Árvore Genealógica dos Targaryen: da Valíria Antiga ao último herdeiro em Westeros

Árvore Genealógica dos Targaryen: da Valíria Antiga ao último herdeiro em Westeros
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Origem valiriana e o exílio estratégico

A Casa Targaryen surge entre quarenta linhagens que compunham o Feudo Franco de Valíria, potência do continente de Essos reconhecida pelo domínio sobre dragões. Embora não fosse a família mais influente, os Targaryen sobreviveram graças às visões proféticas de Daenys, filha de Aenar. Alertado por ela, Aenar deixou Valíria antes da catástrofe conhecida como a Perdição. A família partiu com aliados das Casas Velaryon e Celtigar, além de três dragões — Balerion, Vhagar e Meraxes — estabelecendo-se na ilha de Pedra do Dragão, já em território de Westeros.

Quando a Perdição finalmente devastou Valíria, a maioria das casas valirianas foi extinta, restando apenas três, entre elas os Targaryen, que também ficaram como os últimos cavaleiros de dragões vivos. Esse evento isolou a linhagem prateada e preparou o cenário para sua futura expansão.

Aegon I e a unificação dos Sete Reinos

Balerion tornou-se a montaria de Aegon Targaryen, que, anos depois, selou acordos com as Cidades Livres mais poderosas de Essos antes de voltar sua atenção para Westeros. Com as irmãs-esposas Rhaenys (sobre Meraxes) e Visenya (sobre Vhagar), iniciou-se a Conquista de Aegon.

Ao longo de dois anos, os exércitos de Aegon subjugaram Terras da Tempestade, Terras Ocidentais e Norte. O rei Torrhen Stark rendeu-se para evitar batalha aberta. As exceções ficaram com Dorne e Ilhas de Ferro. No ponto de desembarque de Aegon nasceu Porto Real, futura capital, e as espadas dos inimigos derrotados fundiram-se no Trono de Ferro, símbolo que marcaria a autoridade dos reis Targaryen nos séculos seguintes.

Primeira sucessão: Aenys I e Maegor I

Aegon deixou dois filhos: Aenys e Maegor. O primogênito, Aenys I, enfrentou rebeliões da Fé dos Sete que condenava o incesto e a poligamia praticados pela dinastia. Maegor, impedido de casar com a sobrinha Rhaena, uniu-se a Ceryse Hightower, mas não gerou herdeiros.

Após a morte de Aenys, Maegor — apelidado de “o Cruel” — tomou o trono, reprimiu a Fé Militante e executou o herdeiro de seu meio-irmão. A ausência de filhos levou-o a contrair sucessivos matrimônios. Seu corpo foi encontrado no Trono de Ferro com os pulsos cortados, circunstância jamais esclarecida, permitindo que o sobrinho Jaehaerys assumisse.

Jaehaerys I: meio século de estabilidade

Jaehaerys I iniciou reinado de 55 anos auxiliado pela mãe, Alyssa Velaryon, como rainha regente durante sua menoridade. Governou conciliando rivais de Maegor, exigindo reféns familiares como garantia de lealdade. Casou-se com a irmã Alysanne, escapando de um arranjo que poderia reacender conflito religioso.

A prosperidade incluiu treze filhos, expansão de estradas e pacificação definitiva com a Fé dos Sete. Contudo, a morte dos dois filhos mais velhos criou incerteza quanto à sucessão, problema resolvido com o Grande Conselho de 101 d.C. (Depois da Conquista).

O Grande Conselho e a escolha por Viserys I

Reunidos em Harrenhal, senhores dos Sete Reinos decidiram entre Laenor Velaryon, filho da princesa Rhaenys, e Viserys, filho de Baelon. O consenso favoreceu Viserys I, introduzido em House of the Dragon como monarca afável, mas marcado por tragédias familiares.

Viserys teve a filha Rhaenyra com Aemma Arryn e, após a morte de Aemma, casou-se com Alicent Hightower, gerando o primogênito homem Aegon. O avanço de sua enfermidade dividiu a corte em dois blocos: “pretos”, partidários de Rhaenyra, e “verdes”, alinhados a Alicent.

A Dança dos Dragões: guerra civil fratricida

Com a morte do rei, Alicent coroou Aegon II em Porto Real. Rhaenyra, em Pedra do Dragão, declarou-se rainha com apoio do tio-marido Daemon. A escalada culminou quando Aemond, irmão de Aegon II, matou o príncipe Lucerys; Daemon contratou assassinos para eliminar um filho de Alicent.

O conflito, conhecido como Dança dos Dragões, consumiu pessoas e criaturas emblemáticas. Morreram Rhaenyra, Daemon e vários dragões. Aegon II ficou permanentemente ferido na Batalha de Pouso de Rook. A devastação encerrou-se com a ascensão de Aegon III, filho de Rhaenyra, mas o poder militar da casa diminuíra devido à quase extinção dos dragões.

Pós-Dança: Aegon III, Daeron I, Baelor I e Viserys II

Aegon III enfrentou reconstrução do reino, depressão e desaparecimento definitivo dos dragões. Seus sucessores diretos mantiveram a dinastia: Daeron I tentou reconquistar Dorne e morreu; Baelor I integrou Dorne pacificamente; Viserys II governou com êxito até morte prematura. À frente viria um soberano controvertido.

Aegon IV e as rebeliões Blackfyre

Aegon IV, “o Indigno”, casado com Naerys, colecionou amantes e bastardos. No leito de morte, legitimou todos os filhos ilegítimos, gesto que gerou as Rebeliões Blackfyre, série de levantes que ocupou gerações posteriores.

O trono passou depois a Aegon V, conhecido em juventude como “Egg”. Ele rejeitou o costume de casamentos consanguíneos, uniu-se a Betha Blackwood e governou até a Tragédia de Solarestival: tentativa mal-sucedida de trazer dragões de volta que resultou em incêndio fatal, também ceifando a vida de Sor Duncan, o Alto.

O Rei Louco e a Rebelião de Robert

Jaehaerys II reinou por apenas três anos antes de Aerys II, o Rei Louco, assumir. Com a irmã-esposa Rhaella, Aerys teve Rhaegar, Viserys e Daenerys. O reino manteve-se coeso sob a administração do Mão do Rei, Tywin Lannister, enquanto Aerys mergulhava em paranoia.

O sequestro de Lyanna Stark por Rhaegar desencadeou a Rebelião de Robert Baratheon. Durante o Saque de Porto Real, Jaime Lannister matou Aerys, e os filhos de Rhaegar com Elia Martell foram assassinados por Gregor Clegane. Robert derrotou Rhaegar no Tridente e tomou o Trono de Ferro, encerrando oficialmente o domínio Targaryen.

A linhagem oculta de Jon Snow

Décadas mais tarde, investigações de Brandon Stark e Samwell Tarly revelaram que Rhaegar e Lyanna haviam se casado em segredo. O filho deles, nomeado Aegon ao nascer, foi entregue a Eddard Stark, que o apresentou como bastardo Jon Snow para protegê-lo da ira de Robert. Assim, a linha sanguínea sobreviveu sem anúncio oficial.

Daenerys: exílio, dragões renascidos e campanha em Essos

Quando Porto Real caiu, Rhaella morreu em Pedra do Dragão ao dar à luz Daenerys durante tempestade, motivo do epíteto “Nascida da Tormenta”. Levada com o irmão Viserys para Braavos, a menina peregrinou por cidades livres até Pentos, sob tutela de Illyrio Mopatys.

Viserys vendeu a irmã ao khal Drogo, buscando apoio dothraki para reconquistar Westeros. No casamento, Daenerys recebeu três ovos de dragão. Com a morte de Viserys, executado por Drogo, e o falecimento do khal, Daenerys entrou na pira funerária, de onde saiu ilesa com os ovos chocados. Tornou-se “Mãe dos Dragões” e iniciou campanha de libertação de escravos que a levou à cidade de Meereen.

O enigma de Young Griff nos livros

Nos romances, Tyrion Lannister encontra um jovem chamado Young Griff a caminho de Volantis. Ele se apresenta como Aegon, suposto filho de Rhaegar que Varys teria salvo na queda de Porto Real. O plano declarado é unir-se a Daenerys e iniciar conquista em Westeros. A identidade permanece em aberto até a publicação dos próximos livros.

Desfecho em Game of Thrones

Na série televisiva, Daenerys atravessa o mar, ocupa Pedra do Dragão e declara guerra à rainha Cersei Lannister. Perdas consecutivas — aliados de Ilhas de Ferro, Dorne e dois dragões — agravam sua postura. Quando Jon Snow descobre sua verdadeira ascendência, o vínculo entre ambos deteriora-se. Após incendiar Porto Real, Daenerys é morta por Jon. Condenado por regicídio, ele retorna à Patrulha da Noite. Sem herdeiros reconhecidos, a linhagem Targaryen encerra-se, ao menos até provas em contrário surgirem.

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