Asteroides Bennu e Ryugu podem ter origem em Polana

Asteroides Bennu e Ryugu podem ter origem em Polana

Asteroides Bennu e Ryugu podem ter origem em Polana

Asteroides Bennu e Ryugu podem ter origem em Polana. Dados recém-analisados pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) revelam forte semelhança espectral entre o asteroide 142 Polana e as amostras coletadas em Bennu e Ryugu, indicando que os três podem ter sido parte de um mesmo corpo celeste que se fragmentou há bilhões de anos.

Asteroides Bennu e Ryugu podem ter origem em Polana

O estudo, divulgado no periódico The Planetary Science Journal, comparou a assinatura química de 142 Polana, localizado no cinturão principal entre Marte e Júpiter, aos materiais trazidos à Terra pelas sondas OSIRIS-REx (Bennu) e Hayabusa2 (Ryugu). Segundo a autora principal, Anicia Arredondo, do Southwest Research Institute (SwRI), “as similaridades são grandes o bastante para sustentar uma origem comum”.

Com cerca de 500 metros de diâmetro, Bennu recebeu a visita da OSIRIS-REx em 2022; suas amostras aterrissaram em setembro de 2023. Ryugu, de aproximadamente 900 metros, foi estudado pela sonda japonesa Hayabusa2, que entregou material em dezembro de 2020. Ambos têm formato de pião e são classificados como asteroides potencialmente perigosos (PHAs). A NASA calcula para Bennu uma chance mínima de impacto em 2182, enquanto Ryugu não apresenta risco conhecido nos próximos cem anos.

A hipótese de uma “família Polana” não é nova, mas os dados do JWST fornecem o indício mais direto até agora. Polana, com mais de 55 km, seria o maior fragmento remanescente de um objeto primitivo que se desfez durante as primeiras colisões do Sistema Solar. Segundo Tracy Becker, coautora do trabalho, pequenas diferenças na superfície dos três corpos podem ser explicadas pela maior exposição de Bennu e Ryugu à radiação solar, enquanto Polana, mais distante, foi moldado por micrometeoroides.

Especialistas ressaltam que, embora a evidência espectral seja robusta, outras medições serão necessárias para confirmar definitivamente o parentesco. Missões futuras podem comparar isotopias internas, reduzindo incertezas sobre a história desses detritos espaciais. A pesquisa contribui para entender a formação de famílias de asteroides e fornece pistas valiosas sobre a evolução do material que originou planetas e luas. Informações adicionais sobre as missões podem ser consultadas no site da NASA.

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Crédito da imagem: NASA

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Imagem: NASA

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