Ações da Apple avançam mais de 3% após vendas do iPhone 17 superarem o iPhone 16 nos primeiros 10 dias

As ações da Apple registraram valorização superior a 3% nesta segunda-feira (20) depois que uma pesquisa da Counterpoint revelou que as vendas do iPhone 17 ultrapassaram em 14% o desempenho obtido pelo iPhone 16 nos primeiros dez dias de comercialização nos Estados Unidos e na China.
- Reação imediata do mercado financeiro
- Dados principais do estudo da Counterpoint
- Contexto do lançamento da família iPhone 17
- Detalhes do iPhone 17 (modelo básico)
- iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max: foco em performance e fotografia avançada
- iPhone 17 Air: design mais fino e novos materiais
- Indicadores de demanda acima do esperado
- Possíveis repercussões para o próximo balanço
- Resumo dos pontos-chave apurados
Reação imediata do mercado financeiro
O levantamento divulgado pela consultoria especializada em dispositivos móveis foi suficiente para deflagrar um movimento de otimismo na bolsa. Investidores interpretaram os números como sinal de recuperação de demanda, impulsionando a cotação dos papéis da empresa de tecnologia a um patamar mais elevado ao longo do pregão.
Além da alta intradiária superior a 3%, a expectativa positiva foi reforçada pela avaliação da casa de análise Loop Capital. A instituição revisou o preço-alvo das ações da fabricante de US$ 226 para US$ 315, indicando potencial de valorização adicional caso o ritmo de vendas se mantenha acima das projeções anteriores.
Dados principais do estudo da Counterpoint
O relatório que motivou a reação do mercado concentrou-se no desempenho comercial da 17.ª geração do iPhone durante os dez primeiros dias pós-lançamento.
Principais resultados:
• Vendas totais 14% maiores em comparação com o mesmo intervalo de tempo do iPhone 16.
• Crescimento de 31% na procura pelo modelo básico da nova linha.
• Números consolidados exclusivamente nos dois mercados de maior relevância para a empresa: Estados Unidos e China.
Os analistas atribuem parte desse avanço ao melhor custo-benefício do iPhone 17 em relação ao antecessor, percepção que teria incentivado consumidores a anteciparem a compra.
Contexto do lançamento da família iPhone 17
Anunciada em setembro, a nova geração chegou ao mercado em quatro versões distintas:
• iPhone 17 (modelo básico)
• iPhone 17 Air
• iPhone 17 Pro
• iPhone 17 Pro Max
Cada variante apresenta particularidades de design, recursos de câmera e especificações de desempenho, elementos que servem para cobrir faixas de preço diversas e atrair públicos com diferentes necessidades.
Detalhes do iPhone 17 (modelo básico)
O dispositivo de entrada da linha exibe tela Super Retina XDR de 6,3 polegadas, brilho máximo de 3.000 nits e taxa de atualização de até 120 Hz por meio da tecnologia ProMotion. A proteção frontal emprega o Ceramic Shield 2, material anunciado como três vezes mais resistente a riscos que a geração anterior, além de reduzir reflexos em ambientes externos.
No conjunto óptico traseiro, o aparelho oferece três câmeras de 48 MP (principal, ultra-angular e teleobjetiva 2x). A parte frontal inaugura a câmera Center Stage com sensor quadrado de 18 MP, capaz de manter o enquadramento automático em ligações de vídeo e possibilitar selfies tanto na orientação vertical quanto horizontal sem girar o dispositivo.
O smartphone filma em 4K Dolby Vision a 60 fps e inclui recursos como Cinematic Mode, Action Mode e captura de fotos e vídeos espaciais voltados para o Vision Pro. As opções de armazenamento partem de 256 GB, e o preço inicial no mercado brasileiro é de R$ 7.999, podendo chegar a R$ 9.499 na configuração com 512 GB.
iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max: foco em performance e fotografia avançada
As duas variantes topo de linha compartilham estrutura em alumínio série 7000 com câmaras de vapor internas para dissipação de calor. O novo formato, descrito como camera plateau, cria espaço adicional para componentes e bateria, resultando em maior autonomia.
Ambos os modelos trazem o chip A19 Pro, que, segundo a fabricante, entrega até 40% mais desempenho sustentado em comparação com o A18. A GPU composta por seis núcleos adiciona suporte a ray tracing e aceleração de modelos de inteligência artificial.
No sistema de câmeras, o conjunto de 48 MP (principal, ultra-angular e telefoto) equivale a oito distâncias focais. O Pro Max alcança zoom óptico de até 8x em 200 mm. Modos de vídeo incluem ProRes RAW, Log 2 e suporte a genlock.
Disponíveis em 6,3 e 6,9 polegadas, ambos adotam painel Super Retina XDR de 3.000 nits, ProMotion e funcionalidade Always-On. Os acabamentos possíveis são azul-intenso, laranja-cósmico e prateado.
O iPhone 17 Pro tem preço inicial de R$ 11.499, chegando a R$ 14.499 na variante de 1 TB. Já o iPhone 17 Pro Max começa em R$ 12.499 e alcança R$ 18.499 com 2 TB de armazenamento interno.
iPhone 17 Air: design mais fino e novos materiais
A grande novidade da atual geração é o iPhone Air, descrito como o smartphone mais delgado da história da empresa. O corpo utiliza titânio de grau cinco com acabamento espelhado e arquitetura interna redesenhada para acomodar uma bateria de capacidade ampliada.
A parte traseira passa a contar com Ceramic Shield, enquanto a frontal atualiza para o Ceramic Shield 2, fornecendo três vezes mais resistência a riscos e quatro vezes mais resistência a trincas.
O modelo apresenta tela Super Retina XDR de 6,5 polegadas com taxa de atualização adaptativa de até 120 Hz e recurso Always-On que cai para 1 Hz quando necessário, economizando energia. O brilho máximo também chega a 3.000 nits, com contraste duas vezes superior ao do iPhone 16.
O sistema óptico traseiro, chamado de Fusion, é composto por duas câmeras de 48 MP com sensor quad-pixel de 2,0 µm. Já a câmera frontal de 18 MP estreia o recurso Center Stage em fotografias, ampliando o campo de visão sem comprometer a qualidade.
Indicadores de demanda acima do esperado
Embora os números da Counterpoint se limitem aos dez primeiros dias, o crescimento percentual sugere que a estratégia de diversificar opções — do mais fino iPhone Air aos modelos Pro com especificações robustas — ajudou a capturar públicos distintos. A procura 31% maior pelo modelo básico reforça o argumento de que o pacote de especificações aliado ao valor cobrado gerou percepção de vantagem ao consumidor.
Para a Loop Capital, esses primeiros sinais já justificam prever desempenho financeiro superior ao estimado anteriormente. A elevação do preço-alvo para US$ 315 reflete a confiança de que a geração atual pode reverter possíveis quedas de receita vistas em ciclos passados.
Possíveis repercussões para o próximo balanço
Ainda não há divulgação dos resultados trimestrais que contemplem por inteiro as vendas do iPhone 17, mas a recepção inicial tende a influenciar métricas de receita, margem bruta e participação de mercado. Com os Estados Unidos e a China representando grande parte do faturamento desses dispositivos, a melhoria registrada nesses dois territórios é observada com atenção por investidores.
Mesmo sem projeções oficiais adicionais, a valorização das ações indica que o mercado passou a precificar cenários mais positivos. A continuidade desse ritmo de comercialização será acompanhada de perto à medida que a oferta se expanda para outros países e conforme os consumidores façam migrações de modelos anteriores.
Resumo dos pontos-chave apurados
• Ações da Apple subiram mais de 3% após divulgação de pesquisa sobre vendas do iPhone 17.
• Estudo da Counterpoint apontou vendas 14% maiores que as do iPhone 16 nos dez primeiros dias nos EUA e China.
• Procura pelo modelo básico cresceu 31%, atribuída ao melhor custo-benefício.
• Loop Capital elevou o preço-alvo do papel de US$ 226 para US$ 315.
• Linha iPhone 17 inclui quatro versões: básico, Air, Pro e Pro Max, lançadas em setembro.
• Entre os destaques técnicos estão telas Super Retina XDR de 3.000 nits, Ceramic Shield 2, chip A19 Pro e novos sistemas de câmera.
Com os dados iniciais superando expectativas e impulsionando a capitalização de mercado da empresa, o desempenho da nova família de smartphones permanecerá sob escrutínio até a divulgação oficial do próximo relatório financeiro.
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