Botão de contestar Pix facilita devolução de golpes

Botão de contestar Pix passa a integrar os aplicativos bancários a partir desta quarta-feira (1º), permitindo que vítimas de golpes peçam a devolução do dinheiro sem ligar para a central de atendimento.
O recurso, anunciado pelo Banco Central do Brasil (BC), aciona automaticamente o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e bloqueia o valor na conta recebedora até que a instituição conclua a análise do caso.
Botão de contestar Pix facilita devolução de golpes
Segundo o BC, a funcionalidade aparecerá como um atalho, botão ou opção de menu nos apps que oferecem o Pix. Caso ainda não esteja visível, é recomendável atualizar o aplicativo ou consultar o banco sobre a disponibilidade.
Como funciona o MED pelo novo botão
• No extrato ou na área do Pix, toque em “Contestar esta transação” (ou nomenclatura similar).
• Informe o motivo da suspeita; o banco enviará o pedido às instituições envolvidas.
• O saldo é congelado na conta de destino enquanto a análise ocorre, prazo que pode chegar a sete dias.
• A solicitação de devolução deve ser feita em até 11 dias para fraudes e 24 horas para falhas operacionais em Pix Automático.
Caso prefira, o usuário ainda pode recorrer a chat ou telefone, mas o regulador destaca que a rapidez aumenta “as chances de recuperar o dinheiro”. Documentos, capturas de tela e boletim de ocorrência podem ser anexados após a abertura do MED para fortalecer a contestação.
Limites e exceções
O botão de contestação não cobre desacordos comerciais, arrependimento de compra ou erros de digitação que envolvam terceiros de boa-fé. Nesses casos, a devolução continua dependendo do recebedor.
Mais detalhes sobre o MED podem ser consultados diretamente no site oficial do Banco Central, que também trabalha em outras frentes de segurança, como o Pix parcelado, adiado para permitir ajustes adicionais.
No cenário de cibersegurança, a iniciativa surge após grandes fraudes que afetaram empresas de processamento de pagamentos, pressionando o mercado por soluções mais ágeis e eficazes.
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Crédito da imagem: Banco Central do Brasil
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