Alucinação: o que é, tipos, causas e possíveis tratamentos

Alucinação é a percepção vívida de imagens, sons, cheiros, sabores ou sensações táteis inexistentes no ambiente, mas produzidas pelo cérebro. O fenômeno pode surgir isoladamente ou combinar mais de um sentido, exigindo investigação médica para identificar a origem.

Especialistas explicam que o sintoma aparece em quadros variados, indo de transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia, a doenças neurológicas, efeitos colaterais de medicamentos, consumo de substâncias ou privação extrema de sono.

Alucinação: o que é, tipos, causas e possíveis tratamentos

Principais tipos de alucinação

• Visuais – visão de pessoas, objetos, luzes ou vultos que não estão presentes.
• Auditivas – sons, zumbidos ou vozes que conversam ou ordenam ações; comuns em até 90% dos pacientes com esquizofrenia.
• Olfativas – cheiros fortes, agradáveis ou desagradáveis, sem fonte real.
• Gustativas – gostos metálicos ou estranhos percebidos sem alimento.
• Táteis – sensação de toque, formigamento ou movimento interno no corpo.

Causas mais frequentes

Transtornos mentais (esquizofrenia, demência, delírio), uso de álcool ou drogas psicoativas, doenças como epilepsia, tumores cerebrais e falência hepática podem deflagrar o sintoma. A MSD Manual cita o desequilíbrio do neurotransmissor dopamina como fator central na esquizofrenia.

Quando buscar ajuda

Ao suspeitar que a percepção não corresponde à realidade, o recomendado é procurar um médico. Conforme ressalta a National Library of Medicine, a alucinação é um sinal clínico, não uma doença, exigindo exames físicos, laboratoriais e de imagem para direcionar o tratamento.

Opções de tratamento

A abordagem depende da causa identificada. Podem ser prescritos antipsicóticos, estabilizadores de humor ou medicamentos para abstinência alcoólica. Mudanças no estilo de vida, como regular o sono e evitar substâncias psicoativas, reforçam o controle dos episódios. A Terapia Cognitivo-Comportamental auxilia na compreensão das experiências e na redução da ansiedade associada.

O prognóstico varia: ajustes de hábitos resolvem casos ligados a privação de sono ou drogas, enquanto transtornos crônicos exigem adesão contínua ao tratamento para garantir qualidade de vida.

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Crédito da imagem: ra2 studio/Shutterstock