Canadenses mortos no bonde de Lisboa: governo confirma. A confirmação oficial de Ottawa informa que dois cidadãos do Canadá estão entre as 16 vítimas fatais no descarrilamento do histórico bonde Elevador da Glória, ocorrido na noite de 3 de setembro, em Lisboa.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Canadá, equipes consulares já prestam assistência às famílias das vítimas e mantêm contato com as autoridades portuguesas. Devido a questões de privacidade, detalhes adicionais não foram divulgados.
Canadenses mortos no bonde de Lisboa: governo confirma
Os canadenses identificados são Blandine Daux e André Bergeron, profissionais ligados ao Centre de conservation du Québec (CCQ). Em nota, o Ministério da Cultura de Québec lamentou “a perda irreparável” de dois “membros estimados” da comunidade de conservação: Bergeron, pioneiro do CCQ, dedicou mais de 40 anos à restauração antes de se aposentar em 2022; Daux integrava a equipe desde 2001.
Vítimas de diversas nacionalidades
Além dos dois canadenses, a polícia portuguesa informou que entre os mortos estão cinco portugueses, três britânicos, dois sul-coreanos, um norte-americano, um francês, um suíço e um ucraniano. Outras 21 pessoas ficaram feridas.
Investigação em andamento
O Gabinete para Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários de Portugal concluiu a análise dos destroços e prometeu divulgar um relatório técnico preliminar ainda nesta sexta-feira. Detalhes sobre possíveis falhas mecânicas ou humanas não foram antecipados.
Repercussão internacional
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, expressou solidariedade às vítimas e elogiou o trabalho das equipes de resgate. Portugal decretou luto nacional na quinta-feira, classificando o acidente como o pior da capital em décadas. Já o governo francês confirmou que uma cidadã franco-canadense está entre os mortos, informação repercutida pela BBC.
Turistas costumam lotar o Elevador da Glória para subir a íngreme colina que liga a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto, trecho famoso pelas vistas panorâmicas de Lisboa. O veículo amarelo-e-branco é tombado como monumento nacional.
O caso segue sob investigação, e novas atualizações são aguardadas pelas autoridades canadenses e portuguesas.
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