Apple enfrenta processo por discriminação religiosa nos EUA

Apple enfrenta processo por discriminação religiosa nos EUA

Apple enfrenta processo por discriminação religiosa depois que a Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC) a acusou de negar acomodação ao Shabat judaico e demitir um funcionário em retaliação.

O processo foi protocolado na Corte Distrital do Leste da Virgínia e envolve Tyler Steele, vendedor que atuou por 16 anos na Apple Store de Reston, também na Virgínia. Segundo a ação, Steele concluiu sua conversão ao judaísmo em 2023 e solicitou folgas fixas às sextas e aos sábados para cumprir o Shabat, pedido inicialmente aceito pelo gerente anterior.

Apple enfrenta processo por discriminação religiosa nos EUA

A EEOC relata que o novo gestor da loja rejeitou a escala diferenciada, alegando restrições internas. Com isso, Steele teria sido pressionado a escolher entre trabalhar em dias sagrados ou arriscar o emprego, o que, de acordo com o órgão, viola o Título VII da Lei dos Direitos Civis de 1964. O processo detalha ainda advertências por “problemas de apresentação pessoal” recebidas após o pedido de acomodação, embora o funcionário afirme ter ajustado seu comportamento e até pedido ajuda de colegas para evitar falhas.

Em janeiro de 2024, após insistir que não trabalharia em uma sexta-feira por motivos religiosos, Steele foi demitido. Para a EEOC, a dispensa configura retaliação direta por suas reclamações. A ação requer indenização financeira, reintegração do empregado e medidas corretivas, como treinamentos sobre diversidade e políticas claras de acomodação religiosa.

Caso semelhante já ocorreu na Apple: em 2022, uma ex-advogada de patentes alegou assédio e preconceito, enquanto, em 2021, o movimento #AppleToo reuniu denúncias de racismo e sexismo na companhia. Especialistas apontam que empresas que descumprem as diretrizes do órgão enfrentam penalidades severas; detalhes estão disponíveis no site oficial da EEOC.

O tribunal ainda analisará as alegações, e não há prazo definido para a sentença. Até o momento, a Apple não se pronunciou publicamente sobre o conteúdo do processo.

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Crédito da imagem: Shutterstock

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