Visita de Trump ao Reino Unido reforça autonomia de Starmer

Visita de Trump ao Reino Unido reforça autonomia de Starmer

Visita de Trump ao Reino Unido reforça autonomia de Starmer marca um novo capítulo na relação Londres-Washington, ao evidenciar que o primeiro-ministro britânico conquistou espaço para divergir do presidente dos EUA sem provocar atritos comerciais ou diplomáticos.

A passagem de Donald Trump por terras britânicas teve dois momentos distintos: o fascínio pela realeza, coroado com um banquete para 160 convidados no Salão de São Jorge, no Castelo de Windsor, e as conversas políticas em Chequers, residência de campo de Keir Starmer, onde questões espinhosas como Gaza e Ucrânia foram abordadas.

Visita de Trump ao Reino Unido reforça autonomia de Starmer

Segundo a chefe de gabinete de Trump, Susie Wiles, o ponto alto foi mesmo a noite ao lado do rei e da rainha, superando a recepção com direito a exibição aérea dos Red Devils, que tremularam enormes bandeiras britânicas e norte-americanas sobre o campo de Buckinghamshire.

Apesar do clima cordial, divergências ficaram claras. Quando questionados sobre o plano britânico de reconhecer o Estado palestino, Trump discordou, mas reagiu com um sorriso e um tapinha nas costas de Starmer, que aproveitou para condenar o Hamas. Outra potencial área de tensão, a demissão do embaixador Peter Mandelson por ligação com Jeffrey Epstein, gerou resposta lacônica do presidente, que prontamente passou a palavra ao anfitrião.

Especialistas lembram que, historicamente, presidentes dos EUA podem retaliar parceiros descontentes com tarifas elevadas. Desta vez, contudo, a diplomacia cuidadosa de Starmer, combinada ao tom menos combativo adotado por Trump fora de Washington, indica que o Reino Unido conseguiu evitar esse risco.

Mesmo com o sucesso cerimonial, Wiles admitiu, dentro de Chequers, que a noite de gala não alterará posições americanas em comércio ou geopolítica. Para Londres, o ganho real foi simbólico: a liberdade de discordar publicamente sem sofrer sanções ou viradas de humor que já atingiram outros aliados.

No relato da BBC, analistas avaliam que esse “direito a divergir” pode ser decisivo em debates futuros sobre a guerra na Ucrânia ou eventuais ajustes de tarifas sobre aço e alumínio britânicos.

Com pompa milimétrica e diplomacia afiada, Starmer jogou seu “trunfo” — literalmente — e saiu com mais margem de manobra. Se a proximidade entre os dois líderes não garante mudanças de política, ao menos afasta a perspectiva de confronto imediato.

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Crédito da imagem: EPA

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