Charlie Kirk é morto em tiroteio em universidade de Utah

Charlie Kirk é morto em tiroteio em universidade de Utah. O influente ativista conservador norte-americano, de 31 anos, levou um tiro fatal no pescoço enquanto respondia a perguntas de cerca de 3 mil pessoas, na tarde de 10 de setembro de 2025, no pátio aberto da Utah Valley University, em Orem.

O disparo único teria partido do telhado do Losee Center, prédio que domina a área do evento. Imagens mostram o momento em que Kirk cai na cadeira, enquanto a plateia entra em pânico e se dispersa. Socorrido por assessores, ele não resistiu aos ferimentos.

Charlie Kirk é morto em tiroteio em universidade de Utah

Dois dias depois, o presidente Donald Trump afirmou à Fox News que “um suspeito está sob custódia”, entregue pelo próprio pai, “um ministro”, segundo suas palavras. O homem teria 28 ou 29 anos. Até então, autoridades estaduais apenas descreviam o atirador como alguém “em idade universitária” que se misturou ao público.

A investigação é conduzida pelo FBI e pela polícia local. Os agentes divulgaram fotos de um “indivíduo de interesse” vestido de preto, com óculos escuros, tênis Converse e uma camisa longa estampada com a bandeira dos EUA e uma águia. Um rifle Mauser .30-06 foi encontrado embrulhado em uma toalha numa área arborizada próxima ao campus, junto a impressões de palma e antebraço.

Em coletiva, o governador de Utah, Spencer Cox, prometeu buscar a pena de morte, legal no estado. Ele destacou que o caso já gerou milhares de pistas, o maior volume desde o atentado à Maratona de Boston, em 2013. Mais de 200 testemunhas foram entrevistadas.

Kirk era cofundador da organização estudantil Turning Point USA e aliado frequente de Trump, participando de debates ao ar livre pelo país. Sua morte repercutiu em todo o espectro político: Trump ordenou bandeiras a meio-mastro; Joe Biden e Barack Obama repudiaram o ataque. Especialistas ouvidos pela Reuters alertam que o episódio pode agravar a crescente onda de violência política nos Estados Unidos.

O assassinato ocorre após uma série de atentados contra figuras públicas, incluindo tentativas contra o próprio Trump em 2024 e agressões a lideranças democratas. Analistas temem que o crime atue como novo ponto de ignição para extremismos.

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Crédito da imagem: Getty Images

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