Poder e Cobiça (1987)

Dirigido por Oliver Stone, o drama mergulha no universo das finanças de Nova York e retrata a ambição que permeia o mercado de ações. Charlie Sheen interpreta Bud, um corretor iniciante disposto a atirar alto para atrair a atenção de um investidor lendário, porém manipulador, vivido por Michael Douglas. A relação entre os dois personagens leva Bud a atravessar a fronteira entre a ética profissional e as práticas ilícitas, evidenciando o custo humano de decisões pautadas apenas pelo lucro.

O enredo expõe, passo a passo, como o protagonista se aproxima do mentor, o que ele sacrifica ao longo desse caminho e por que a tentação de ganhos rápidos torna-se tão sedutora. A performance de Sheen sustenta o conflito de um homem dividido entre ascensão e consciência moral, enquanto Douglas rendeu-se ao Oscar de Melhor Ator pela mesma produção. Onde assistir: Disney+.

Platoon (1986)

Vencedor de quatro estatuetas do Oscar, incluindo a de Melhor Filme, “Platoon” marcou o primeiro grande papel de destaque de Charlie Sheen no cinema. Também sob a batuta de Oliver Stone, o longa ambienta-se na Guerra do Vietnã e acompanha Taylor, universitário que abandona os estudos para se alistar voluntariamente. O impacto da brutalidade do conflito obriga o personagem a reavaliar valores e convicções que, em teoria, pareciam inabaláveis.

O drama de guerra se sustenta na tensão interna da companhia retratada, na qual nomes como Tom Berenger e Willem Dafoe interpretam figuras que personificam diferentes visões sobre liderança e sobrevivência. Sheen, no centro da narrativa, funciona como elo entre esses extremos, servindo de ponto de observação para o espectador sobre como o confronto armado altera percepções individuais. Onde assistir: MUBI e MGM+ (via Apple TV Channel ou Amazon Channel).

Os Três Mosqueteiros (1993)

Inspirado no romance clássico de Alexandre Dumas, “Os Três Mosqueteiros” apresenta uma história de aventura que se apoia em um elenco de peso. Charlie Sheen vive Aramis, integrante do trio que ainda conta com Athos (Kiefer Sutherland) e Porthos (Oliver Platt). O novato D’Artagnan, interpretado por Chris O’Donnell, chega a Paris determinado a integrar a guarda real, mas depara com uma conspiração do Cardeal Richelieu, papel de Tim Curry, que dissolve oficialmente os mosqueteiros.

No entanto, a recusa de Aramis e dos demais em abandonar sua função desencadeia a ação que sustenta o roteiro: restaurar a honra da guarda e proteger o rei. A presença de Sheen confere ao personagem um perfil que equilibra devoção religiosa e habilidade com a espada, reforçando a versatilidade do ator em produções de época. Onde assistir: Disney+.

Comando Imbatível (1990)

No longa de ação e guerra “Comando Imbatível”, um grupo de Navy SEALs recebe a missão de resgatar a tripulação de um helicóptero capturada por terroristas no Mediterrâneo. Charlie Sheen interpreta Dale Hawkins, um dos soldados de elite que precisam, ao mesmo tempo, impedir que mísseis sejam desviados para mãos hostis. A narrativa enfatiza o ritmo acelerado de operações militares, adicionando tensão ao fato de que o fracasso significaria potencial desastre global.

O elenco conta ainda com Michael Biehn e Bill Paxton, compondo uma equipe que se divide em estratégias de infiltração, resgate e neutralização de ameaça. A atuação de Sheen destaca-se pelo retrato de um combatente que equilibra disciplina e iniciativa individual. Onde assistir: Amazon Prime Video, NetMovies (gratuito) e Looke.

Sob Pressão (1997)

O suspense “Sob Pressão” apresenta Charlie Sheen como um bombeiro condecorado cuja fachada heroica esconde um psicopata. Após ser abandonado pela esposa e pelo filho em razão de sua violência, o personagem direciona a frustração contra os vizinhos, convencido de que eles são culpados pelo colapso de sua vida familiar. O enredo acompanha a escalada do terror imposto por alguém que, em tese, deveria simbolizar proteção e segurança.

A dualidade entre reputação pública e perversidade privada guia a trama, explorando como a desconfiança se instala na vizinhança e como a autoridade profissional do protagonista dificulta a reação das vítimas. Onde assistir: Amazon Prime Video.

Loucos por Dinheiro (1998)

Entre o humor mórbido e a crítica social, “Loucos por Dinheiro” reúne Charlie Sheen, Marlon Brando, Thomas Haden Church, Mira Sorvino e Donald Sutherland. Na história, dois jovens — interpretados por Sheen e Church — acabam obrigados a se casar depois que as filhas de um carcereiro, vivido por Brando, simulam gravidez. A exigência sufocante leva a dupla a arquitetar um assalto a um trem carregado de dinheiro como forma de romper o ciclo de opressão.

A dinâmica entre preso e carcereiro atravessa a comédia, gerando situações que revelam o desespero dos protagonistas para escapar do controle imposto. O planejamento do roubo e o medo de represálias sustentam a tensão cômica da produção. Onde assistir: Amazon Prime Video, NetMovies (gratuito) e Looke.

Top Gang! Ases Muito Loucos (1991) e Top Gang 2! A Missão (1993)

Muito antes de brilhar nas sitcoms televisivas, Charlie Sheen já havia demonstrado timing cômico em “Top Gang” e na continuação “Top Gang 2”. Nos dois filmes, ele encarna o tenente Sean “Topper” Harley, figura central de paródias que satirizam produções emblemáticas como “Top Gun” e “Rambo: Programado para Matar”. Dirigidos por Jim Abrahams, os longas apostam em humor visual absurdo, piadas de referência direta a cenas icônicas do cinema de ação e personagens caricatos.

Ao longo das tramas, Sheen conduz situações que subvertem a lógica heroica tradicional, transformando sequências de combate e romance em gags que exploram o nonsense. A soma de citações e reviravoltas transformou as produções em exemplos de comédia de paródia na década de 1990. Onde assistir: Disney+.

Todo Mundo em Pânico 3 (2003)

Na terceira entrada da franquia de paródias “Todo Mundo em Pânico”, Charlie Sheen aparece como um pastor viúvo inspirado no personagem de Mel Gibson no filme “Sinais”, de 2002. O longa mescla, em tom debochado, referências a “O Chamado” e “8 Mile: Rua das Ilusões”, costurando eventos que vão de fitas amaldiçoadas a desafios musicais de rap, sempre sob a ótica da comédia escrachada.

A presença de nomes como Anna Faris, Regina Hall e Leslie Nielsen reforça o teor satírico, que coloca Sheen em situações que misturam religiosidade, aliens e cultura pop. O papel amplia o repertório cômico do ator, novamente evidenciando sua facilidade para se adaptar a diferentes estilos humorísticos. Onde assistir: Netflix, Mercado Play (gratuito), Telecine e Paramount+.

Do drama financeiro à comédia paródica, a seleção de títulos disponível nos streamings demonstra como Charlie Sheen navegou entre personagens ambiciosos, militares, aventureiros, anti-heróis e figuras caricatas. Cada filme ilustra uma faceta distinta de sua atuação, oferecendo ao público a oportunidade de revisitar ou descobrir trabalhos que se estendem muito além da imagem construída em torno de polêmicas pessoais.

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