Foguete nuclear promete reduzir viagem a Marte para 14 meses

Foguete nuclear promete reduzir viagem a Marte para 14 meses

Foguete nuclear promete reduzir viagem a Marte para 14 meses — Pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, avançam no desenvolvimento do Centrifugal Nuclear Thermal Rocket (CNTR), motor que utiliza urânio líquido para aquecer o propelente e gerar impulso com eficiência inédita. A proposta pode encurtar missões tripuladas ao Planeta Vermelho, diminuindo a exposição dos astronautas à radiação e aos efeitos da microgravidade.

O conceito inverte a lógica dos motores químicos tradicionais. Em vez de queimar enormes quantidades de combustível para obter pouco impulso, o CNTR gira um cilindro repleto de urânio líquido. O calor liberado pela reação nuclear aquece o gás propelente, entregando desempenho até quatro vezes superior ao de foguetes convencionais e dobrando a eficiência dos projetos nucleares anteriores.

Foguete nuclear promete reduzir viagem a Marte para 14 meses

Com esse ganho, uma viagem de ida e volta a Marte, hoje estimada em até três anos, poderia ser concluída em aproximadamente 14 meses. Somente a ida cairia para cerca de seis meses, prazo que torna a logística de suprimentos mais simples e, sobretudo, diminui riscos médicos à tripulação.

Além das missões marcianas, a propulsão nuclear ampliaria o alcance de sondas não tripuladas e poderia tornar factível a exploração humana de luas de Júpiter ou Saturno. A flexibilidade de empregar diferentes gases como propelente — incluindo recursos extraídos de asteroides — desponta como caminho para viagens interestelares mais sustentáveis.

Embora promissor, o CNTR ainda enfrenta barreiras técnicas: garantir estabilidade do urânio líquido durante todo o ciclo de funcionamento, minimizar perdas de material radioativo e criar protocolos de segurança robustos para eventuais falhas. Segundo a equipe de Ohio, apoiada pela NASA, o design de referência deve ficar pronto em até cinco anos, seguido de testes extremos de laboratório.

Se confirmada a viabilidade, o impacto na exploração do Sistema Solar pode ser profundo. Motores mais potentes permitem cargas maiores, rotas mais rápidas e custos operacionais menores, cenário que pode iniciar uma nova fase da corrida espacial. Detalhes do projeto foram publicados na revista Acta Astronautica, e especialistas independentes, como os consultados pelo portal Space.com, consideram o cronograma ousado, porém tecnicamente plausível.

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Crédito da imagem: Pedro Spadoni via ChatGPT/Olhar Digital

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