Softwares crackeados: 5 riscos graves para seu PC

Softwares crackeados oferecem a falsa sensação de economia, mas expõem usuários a ameaças que vão de infecções por ransomware a multas pesadas.
Ao instalar um programa pirateado, o usuário burla os mecanismos de licença e, sem perceber, abre portas para cibercriminosos infiltrarem malwares, roubarem dados confidenciais e comprometerem todo o sistema operacional.
Softwares crackeados: 5 riscos graves para seu PC
Confira, a seguir, os cinco perigos mais comuns associados a essa prática:
1. Infecção por ransomware e outros malwares
Sites que distribuem cracks costumam anexar vírus, trojans e, principalmente, ransomwares. Uma vez ativo, o código malicioso criptografa arquivos pessoais e exige pagamento em dólar para liberá-los, sem garantia de recuperação.
2. Roubo de senhas e dados financeiros
Keyloggers escondidos no software pirateado registram tudo que é digitado, capturando logins de e-mail, redes sociais e informações bancárias. Com isso, criminosos podem esvaziar contas, clonar cartões e praticar fraudes de identidade.
3. Instabilidade do sistema e perda de arquivos
Cracks alteram arquivos críticos do programa e do próprio Windows ou macOS. O resultado pode ser lentidão, travamentos constantes e até a temida tela azul da morte, exigindo reinstalação completa do sistema e ocasionando perda de dados sem backup.
4. Ausência de atualizações e suporte oficial
Versões modificadas não acessam servidores legítimos, ficando sem correções de segurança. Vulnerabilidades conhecidas permanecem abertas, e o suporte técnico se recusa a atender quem não possui licença válida.
5. Consequências legais e éticas
No Brasil, o uso de software pirata viola a Lei nº 9.609/98 e a Lei nº 9.610/98, sujeitando empresas e indivíduos a processos cíveis e penais. Além do risco financeiro, a pirataria desvaloriza o trabalho dos desenvolvedores e afeta a inovação.
De acordo com pesquisa da Kaspersky, 41% dos ataques de malware investigados tiveram origem em downloads de programas crackeados, reforçando os perigos listados acima.
Para evitar essas ameaças, a recomendação é investir em licenças originais, aproveitar períodos de teste ou optar por alternativas open source gratuitas. A segurança digital deve ser vista como investimento, não como gasto.
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Crédito da imagem: RVillalon / Shutterstock.com
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