Cessar-fogo em Gaza: Israel inicia negociações e ofensiva
Cessar-fogo em Gaza: Israel inicia negociações e ofensiva
Cessar-fogo em Gaza: Israel inicia negociações e ofensiva marca a nova diretriz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que ordenou a abertura de conversas para a libertação de todos os reféns e o fim da guerra sob condições “aceitáveis a Israel”.
Cessar-fogo em Gaza: Israel inicia negociações e ofensiva
Diante de pressão internacional e de críticas internas, Netanyahu afirmou, em vídeo gravado na quinta-feira (30), que os negociadores israelenses serão deslocados assim que o local das tratativas for definido. A decisão ocorre após Hamas aceitar, na segunda-feira, uma proposta mediada por Catar e Egito para um cessar-fogo de 60 dias que prevê a libertação de metade dos reféns ainda vivos.
Mesmo autorizando a nova rodada de diálogo, o gabinete de guerra aprovou simultaneamente um plano de “grande ofensiva” contra a Cidade de Gaza, no norte do enclave. Segundo o premiê, derrotar o Hamas e recuperar todos os sequestrados “caminham juntos”. Autoridades israelenses rejeitam qualquer pacto que libere apenas parte dos prisioneiros.
Em comunicado no sábado passado, o governo deixou claro que só aceitará um acordo se todos os reféns forem soltos de uma só vez. Entre as exigências para encerrar o conflito estão o desarmamento do Hamas, a desmilitarização da faixa e o controle israelense sobre suas fronteiras.
Enquanto isso, moradores relataram bombardeios intensos na região leste de Gaza City na quinta-feira. O Exército ordenou que a população – cerca de um milhão de pessoas – se prepare para evacuação rumo ao sul antes da incursão terrestre. O ministério da Saúde administrado pelo Hamas alertou que a retirada ameaça o já colapsado sistema hospitalar, posição apoiada pela ONU e por organizações humanitárias que dizem permanecer no local.
Desde o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e capturou 251, a ofensiva israelense deixou ao menos 62.192 mortos em Gaza, segundo o ministério local. Esses dados são citados pela ONU como a fonte mais confiável de vítimas.
Mais detalhes sobre as declarações de Netanyahu podem ser lidos na reportagem da agência Reuters, referência global em cobertura do conflito.
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Crédito da imagem: Reuters
Imagem: Internet
